De Olho no Óleo – Panorama Semanal do setor de Petróleo e Gás Natural:

Panorama Semanal do setor de Petróleo e Gás natural (8 a 14 novembro/2020)

(Por: Leo Bittencourt)

– Petrobras registra recorde nas vendas de Diesel S-10 pelo segundo mês seguido:

A Petrobras bateu pelo segundo mês consecutivo o recorde de vendas de diesel S-10. Em outubro comercializou 2,01 milhões m3, 4,8% acima do recorde anterior, em setembro desse ano, quando as vendas atingiram 1,91 milhão m3. A estatal também registrou vendas totais de diesel na ordem de 4,0 milhões m3, representando um crescimento de 6,3% quando comparado ao mesmo período de 2019. “O recorde das vendas do Diesel S-10 e o crescimento das vendas totais de Diesel refletem as ações comerciais implementadas pela companhia com o objetivo de mitigar os efeitos da pandemia da covid-19 sobre a demanda de combustíveis e os esforços bem-sucedidos de ampliar a oferta do produto com menor teor de enxofre, em substituição ao Diesel S-500”, ressalta a estatal no comunicado. (Fonte: Estadão Conteúdo)

– Demanda de petróleo recuperará 66% da queda de 2020 em 2021, prevê Opep:

A Opep prevê que em 2021 a demanda de petróleo crescerá em 6,5 milhões de barris por dia, o equivalente a dois terços dos 9,8 milhões que retrocedeu neste ano devido à crise provocada pela pandemia de Covid-19, afirmou nesta segunda-feira, em conferência virtual, o secretário-geral da Opep, Mohamed Barkindo. O secretário-geral também declarou que, atualmente, a demanda média anual por petróleo é de cerca de 90,2 milhões de barris por dia, quase 10% menor que a de 100,1 milhões registrada em 2019. No auge do confinamento internacional da pandemia, a demanda havia caído para 75 milhões.

O ministro da Energia da Arábia Saudita, Abdul Aziz bin Salman, que também participou da conferência virtual, disse que o acordo alcançado pela Opep+ em abril para estabilizar os preços do petróleo e que vigora até o final deste ano poderia ser estendido para todo o ano de 2021. Neste sentido, o representante saudita mostrou-se aberto a modificar os cortes de produção incluídos naquele pacto, se necessário, desde que haja consenso entre os membros do grupo. A Opep+ deverá se reunir em 30 de novembro e 1 de dezembro para definir sua política de produção. (Eu explico a história da criação da Opep e Opep+ no livro Ouro Negro). (Fonte: Agência EFE)

– Maior fornecedora mundial de armazenamento de petróleo está quase sem espaço:

A empresa holandesa “Royal Vopak”, maior fornecedora mundial independente de armazenamento de petróleo, não tem espaço livre em seus principais locais de comercialização de combustível nos Países Baixos, Emirados Árabes Unidos e Cingapura. Segundo seu diretor financeiro, Gerard Paulides: “Nos principais hubs, estamos praticamente completos”. A taxa de ocupação total da Vopak, que inclui outras commodities como gás e produtos químicos, atingiu mais de 90% no terceiro trimestre, sustentada pela demanda por armazenamento de petróleo, nível mais alto em qualquer trimestre desde pelo menos o início de 2019.

Quando governos do mundo todo impuseram restrições devido à pandemia no início do ano, a queda da demanda por petróleo criou um excesso que obrigou operadores a armazenarem milhões de barris de petróleo e derivados em tanques terrestres, no mar e até mesmo em pequenas barcaças. Agora, com a nova onda de restrições em toda a Europa, a capacidade de armazenamento está novamente em foco. (Fonte: Bloomberg)

– Estoques de Petróleo nos EUA:

Na última quinta-feira (dia 12/novembro) foram divulgados os números dos estoques semanais de petróleo bruto dos EUA pela agência “Energy Information Administration (EIA)”. Na semana passada foi registrado um aumento de 4,27 milhões de barris de petróleo bruto, contra a expectativa de queda de 913 mil barris previsto pelos analistas. O aumento contradisse até mesmo o próprio cálculo da indústria de uma redução de mais de 5 milhões de barris na semana passada, de acordo com o American Petroleum Institute.

Esta divulgação acabou influenciando na queda nos preços do petróleo nos últimos dias desta semana. (Fonte: Investing.com)

– Número de sondas americanas em atividades:

Ontem foi divulgado, pela empresa de serviços de energia Baker Hughes, a contagem do número de sondas de perfuração em atividade nos EUA. A contagem desta semana registrou um aumento de 10 novas sondas em relação semana passada, chegando a um total de 236 sondas de perfuração em atividade. Na semana passada esta contagem tinha alcançado 226 sondas. Há 9 semanas este número vem aumentando aos poucos. Aparentemente pode ser um sinal de retomada da produção americana de Shale-Oil. Vamos ficar de olho! (Fonte: EUA – Contagem de Sondas Baker Hughes – Investing.com)

– Panorama Semanal do preço do Barril do Petróleo:

Os preços do petróleo recuaram cerca de 2% nesta sexta-feira, pressionados pela crescente produção da Líbia, por temores de que o aumento no número de casos de coronavírus possa retardar a recuperação da economia global e da demanda por combustíveis e, pelo aumento dos estoques e produção nos EUA. Na verdade, os três primeiros dias da semana foram bem positivos para os preços do petróleo, com uma alta motivada pelas expectativas por uma vacina contra a Covid-19 e pela possibilidade do acordo de cortes da Opep+ se manter em 2021. No entanto, esse rali foi quebrado nos dois últimos dias da semana, mas não foi capaz de influenciar na alta semanal dos preços.

A estatal da Líbia “Corporação Nacional de Petróleo” (NOC, na sigla em inglês) informou que a produção da commodity ultrapassou a marca de 1 milhão de barris por dia (bpd) registrada no último sábado, e chegou na marca de 1,2 milhão de barris por dia (bpd). A estatal informou que passa por “grandes dificuldades financeiras” que causaram acumulação de dívidas e o consequente atraso do pagamento de salários de trabalhadores. A companhia acrescentou que pode não ser capaz de “sustentar o atual nível de produção” e que só entrará em acordo de corte com a Opep+ quando a oferta chegar a 1,7 milhões de bpd. A respeito do Covid-19, os EUA renovaram na quarta-feira o recorde diário de casos de doença, com 144 mil diagnósticos confirmados em 24 horas. A Alemanha também teve nova máxima no volume de infecções em um dia, com mais de 18 mil na quarta.

Os contratos futuros do Brent para o mês de janeiro/2021, terminaram o dia com uma queda de -1,91%, encerrando o dia negociados a US$ 42,70 o barril na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres. Os preços do WTI para o mês de dezembro apresentaram uma queda de -2,43%, sendo negociado a US$ 40,12 o barril na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex). No acumulado semanal, a referência global Brent apresentou um aumento de 8,24% e a referência americana WTI aumento de 8,02%. (Fonte: Reuters / Estadão Conteúdo)

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