O objetivo é evoluir, buscando aprimorar-se constantemente.
Entretanto, tenho bom senso suficiente para entender que muitas vezes o passado pode nos ensinar muito, mas esse aprendizado depende da maneira como você enxerga o que ocorreu, e que reflexos isso projeta em suas atitudes atuais e futuras.
Não é raro ouvirmos depoimentos de pessoas que já investiram e perderam dinheiro, ou que não obtiveram o retorno esperado:
🔍culpam o mercado, governo, empresas, corretora, relatório, tipo de letra com a qual o relatório foi escrito, ou seja, culpam tudo e esquecem que a decisão é sempre do investidor, e que nada ocorre sem que ele permita, até mesmo as perdas têm extensões maiores somente quando o gerenciamento do risco não é observado.
Então, a ideia de “olhar” para o passado, deve ser parte da solução.
Não é inteligente buscar os culpados quando algo de errado acontece, o produtivo é encontrar o que causou essa situação, afinal, nada acontece isoladamente, existe sempre uma relação entre vários fatores, e reagir racionalmente nesses casos é fundamental.
Levar tudo para o lado pessoal, imaginando que “isso só acontece comigo” nunca é uma boa ideia.
A verdade é que, se quando as situações acontecem, culpar-se o mercado, a sorte, o azar, o relatório, o analista, não vai resolver nada, mas, rever métodos, processos e os profissionais que te auxiliam, isso, sim, é um grande passo para evitar situações indesejadas.
Determinar o foco no problema ou na solução é uma escolha, e os resultados serão sempre condizentes com as atitudes tomadas durante o processo.
Focar na solução, e não na “caça” aos “culpados” pelo ocorrido, é um sinal de maturidade no quesito educação financeira, principalmente porque demonstra que estamos dispostos a não cometer o mesmo erro.
Como diz o ditado:
“errar é humano, mas cuidado para não usar mais a borracha do que o lápis.”
As pessoas que não aprendem com os erros do passado geralmente tentam responsabilizar os outros pelas perdas, mas nunca pensam em usar o tempo buscando soluções, aprendendo sobre o que pode ser feito de maneira diferente.
“Ande devagar, mas nunca ande pra trás.”
Todos nós podemos melhorar de alguma maneira, e tudo começa ao evitarmos agir por impulso, pensando antes de agir, principalmente nas situações em que o desespero é fruto de informações sem fundamento, apenas midiáticas.
Nos investimentos em renda variável, “perder a cabeça” é sinônimo de perder dinheiro.
Deixar que a pressão do mercado seja mais forte, atitudes baseadas em emoções primitivas, lutar contra a perda e operar no sentido oposto ao mercado: tudo isso compõem a fórmula perfeita para prejuízos.
A economia comportamental é um fator que precisa ser controlado individualmente, ninguém fará isso por você.
Uma das lições mais importantes que aprendi ao longo da minha trajetória é que, antes, precisamos entender nosso próprio comportamento diante das situações de pressão, que não dependem da nossa interferência, e que não existe pote de ouro no fim do arco-íris, mas também não precisa existir um abismo.
Para conseguir traçar uma estratégia que permita alcançar sucesso e independência financeira, é preciso ter orientação adequada.
Não permita que o desespero ou o excesso de otimismo determine as operações, desespero e euforia não devem ser parceiros de investimento.
Use o passado como ensinamento para evitar que erros se repitam no futuro.
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