Quando faz mais sentido Comprar ações?
Era uma vez, dois investidores amigos, João e Maria, que resolveram investir cada um nas mesmas empresas no ano de 2016. Ambos fariam aportes de R$ 1000,00 a cada momento, não necessariamente uma vez por mês, mas limitado a R$ 2000,00 por mês.
João gostava de muita movimentação e evitava perder dinheiro. Pensava demais no curto prazo. Por isso ele gostava de comprar sempre a ação do momento. Sempre que uma ação subia 10%, e aparecia matérias daquela companhia nos jornais e sites especializados ele ia lá e fazia um dos aportes de R$ 1000,00.
Já, Maria, era mais comedida, e centrada na experiência que ela leu em um livro. O livro dizia que o ideal era comprar quando as ações caíam, pois aí sua margem de segurança seria maior. Assim como, Maria gostava de comprar produtos em promoção, ela também gostava de comprar ações em promoção. Sempre que uma ação caía 10%, e os investidores começavam a desconfiar da capacidade da empresa, Maria comprava.
Como ambos eram inteligentes, selecionaram apenas boas empresas e lucrativas para fazerem os investimentos. Combinaram, que investiriam apenas em Itausa, Grendene, Wege, e Ambev, cada um com o seu método de investimento e nessa ordem de preferência.
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Como os dois almejavam, a formação de patrimônio, nenhum dos dois, vendeu nenhuma das ações compradas no ano de 2016.
A imagem abaixo, mostra já com valores ajustados, por desdobramentos, bonificações, subscrições e distribuição de proventos as compras em cada mês de 2016. Como foi um ano de mais altas João realizou uma compra a mais que Maria.
Veja na foto acima como normalmente o preço pago por Maria foi menor que o pago por João. Ou seja, Maria foi premiada pela paciência em vários meses.
Quando consolidamos o total de ações que cada um tem ao final do período e o valor gasto chegamos aos valores da imagem abaixo:
Percebam, como o preço médio de Maria foi menor que o de João, assim como a sua rentabilidade. João investiu mais de R$ 19200,00 e ganhou até o momento R$ 9100,00, enquanto Maria, esperando os melhores momentos de compra, ou seja, após as quedas, investiu R$ 17800,00 e ganhou até o momento R$ 9600,00.
Se João e Maria repetissem essas compras por 30 anos, arrisco a dizer que Maria terá um patrimônio de 3 a 5 vezes maior que o de João ao longo do tempo.
E Por que eu estou escrevendo esse artigo hoje?
Porque racionalmente, todo mundo sabe que é exatamente durante as crises que se devem fazer as compras de ações. Isto é, quando os preços caem muito. Mas, exatamente quando chega nesse momento, as pessoas ficam com medo de comprar e esperam as ações subirem. Assim, ao invés de conseguirem os excelentes resultados de Maria, elas conseguem os resultados medíocres de João.
Esse é o momento exato para fazer mais um dos inúmeros aportes que você fará na sua vida de investidor (a). Seja você também premiado(a) no longo prazo por investir em boas ações com preços descontados. Enfim, seja uma Maria.
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Abraços e Bons Investimentos.
Daniel Nigri
Analista CNPI.