Agradecimento especial
O Grupo ENGIE é uma referência mundial em energia e serviços de baixo carbono. Para fazer frente às mudanças climáticas, a ambição da ENGIE é se tornar líder global da transição para uma economia de carbono zero para os clientes, em particular empresas e autoridades locais. O Grupo está cotado nas bolsas de Paris e Bruxelas (ENGI) e obtiveram receita no ano de 2019 de 64,1 bilhões de euros.
A ENGIE Brasil é a maior produtora privada de energia elétrica do Brasil com capacidade instalada própria de 10.211MW em 61 usinas, o que representa cerca de 6% da capacidade do país. Dentre as fontes de energia, 90% da sua capacidade é proveniente de fontes renováveis e com baixas emissões de GEE;
Na data de 31 de julho de 2020 o ENGIE BRASIL ENERGIA S.A. divulgou um comunicado ao mercado onde divulgou suas estratégias de crescimento sustentável de longo prazo. sendo elas:
- – Acelerar os investimentos do Grupo ENGIE em geração renovável e ativos de infraestrutura, adotando uma nova diretriz de alocação de capital, focando no crescimento de iniciativas diretamente ligadas à transição energética.
- – Revisar a estratégia da área de serviços do Grupo ENGIE, que será avaliada à luz de sua coerência com as prioridades estratégicas.
- – Aprimorar o programa de desinvestimento do Grupo ENGIE, considerando oportunidades para alienar negócios não essenciais e participações minoritárias em companhias, para aumentar a flexibilidade financeira para alavancar investimentos em energias renováveis e ativos de infraestrutura.
Com base nos dados obtidos no Balanço Energético Nacional de 2019 é possível analisar melhor o cenário atual do mercado em que a ENGIE BRASIL está inserido.
Quanto ao crescimento no consumo de energia elétrica no BRASIL:
- De 1995 a 2019 o consumo de energia elétrica vem crescendo 3% em média por
- Pegando somente os últimos 7 anos, de 2013 a 2019 o consumo de energia elétrica vem crescendo somente 1,1% ao
- No ano de 2019 o consumo de energia elétrica no Brasil foi de 482.083 GWh
Quanto as fontes de produção de energia elétrica no BRASIL:
- Energia Solar: 1%;
- Energia Eólica: 8%;
- Energia Hidroelétrica: 60%;
- Biomassa: 9%;
- PCH (peq central hidroelétrica): 4%.
- Total de energias renováveis: 82%;
- Fontes não renováveis: 18%;
Resultado da ENGIE:
- No ano de 2019 a ENGIE vendeu 37925 GWh;
- Atendendo assim 7,9% da demanda consumida de energia elétrica do país;
- Receita operacional líquida em 2019 foi de R$ 9.804 milhões;
- De 2018 para 2019 o aumento nas vendas foi de 4,1%;
Falando sobre o crescimento futuro da empresa, temos que avaliar quais o fatores de risco que estão envolvidos nas operações realizadas pela empresa, assim como analisar se existe potencial de crescimento dentro do mercado de atuação em que a empresa está inserida.
Fatores de risco:
- Risco regulatório;
- Risco de saúde e segurança do trabalho;
- Risco país: alteração ambiente político e econômico.
Possibilidade de crescimento:
- Brasil ainda tem 18% de potencial para crescer em energias renováveis (foco da empresa);
- Engie pode ter 100% da sua capacidade de provenientes de fontes renováveis (fontes longevas de produção de energia elétrica);
- Engie pode ampliar o número de clientes a serem atendidos perante a capacidade do país.
Como a empresa é uma produtora de energia elétrica sendo assim está inserida em um mercado com crescimento estável e constante, o crescimento de suas receitas estão atrelados diretamente a quantidade de energia consumida pelos seus clientes. Para obter maiores receitas a empresa tem algumas possibilidades, dentre elas ampliar sua capacidade de produção de energia elétrica e assim atender cada vez mais clientes. Tendo uma visão mais a longo prazo a empresa está com uma meta de possuir 100% de sua energia proveniente de fontes renováveis para estar o mínimo suscetível a escassez de combustíveis fósseis que possa vir a acontecer no futuro.
Para atingir suas metas de crescimento anunciadas ao mercado, a empresa vem tomando algumas medidas nos últimos trimestres, dentre elas:
Aquisição da Novo Estado Transmissora de Energia S.A.:
A Novo Estado detém a concessão do Lote 3 do Leilão de Transmissão Aneel n° 002/2017 realizado em dezembro de 2017, resultando na assinatura do contrato de concessão n° 003/2018. O objeto da referida concessão é a construção, operação e manutenção de aproximadamente 1.800 quilômetros de linhas de transmissão, uma nova subestação e a expansão de outras três subestações existentes nos estados do Pará e Tocantins pelo prazo de 30 anos. O prazo limite para início da operação da linha de transmissão, cuja RAP é de R$ 313 milhões, é 09.03.2023.
Retenção dos lucros para manter os investimentos:
Deliberação acerca da destinação do resultado de 2019 Em decorrência do agravamento da Covid-19 e seus possíveis impactos na economia brasileira, para o setor de energia e para a Companhia, a Administração julgou necessário reavaliar as bases e premissas utilizadas acerca da destinação do lucro líquido do exercício de 2019. Desta forma, em 16.04.2020, a Companhia comunicou aos seus acionistas e ao mercado em geral, a aprovação pelo Conselho de Administração da atualização de sua proposta de destinação do lucro líquido do exercício de 2019, propondo a retenção do montante anteriormente encaminhado como dividendos complementares do ano de 2019, no valor de R$ 950 milhões, com base em orçamento de capital. Essa retenção tem por fim servir como parte das fontes de recursos destinados à aplicação direta na manutenção do parque produtivo e investimento em novos empreendimentos. Tal deliberação foi aprovada na AGO realizada em 28.04.2020.
Investimentos em novos projetos:
Investidos R$ 937,1 milhões aplicados na construção dos novos projetos: R$ 319,3 milhões concentrados no Conjunto Eólico Campo Largo – Fase II, R$ 282,8 milhões no Sistema de Transmissão Novo Estado, R$ 216,9
milhões no Sistema de Transmissão Gralha Azul, R$ 103,5 milhões na Usina Termelétrica Pampa Sul e R$ 14,6 milhões em outros investimentos;
Investimentos em manutenção e revitalização:
Investidos R$ 57,0 milhões foram destinados aos projetos de manutenção e revitalização do parque gerador; R$ 7,4 milhões designados para a modernização da Usina Hidrelétrica Salto Osório.
Unidades em construção:
A Engie além dos investimentos descritos anteriormente, também está em fase de construção de um usina de energia eólica chamada Conjunto Eólico Campo Largo 2 (Bahia), composta com 86 turbinas de 4,2 MW, Campo Largo II será o maior conjunto eólico da ENGIE, com uma potência instalada de 361,2 MW.
Como pode ser visto a empresa não está estagnada e vem realizando investimentos em diversos segmentos do setor de geração de energia elétrica com o intuito de se manter competitiva no mercado frente às concorrentes e tentar assim ir crescendo sua capacidade produtiva constantemente para obter um crescimento recorrente das suas receitas e lucros no futuro.
Daniel Nigri com apoio de Gabriel Daros
O analista Daniel Nigri CNPI1810 é o responsável pelas informações perante a ICVM 598
As informações não constituem recomendação de compra ou venda de qualquer ativo
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