Panorama Semanal do setor de Petróleo e Gás natural (21 a 27/fevereiro/2021)
(Por: Leo Bittencourt)
– Petrobras anuncia nova descoberta de petróleo no pré-sal:
A Petrobras confirmou a presença de petróleo com a perfuração do poço 9-BUZ-48D-RJS, localizado no extremo noroeste do campo de Búzios, na Bacia de Santos. O poço está localizado a 188 km da cidade do Rio de Janeiro e foi perfurado em profundidade d’água de 1.850 metros. Testes realizados a partir de 5.540 metros de profundidade confirmaram a presença de reservatórios de petróleo de ótima qualidade. A descoberta reforça o potencial do pré-sal no campo de Búzios. A Petrobras é a operadora (90%) do consórcio no campo de Búzios, em parceria com as chinesas CNOOC (5%) e CNODC (5%). (Fonte: Agência Petrobras) (Eu explico a fundação da Petrobras e a descoberta do pré-sal no livro Ouro Negro)
– Consumo de gás natural no Brasil sobe em dezembro de 2020:
O consumo de gás natural cresceu 21,4% em dezembro quando comparado ao mesmo mês de 2019. A informação é de estudo realizado pela Abegás (Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado). O volume consumido em todos os segmentos, em dezembro de 2020, foi de 78,1 milhões de metros cúbicos/dia ante 64,32 milhões de metros cúbicos/dia no último mês de 2019. O crescimento por setores foi de 45,6% no consumo termelétrico a gás natural, em seguida está a indústria, com alta de 7%. O setor de cogeração também teve um avanço de 11,3% e o segmento automotivo caiu 12,4% em dezembro na comparação com o mesmo período de 2019.
Por outro lado, na média de 2020, o consumo total de gás natural foi duramente afetado pelos efeitos da pandemia da covid-19 registrando uma retração de 8,7% no consumo do total de gás natural comparado ao resultado de 2019. (Fonte: Poder 360)
– Maior petroleira offshore da China (CNOOC) descobre campo de petróleo e gás no norte do país:
A China National Offshore Oil Corporation (CNOOC) um dos três maiores produtores de petróleo e gás da China, anunciou na segunda-feira (dia 22/fevereiro) que descobriu um campo de petróleo e gás no Norte do país, com reservas estimadas de 100 milhões de toneladas de óleo equivalente, que deverá transformar a área na maior base de produção de petróleo bruto da China.
O campo, localizado a uma profundidade média de 23,2 metros, é conhecido como Bozhong 13-2. Está situado no meio do Mar de Bohai, a 140 quilômetros de distância do Município de Tianjin (norte da China). Perfurado a uma profundidade de 5.223 metros até o momento, foram encontradas no poço do campo zonas de exploração de petróleo e gás com uma espessura de 346 metros. A produção média diária de petróleo e gás no poço será 1.980 barris e 5,25 milhões de pés cúbicos, respectivamente, segundo avaliação da empresa. (Fonte: Click Petróleo e Gás)
– Argentina retoma exportação de gás ao Brasil depois de 6 anos:
O governo argentino anunciou no dia 14/fevereiro que o país voltou a exportar gás natural para o Brasil. Segundo comunicado, a usina termelétrica de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, que estava fechada desde 2015, voltou a operar no dia 13/fevereiro, permitindo a exportação. A usina era operada pela AES Brasil, mas foi comprada pela Saesa Solución Energética em setembro de 2020. A estrutura é ligada à Argentina por um gasoduto de 437 quilômetros e pode fornecer até 2,4 milhões de metros cúbicos de gás para o Brasil, quando o insumo não for necessário à própria Argentina.
A exportação, no entanto, é provisória. A Argentina espera que o processo seja consolidado depois do inverno, quando o “Plano de Gás” garantirá a autossuficiência do país no uso do gás. Aí, então, o país espera realizar exportação firme (ininterrupta) para Brasil, Chile e Uruguai. A Argentina conta hoje com 16.000 km de gasodutos, só para comparação a nível de curiosidade, o Brasil tem hoje 9.400 km, EUA possuem 497 mil km e Europa tem 200 mil km de gasodutos. (Fonte: Poder 360)
– Estoques de Petróleo nos EUA:
Na última quarta-feira (dia 24/fevereiro) foram divulgados os números dos estoques semanais de petróleo bruto dos EUA pela agência “Energy Information Administration (EIA)”. Na semana passada foi registrado um aumento de 1,28 milhões de barris, em comparação com as expectativas dos analistas de uma queda de -5,19 milhões de barris.
