O ser humano tem uma vontade imensa de tomar decisões o tempo todo. O problema é que, muitas vezes, quando tratamos de bolsa de valores, a melhor decisão é não fazer nada.
Além disso, os gráficos em cor verde ou vermelha, as notícias, os conteúdos divulgados na internet, os bate-papos com amigos investidores, dentre outros, todos tendem a enviesar nossas atitudes e nos levar a agir da maneira e no momento errado.
Tendo em vista todos esses fatores externos a que estamos expostos, é importante entender como lidar com essas influências e minimizar suas interferências em nossos investimentos.
Talvez você já tenha ouvido isso, mas uma das maneiras mais práticas e fáceis que você pode fazer isso é seguindo uma estratégia. Mas, o que quero dizer com estratégia?
Quero dizer que você deve estipular um percentual para cada classe de ativo que você pretende ter em carteira e direcionar os seus aportes mensais, semestrais ou anuais para que as proporções inicialmente estabelecidas permaneçam iguais ao longo do tempo. Complicado? Veja um exemplo prático:
Nesse caso, 25% do seu patrimônio você investirá em ações, 25% em fundos imobiliários, 15% em renda fixa, 30% no exterior e 5% deixará em caixa. A partir deste momento, o seu trabalho – a cada aporte – é manter essas porcentagens o mais próximo possível do exemplo acima.
Se uma das classes se desvalorizar, você aporta nela e se outra se valorizar, você deixa de aportar nela. Simples assim.
Dessa maneira, toda vez que você for fazer um aporte, basta comparar os percentuais da carteira com o modelo estipulado e verá onde você deve aportar. Assim, as influências externas serão, em grande parte, minimizadas e você comprará a maioria dos ativos quando estiverem em queda e não em alta. Exatamente o melhor e o mais difícil de se fazer na bolsa.
Fez sentido?
Grande abraço, João Pedro Mello
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