No Boletim Focus desta segunda-feira (13/09), as instituições financeiras consultadas pelo Banco Central do Brasil reduziram novamente as projeções para o Produto Interno Bruto, elevaram as da inflação, avançaram com a taxa Selic e o câmbio.
Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a projeção subiu de 7,58% para 8% em 2021. Para 2022, a previsão para o IPCA subiu de 3,98% para 4,03%. Para 2023, as estimativas ficaram em 3,25%. Para 2024, as projeções subiram de 3,00% para 3,03%.
A projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) caiu de 5,15% para 5,04% em 2021. Para 2022, a estimativa saiu de 1,93% para 1,72%. Para 2023, a projeção saiu de 2,35% para 2,30% e 2024 ficou em 2,50%.
Para a taxa de câmbio, a estimativa subiu de R$5,17 para R$5,20 em 2021. Para 2022, o valor ficou em R$ 5,20. Para 2023, a projeção ficou em R$5,07. No ano seguinte, o valor saiu de R$5,05 para R$5,03.
Para a taxa Selic, os analistas elevaram de 7,63% para 8% em 2021. Para 2022, a taxa subiu de 7,75% para 8%. No ano seguinte, a projeção foi mantida em 6,50% e também para 2024.
A Selic, que serve de referência para os demais juros da economia, é a taxa média cobrada nas negociações com títulos emitidos pelo Tesouro Nacional, registradas diariamente no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic).
Ao reduzir os juros básicos, a tendência é diminuir os custos do crédito e incentivar a produção e o consumo. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de ficar acima da meta de inflação. Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Fonte: Último Instante e BC
Veja as possibilidades de planos
Já participa do nosso grupo do Telegram?
Vídeos, informações e novidades vem aí.