Joe Biden vai ser o presidente dos Estados Unidos pelos próximos 4 anos. A eleição gerou e ainda gera um acúmulo de notícias bem grande, o que acaba nos inundando de informações que, em geral, pouco servem para nossos investimentos.
Se for confirmado ainda o Senado com maioria republicana, todo aquele anseio por aumento de impostos corporativos ficará mais distante de se tornar realidade. Aliás, eu também acredito que mesmo que a maioria vire democrata, dificilmente teríamos um aumento de impostos nos primeiros 2 anos, já que retardaria a recuperação pós-pandemia.
A maneira que eu gosto de ver uma eleição não é tentar acertar quem vai ganhar ou perder, e sim imaginar o que pode mudar e se manter, caso um ou outro seja o vencedor.
Eu trouxe em um artigo, semanas atrás, um estudo da Charles Schwab que nos mostrou que o mercado subiu muito mais na história, em um governo democrata, frente a um republicano. E acredito que isso continuará acontecendo aqui.
Hoje, quero trazer mais um estudo interessante, que enfatiza as consequências de uma ação que deve voltar a acontecer nos próximos meses e que já iria acontecer com qualquer presidente eleito: novos estímulos na economia norte-americana.
Antes da eleição, as discussões sobre os novos estímulos estavam grandes, com o partido democrata querendo um pacote substancialmente maior que o desejado pelos republicanos. Pois bem, a projeção hoje é que ele saia bem menor que o anteriormente previsto, mas de toda forma, deverá sair, mesmo com qualquer resultado da eleição no Senado.
Isso corrobora com a tese de que, no curto prazo, o mercado também ainda tende a subir. Então, caso você tenha ficado esperando as eleições para comprar ações do exterior, isso pode não ter sido uma boa ideia, principalmente se os estímulos vierem antes da sua entrada.
Um dos grandes bancos da Europa, o francês Société Générale, fez um estudo sobre o real impacto do quantitative easing nos índices S&P 500 (SPX) e no Nasdaq-100 (NDX), e chegou à conclusão, com dados do fim de outubro, que o NDX deveria estar mais próximo dos 5.000 do que dos 11.000, enquanto o SPX estaria mais próximo de 1.800 do que dos 3.300, se não tivessem sido realizados esses estímulos.
Abaixo seguem os gráficos com os resultados do estudo, com os dois índices sendo positivamente impactados pelos estímulos:
Isso enfatiza, juntamente com as altas após as eleições, que não vale a pena tentar acertar o fundo, tampouco esperar por uma possível queda que, segundo muitos, aconteceria após as eleições.
Gosto de dar exemplos com o que eu faço na prática. Por isso, na segunda-feira, dia 2, antes das eleições (que aconteceram na terça dia 3), recomendamos no Dica Internacional uma empresa que tinha caído bastante nos dias anteriores, mesmo com um bom resultado apresentado no último trimestre. Portanto, não esperamos as eleições e uma queda maior para abrirmos uma posição.
Se tivéssemos esperado, dificilmente compraríamos ações da empresa, já que, nesse pouco tempo, a ação subiu mais de 10% e, inclusive, já está bem próxima do preço teto recomendado.
O que eu quero mostrar com isso não é que a recomendação deu certo, longe disso, até porque uma semana é prazo ridiculamente baixo. O ponto aqui é que, esperar “o momento ideal” para investir em um mercado, ou em uma empresa, nos faz constantemente perder dinheiro, algo que, cá entre nós, ninguém quer.
Portanto, no fim do dia, o que vale mesmo são os resultados das empresas e o quão o seu preço está convidativo. Se a empresa for boa no longo prazo, a cotação irá acompanhar os lucros, então uma diferença pequena de dólares não será significante.
Para facilitar ainda mais a vida do investidor, lançaremos na próxima semana a carteira de BDRs no Dica Internacional, tornando ainda mais simples e fácil o acesso do investidor às maiores empresas do mundo.
Além disso, teremos nossa Black November, que contará com preços extremamente baixos e que incluirá essa nova carteira, além das carteiras já existentes para investimento exterior. Fique ligado no site e nas nossas redes sociais. Não perca!
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Abraços e bons investimentos,
Raphael Rocha.
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