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Hedge e investimento no exterior

A valorização da ordem de 36% do dólar em relação à moeda brasileira neste ano tem desafiado a gestão do patrimônio de investidores brasileiros. Com o mercado brasileiro sofrendo os efeitos da pandemia do coronavírus

Não à toa, o Brasil conta cada vez mais com fundos de investimento com alocação no mercado externo, expostos à variação de ativos estrangeiros de renda fixa e variável.

Como surgiu o hedge?

O hedge como estratégia de proteção surgiu no século XIX no mercado de commodities agrícolas.

Produtores rurais de Chicago (EUA) adotaram a prática para evitar quedas acentuadas no preço da produção durante a safra, período de grande oferta.

Para garantir o lucro do negócio, os produtores negociavam antecipadamente com os compradores o preço da commodity para entrega em data futura.

Assim, uma eventual queda de preços devido ao excesso de oferta não impactaria o faturamento do produtor que travou seu preço com antecedência.

No mercado financeiro, as ferramentas de hedge foram aperfeiçoadas e deram origem a diversos tipos de derivativos, como as opções e os contratos futuros.

Como o hedge cambial funciona na prática?

O hedge é um mecanismo de defesa para se proteger contra as grandes oscilações cambiais, sendo conhecido também como operação de cobertura. Isso acontece porque a finalidade é cobrir as transações realizadas quando houver diferenças nas cotações da moeda.

O hedge pode acontecer de diversas formas, porém, para evitar o impacto da variação do dólar nas operações, a prática mais comum são negociações com base no mercado futuro. Complicou? Vamos por partes.

Porque fazer hedge no exterior

China e Estados Unidos hoje possuem, combinados, quase 40% do PIB global. É de extrema importância que os portfólios das famílias investidoras tenham exposições a esses mercados, bem como a outros países que se beneficiarão do crescimento alavancado por eles

Preservação de capital não é apenas rentabilidade positiva nos portfólios, mas sim a manutenção da relevância deles perante o mundo. Os exemplos já citados mostram a grande importância de ter um portfólio diversificado globalmente.

Se olharmos do ponto de vista cambial, a história recente mostra a grande importância de manter dólares e outras moedas nas carteiras. Desde que o Brasil aprovou o teto dos gastos e deixou de ser exportador de juros globais (período que teve início em 2019), o real tem se desvalorizado constantemente todos os anos. O poder de compra dos portfólios locais que não contemplam outras moedas foi reduzido significativamente, influenciando diretamente na preservação de capital dos investidores.

Conclusão

Ao fugir da correlação com o Brasil, investidor se protege das crises domésticas

Essa abertura maior para o investimento fora do País dependerá de uma mudança cultural do nosso investidor. Enquanto menos de 1% do dinheiro dos brasileiros está no exterior, esse percentual é de 20% na Colômbia, 25% no México 25% e 40% no Chile.

O momento é bastante oportuno para olhar para fora.

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