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MGLU3, chegou a hora de entrar?

Você já ouviu alguém se perguntar “qual será a próxima Magalu?” É bem provável que sim.

As ações da Magalu (MGLU3) ficaram famosas na nossa bolsa de valores após uma gigante valorização. Estima-se que de 2016 a 2019, as ações chegaram a acumular um retorno de cerca de 18.000%, ou seja, se você investisse R$ 10.000 no início deste período teria retirado – aproximadamente – R$ 1.8 milhão ao final.

A partir disso, as ações da Magazine Luiza se tornaram parâmetro para uma ação de boa qualidade e todos se questionavam “qual será a próxima Magalu?”.

Diante dessa fama, é natural que qualquer investidor iniciante que esteja dando seus primeiros na bolsa, seja induzido a investir na Magazine Luiza. Afinal, se as ações já subiram tanto, por que não continuariam subindo já que a empresa permanece igual?

Bom, foi exatamente isso que aconteceu.

As ações MGLU3 estavam, sem dúvidas, entre as mais comentadas no mercado em 2018-2019. Paralelamente, entre estes dois anos, o número de investidores da B3 mais do que dobrou. Com isso, você já imagina o que aconteceu, correto?

Muitos e muitos investidores investiram nas ações da Magazine Luiza (MGLU3) durante esse período de grande alta, no entanto, sem entender muito bem sobre o setor de Varejo no Brasil.

Não preciso lembrar que logo no início de 2020 a pandemia da Covid-19 veio à tona e a bolsa de valores brasileira reagiu, assim como todas as outras, de forma bastante negativa. Restrição de circulação, fechamento de lojas, crescimento na taxa de desemprego, dentre outros…

O reflexo imediato foi uma robusta desvalorização das ações causada pela onda de medo, incerteza e insegurança sobre o futuro que pairava sobre a cabeça dos investidores. Apesar disso, à medida que o tempo foi passando e o mercado voltou a entender razoavelmente o que estava acontecendo, algumas empresas voltaram a se recuperar.

No que diz respeito ao Varejo, precisamos pontuar que a Magazine Luiza ganhou bastante destaque em meio à pandemia. Depois do fechamento das lojas e restrição de circulação, muitas varejistas se depararam com a necessidade de migrarem para o online, pois era a única maneira de continuarem vendendo.

Entretanto, um dos focos da Magalu – mesmo antes da Covid-19 – era ter presença digital e ela já vinha implementando esta estratégia há algum tempo.

A presença virtual combinada com a escalada que o e-commerce teve na pandemia beneficiaram bastante a empresa que já saiu na frente dos seus pares neste cenário desafiador.

Todavia, como já destacado, o impacto da pandemia na economia brasileira foi grande. Com o incremento na taxa de desemprego causado pelo fechamento de muitos negócios, a maioria das famílias teve sua renda drasticamente reduzida e precisou focar em manter apenas o essencial. Dessa forma, as vendas no varejo ficariam bem comprometidas caso nenhum incentivo fosse introduzido.

Compreendendo a situação difícil que seria causada pelo elevado número de desempregados, o governo brasileiro decidiu agir. A ação rápida e, momentâneamente eficaz, foi criar o Auxílio Emergencial que seria uma ajuda para famílias que tiveram sua renda prejudicada.

Em paralelo, o Banco Central também optou por reduzir velozmente a taxa Selic, principal taxa de juros do nosso país. Desse modo, sabendo que todas as taxas de juros do Brasil seguem a taxa Selic, as taxas de juros caíram e com menores juros cobrados na tomada de crédito, houve um grande incentivo à tomada de dívidas e ao consumo. Exatamente o que o Banco Central queria e imaginava.

Portanto, com a população sendo estimulada a consumir, o Auxílio Emergencial alimentando a renda do povo e a Magalu tendo forte presença no e-commerce, até então, tudo estava correndo bem para a Magalu.

Bom, o tempo foi passando e mais reflexos da pandemia foram surgindo… O principal deles: a inflação.

Inflação é o resultado de uma expansão monetária e, em termos simples, é a perda do poder de compra do dinheiro.

Durante a pandemia, muitos fatores contribuíram para o aumento da inflação, mas como não sou especialista no assunto e explicar de ponta a ponta tudo o que aconteceu tornaria este artigo enorme, vou me abster dessa parte.

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De 2020 até hoje, a inflação subiu em ritmo acelerado e como forma de conter essa subida, o Banco Central também aumentou rapidamente a taxa Selic (saiu de 2% em 2020 e agora está em 12,75%).

Tendo em vista que a inflação é a perda do poder de compra do dinheiro e somando isso ao fato de que a taxa de desemprego cresceu muito, é plausível imaginar que a capacidade de consumir das famílias caiu bastante.

Em períodos de alta da inflação e juros elevados, o consumo é extremamente prejudicado. Isso acontece por um motivo simples, a partir do momento que o orçamento mensal da maioria das famílias precisa ser direcionado exclusivamente ao cumprimento de obrigações básicas e a itens essenciais para sobrevivência, fazer compras no shopping ou na Magalu, naturalmente, fica fora de cogitação. Concorda?

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E é aí que está o problema.

Com uma alta taxa de desemprego e inflação e juros elevados, as pessoas pararam de comprar. Se a principal fonte de receita de uma varejista são as vendas dos seus produtos e o seu volume de vendas está reduzido, pois a população não tem dinheiro para comprar, o resultado disso é óbvio: queda na receita e no lucro.

No curto prazo, a bolsa de valores trabalha com expectativas. Compreendendo este cenário desafiador, o mercado rapidamente penalizou as ações das varejistas e, claro, a MGLU3 foi junto.

No acumulado de 1 ano, podemos perceber que a queda foi dura. Quase 80% de queda.

Fonte: Google

E por que as ações ainda não se recuperaram? Porque a economia ainda não se recuperou desse cenário que acabei de descrever. Ainda vivemos um período de juros e inflação elevados e alta taxa de desemprego.

Para que possamos imaginar um início de recuperação destas ações, é preciso ter uma visão mais positiva sobre o futuro. Enquanto uma melhora na inflação e na taxa de desemprego não for nítida para o mercado, dificilmente, tanto as ações quanto as varejistas apresentarão alguma evolução.

A expectativa do último Boletim Focus (29 de Abril de 2022) é uma inflação de 7,89% para o final de 2022 e uma taxa Selic em 13,25%. Caso essa projeção se concretize e a taxa de desemprego acompanhe esse avanço, pode ser que comecemos a ver algum progresso no setor de Varejo.

Saber investir da maneira correta desde o início é uma tarefa difícil. É preciso experiência e tempo no mercado para entender sobre o comportamento da economia e como isso se reflete nos diversos setores que compõem nossa bolsa.

Ter o acompanhamento de profissionais certificados e com anos de experiência, costuma ser a estratégia mais assertiva para quem não se dedica exclusivamente aos estudos do mercado financeiro.

Se você tem outro trabalho em tempo integral e pouco tempo para se debruçar sobre livros e notícias do mercado, mas ainda assim deseja se expor da maneira correta às ações em prol de construir riqueza no longo prazo, sugiro que conheça nosso plano Dica Ações.

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Você saberá quais são as melhores oportunidades do mercado de ações e, certamente, evitará ter MUITOS prejuízos.

Em 2018-2019, já alertávamos investidores que as ações da MGLU3, por exemplo, estavam caras e não seriam um bom negócio. Logo, todos os assinantes que ouviram nossas recomendações, não acumularam esta perda de quase 80%.

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