ETF MSCI China”, o ETF é negociado sob o código “XINA11
A XP lançou nesta segunda-feira (21), o primeiro ETF (exchange-traded fund) do mercado brasileiro focado em China. O ETF será negociado na B3 sob o código XINA11 e buscará replicar índice MSCI China, composto por mais de 600 companhias chinesas.
O lote mínimo é de uma unidade e custará inicialmente R$ 10. Além disso, possui taxa de administração de 0,30% ao ano e exposição ao dólar.
O ETF é, basicamente, um fundo de investimento com cotas negociadas na Bolsa de Valores. Eles também são chamados de “fundos de índice”, um apelido que explica a funcionalidade desse tipo de investimento.
No último dia 30, passaram a ser negociados na B3 37 BDRs que têm como lastro as cotas de ETFs (fundos de índices) estrangeiros. São os chamados BDRs de ETFs. Entre eles, está um BDR que acompanha o próprio MSCI China.
A compra do BDR de ETF, no entanto, ainda é restrita ao investidor qualificado
ETF de fundos imobiliários
Denominado Trend ETF Ifix e negociado sob o código “XFIX11”, o produto irá replicar o desempenho do Ifix, índice que acompanha a trajetória dos principais FIIs negociados na B3. Com taxa de administração de 0,30% ao ano, o preço inicial da cota será de R$ 10, com lote mínimo de uma unidade.
O objetivo é que o desempenho do fundo seja praticamente o mesmo do desempenho do índice. Por serem fundos passivos que apenas replicam o desempenho de um índice, os ETF costumam ter taxas de administração bem baixas. A do Trend IFIX é de apenas 0,3% ao ano.
Com relação ao pagamento de dividendos, eles serão automaticamente reinvestidos no ETF. Não há o benefício de isenção tributária como ocorre com a distribuição de dividendos feita diretamente para pessoas físicas, caso determinadas regras sejam atendidas.
Nesses casos, é preciso que as cotas sejam negociadas em bolsa ou em mercado de balcão organizado; que o fundo tenha, no mínimo, 50 cotistas; e que nenhum cotista detenha 10% ou mais do total de cotas, nem receba rendimento superior a 10% do total de rendimentos do FII.
GOLD11
O investidor do ETF pagará, portanto, alíquota de 20% no momento de venda, sobre o ganho de capital.
B3 algumas semanas começou a negociar o primeiro ETF de ouro do Brasil. O GOLD11 investe em cotas de um ETF internacional, o iSharesGold Trust (IAU), da BlackRock, listado na Bolsa de Nova York (NYSE), replicando o desempenho da carteira teórica de ativos do índice LBMA Gold Price.
O índice de referência, por sua vez, é o LBMA Gold Price, desenvolvido pela London Bullion Market Association e referência mundial para o acompanhamento do preço do metal.
Com investimento mínimo de aproximadamente R$ 10, o novo ETF será negociado na B3 sob o código GOLD11 e será aberto a investidores em geral. A taxa de administração é de 0,30% ao ano.
De acordo com a XP, o ETF da XP terá pelo menos 95% em cotas de um outro ETF, negociado no exterior em dólar.
Portanto, a valorização do ETF vai depender não só do preço do ouro, mas também da cotação do dólar.
Conclusão
Atualmente, são negociados na Bolsa brasileira 22 ETFs de renda variável e sete de renda fixa, com um volume médio diário negociado de R$ 1,5 bilhão.
Os fundos ETFs (Exchange Traded Funds) ou fundos de índices representam, ainda, uma pequena parte da indústria de fundos brasileira. Os ETFs hoje são pouco conhecidos pelo investidor brasileiro, mas devem ganhar importância, acompanhando uma fenômeno que já ocorreu em vários países desenvolvidos.
Ainda existe um caminho longo para que o mercado de ETFs brasileiro. Mas, sim, há muito espaço para o desenvolvimento desse tipo de produto. Um crescimento exponencial é esperado para os próximos anos
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