Fundo de Índice (ETFs):Vale à pena?(Carteira Z)
Fundo de Índice, ou ETFs, são conhecidos pela sua diversificação, afinal, são fundos de investimento constituídos com o objetivo de investir em uma carteira de ações, que busca replicar a carteira e a rentabilidade de um determinado índice de referência (índice subjacente), como o Ibovespa, ou qualquer índice de ações reconhecido pela CVM.
Há algumas vantagens nesses fundos, como a sua diversificação, custo baixo e a eficiência/liquidez.
Antes de continuar o artigo, quero te convidar a ser membro Gold Dica de Hoje, tendo acesso a um rico material, agregando conhecimento e fazendo você ter boas escolhas ao seu alcance.
[feature_box style=”1″ only_advanced=”There%20are%20no%20title%20options%20for%20the%20choosen%20style” alignment=”center”]
Não se esqueça: os melhores juros são adquiridos através do conhecimento. Acesse ESSE LINK.[/feature_box]
Os ETFs podem ser comprados e vendidos como qualquer ação listada para negociação em bolsa.
Ao adquirir cotas de um ETF, o investidor estará investindo indiretamente em várias das principais companhias abertas do Brasil.
Negociando um único ativo, e sem a necessidade de rebalancear as ações, para replicar o índice desejado, trabalho que é feito pelo administrador.
Mas você pode me perguntar se é vantagem investir nesse tipo de produto, ou então escolher um fundo que faça gestão ativa, escolhendo propriamente os ativos para compor o portfólio.
Escolhemos o SMAL11 para avaliar, que é o índice das empresas de menor liquidez da bolsa:
Vejamos quanto ele rendeu de novembro de 2012 até fevereiro de 2019:
Observamos que em pouco menos de 7 anos, o rendimento é de apenas 30%.
Agora imagina que você tem conta em um banco grande, não conhece a Carteira Z e resolve aplicar em fundo de gestão ativa de um deles:
Somente um fundo perde para o índice. Sabemos que as taxas altas cobradas pelos bancos grandes fazem a rentabilidade ser diminuída. Lembrando que acima são apresentados os rendimentos líquidos.
Apesar de perderem para o Ibovespa, somente o Fundo de Small Caps do Itaú perdeu ligeiramente para o índice Smal11.
[epico_capture_sc id=”2764″]
SmallCaps
Um fundo SmallCap deve ter uma carteira de ações que investe, no mínimo, 85% (oitenta e cinco por cento) em ações de empresas que não estejam incluídas entre as 25 maiores participações do IBrX – Índice Brasil, ou seja, ações de empresas com relativamente baixa capitalização de mercado. Os 15% (quinze por cento) remanescentes podem ser investidos em ações de maior liquidez ou capitalização de mercado, desde que não estejam incluídas entre as dez maiores participações do IBrX – Índice Brasil.
Agora imagina que você estudou um pouquinho, acompanha a Carteira Z, e resolveu optar por fundos de SmallCaps de corretoras. Essas que são geralmente são melhores do que os dos grandes bancos.
Vejam abaixo que separei 3 (três) fundos Small de volatilidades similares:
[feature_box style=”1″ only_advanced=”There%20are%20no%20title%20options%20for%20the%20choosen%20style” alignment=”center”]
Obs: os nomes completos dos fundos foram omitidos por não se tratar de recomendação.
[/feature_box]
Percebemos no período de 9 anos que o fundo representado pela cor verde teve uma excelente consistência, rentabilidade de 396%, ainda assim, ganhando dos seus pares e com uma volatilidade menor do que a do índice, produzindo, assim, um índice sharpe de 0,96.
Mas você pode me perguntar? E se lá em 2010 eu tivesse optado por investir na ETF SMAL11, como teria sido meu resultado?
Veja que em nossa análise, o fundo mais consistente e de melhor gestão rendeu 396%, o segundo 174% e o terceiro 138% e o índice Small 11 apenas 62%, no mesmo período.
Há alguma dúvida de que gestões ativas fazem a diferença?
Você, ainda, pode me questionar: duvido que em períodos de baixa os fundos ganhem do Smal 11. A falta de liquidez deve atrapalhar, entre outros. Confira abaixo:
O SMAL11 caiu 28,29% de 2010 ao fim de 2015, o Ibovespa 36,80%.
Todos os fundos subiram no período, sendo que o fundo representado pela cor verde obteve a impressionante rentabilidade de 122%.
De 2016 a 2019:
Também devemos ser justos: de 2016 até agora, com mais de 3 anos de alta da bolsa, os fundos ficaram praticamente empatados com o SMAL11.
CONCLUSÃO:
Sempre que pensamos em renda variável devemos estender o horizonte. Pensar em 2 ou 3 anos para um fundo de ações, principalmente os que investem em empresas de menor liquidez, não nos parece coerente.
Analise o conjunto da obra, observe a combinação entre os períodos.
Vemos alguns especialistas do mercado financeiro indicando o ETF de SmallCaps, o SMAL 11. Reflita se realmente vale a pena investir através de uma gestão ativa. Ao escolher com critérios e monitorando o seu fundo de investimento, ou somente aplicar na ETF e esquecer.
Se você quiser conhecer nossos relatórios, oferecemos duas opções através do Dica de Hoje:
Se você quiser conhecer e assinar somente a Carteira Z e ter acesso as nossas quatro carteiras e a relatórios quinzenais, acesse: www.carteiraz.com/planos e ganhe também carteiras exclusivas do Dica de Hoje.
Qualquer dúvida ou sugestão serão muito bem-vindas.
Abraços e bons investimentos.
Rafael Zattar