Após um acirrado primeiro turno das eleições presidenciais, tendo em vista que nenhum dos candidatos atingiu mais de 50% dos votos, teremos um novo dia de votações para decidir quem será o presidente do Brasil pelos próximos 4 anos.
Sabendo que os dois candidatos que disputarão o segundo turno das eleições possuem alguns posicionamentos distintos quando se trata do setor educacional, as ações de empresas do setor têm sido alvo de intensa volatilidade.
Comentando um pouco sobre o setor, vale a pena ressaltar que ele sofreu bastante durante a pandemia. O fechamento das universidades devido à restrição de circulação de pessoas e a aglomeração em locais fechados, causou grandes perdas para essas companhias.
Além disso, devemos levar em consideração que o interrompimento do FIES (Fundo de Financiamento Estudantil), programa de financiamento estudantil a juros baixos oferecido pelo governo brasileiro, também foi um dos principais detratores do resultado dessas empresas.
Diante desses fatores, o mercado, naturalmente, criou expectativas negativas sobre a performance de companhias e penalizou suas ações:
Mas, afinal, como as eleições poderiam fazer o mercado voltar a se animar com as ações dessas empresas?
Bom, com base nos discursos proferidos por um dos candidatos que participará do segundo turno, Lula, é factível imaginar que – caso eleito – suas medidas devem voltar a favorecer o setor educacional. O candidato não só questionou os cortes na educação realizados como deu a entender que será um forte apoiador do setor. Adicionalmente, ao longo de seu antigo governo, Lula realmente tomou atitudes que foram ótimos drivers para essas empresas.
Portanto, ao constatarmos que um dos candidatos que disputará o segundo turno demonstra vasto interesse em tomar providências que podem favorecer bastante o setor educacional, é esperado que o mercado se anime com essas empresas.
Fez sentido?
Grande abraço e bons investimentos,
João Pedro Mello
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