Apesar do aumento surpreendente, os mercados repercutiram o recuo de 2,6 milhões na produção das refinarias, refletindo a paralisação imposta pela tempestade de frio no Texas. A taxa de utilização das refinarias caiu de 83,1% na semana anterior para 68,6%.
A produção de petróleo norte-americana recuou mais de 10% na última semana, ou 1 milhão de barris por dia, durante a tempestade no Texas, igualando à maior queda semanal da história, segundo a EIA. A notícia desta queda na produção americana fez os preços dos barris de petróleo dispararem no meio da semana. A chegada de petróleo às refinarias atingiu o menor nível desde setembro de 2008, em meio a uma interrupção generalizada no fornecimento de eletricidade.
Os estoques de destilados, que incluem diesel e óleo para aquecimento, caíram 4,97 milhões de barris na semana, contra as expectativas de uma queda de 3,746 milhões de barris. Os estoques de gasolina aumentaram 12.000 barris na semana passada, em comparação com as expectativas de uma queda de 3,062 milhões de barris. (Fonte: Investing.com / Estadão Conteúdo)
– Número de sondas americanas em atividades:
Ontem foi divulgado, pela empresa de serviços de energia Baker Hughes, a contagem do número de sondas de perfuração em atividade nos EUA. A contagem desta semana registrou um aumento de 4 sondas em relação semana passada, chegando a um total de 309 sondas de perfuração em atividade. Na semana retrasada esta contagem tinha alcançado 305 sondas com redução de 1 sonda. Esses dados indicam um sinal de retomada da produção americana de Shale-Oil, no entanto, ainda está bem longe de recuperar os números de antes da pandemia, quando registrava em março a faixa de 680 sondas em atividades. Vamos ficar de olho! (Fonte: EUA – Contagem de Sondas Baker Hughes – Investing.com)
– Panorama Semanal do preço do Barril do Petróleo:
Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa nesta sexta-feira (dia 26/fevereiro), em sessão marcada por um forte avanço do dólar perante moedas rivais. O dólar ganhou força à medida que os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA se mantiveram próximos de máximas de um ano, o que torna o petróleo (precificado em dólar) mais caro para detentores de outras moedas, reduzindo a demanda.
A queda desta sexta-feira refletiu uma realização de lucros depois que tanto Brent quanto WTI subiram quase 20% no mês, impulsionados por interrupções de oferta nos EUA e pelo otimismo com a recuperação de demanda graças aos programas de vacinação contra a Covid-19.
As atenções no mercado também estão voltadas para a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) marcada para a próxima quinta-feira (4/março). Os investidores especulam se haverá mudanças no acordo de cortes na produção. O grupo havia planejado anteriormente aumentar a produção em cerca de 2 milhões de barris por dia no segundo trimestre, “mas há o risco de que o aumento dos preços do petróleo leve a um relaxamento mais rápido“, aponta a Capital Economics. “Até agora, os membros da aliança têm cooperado e implementado os cortes de forma exemplar“, avalia o banco alemão Commerzbank. De acordo com delegados da Opep+, o cumprimento do grupo com os cortes prometidos foi de 103% em janeiro, ainda mais disciplinado do que em dezembro, quando a porcentagem ficou em 99%. A Opep alcançou até 108% de cumprimento de seus cortes prometidos graças a interrupções involuntárias de produção na Nigéria. “Acreditamos que os altos preços farão com que a Opep+ aumente sua produção em 500 mil barris por dia. Muito também dependerá da postura da Rússia, pois o país deseja aumentar ainda mais sua produção“, projeta o banco alemão.
Os contratos futuros do Brent para o mês de maio/2021, terminaram o dia com uma queda de -2,54%, encerrando o dia negociados a US$ 64,43 o barril na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres. O barril de Brent chegou a ser negociado a US$ 66 no meio da semana. Os preços do WTI para o mês de abril/2021 apresentaram uma queda de -3,01%, sendo negociado a US$ 61,62 o barril na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex). O barril de WTI chegou a ser negociado a US$ 63 no meio da semana. No acumulado semanal, a referência global Brent apresentou um aumento de 2,42% e a referência americana WTI aumento de 4,02%. (Fonte: Reuters / Estadão Conteúdo)
Até a próxima semana!
Abraços
Leo Bittencourt
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