De Olho no Óleo – Panorama Semanal do setor de Petróleo e Gás Natural: 05/09

Panorama Semanal do setor de Petróleo e Gás natural (30 agosto a 5 setembro/2020)

(Por: Leo Bittencourt)

– Mais investimentos no pré-sal: Shell revela decisão do FPSO do campo de Mero:

A gigante anglo-holandesa Shell informou ao mercado a decisão final do consórcio de Libra sobre o investimento para contratar uma unidade flutuante de armazenamento e transferência (“FPSO”) Mero-3 a ser implantado no campo de Mero na Bacia de Santos, no pré-sal. O Consórcio de Libra é operado pela Petrobras e inclui além da Shell, a empresa francesa Total e as chinesas CNPC e CNOOC Limited. A Petrobras assinou uma carta de intenções com a Malaysia International Shipping Corp. Berhad (MISC Berhad) para fretar e fornecer o FPSO Mero-3. É importante destacarmos que a Shell é a maior produtora estrangeira de petróleo no Brasil. (Eu conto a história fundação da SHELL no livro Ouro Negro). (Fonte: Paulo Nogueira – Click Petróleo e Gás)

– Maior refinadora da Ásia vê aumento na demanda por combustíveis na China no 2º semestre:

A China Petroleum & Chemical (Sinopec), maior refinadora de petróleo da Ásia, espera que o consumo chinês de combustíveis retome uma trajetória de crescimento no segundo semestre de 2020. Segundo o vice-presidente da empresa, a demanda do consumidor final por gasolina, diesel e querosene deve avançar 1% em relação ao igual período do ano anterior, após uma queda de 13% no primeiro semestre.

A Sinopec reportou no último sábado seu primeiro prejuízo semestral (um prejuízo líquido de 21,725 bilhões de iuanes (3,17 bilhões de dólares)), depois de a crise do coronavírus prejudicar a atividade industrial e reduzir os níveis de circulação de pessoas, afetando a demanda por combustíveis. A empresa é a principal desenvolvedora gás de “shale” da China, e informou também que pretende quase dobrar sua produção do combustível não convencional, para o patamar de 13 bilhões de metros cúbicos em 2025. (Fonte: Reuters)

– Câmara aprova novo marco regulatório do gás natural:

A Câmara dos Deputados aprovou na última terça-feira (1º setembro), por 351 votos a 101, o projeto de lei conhecido como Nova Lei do Gás, que altera as regras do mercado de gás natural. O projeto de lei foi apresentado em 2013 e agora seguirá para o Senado. Segundo os parlamentares, o texto facilita a entrada de novos agentes no mercado e dá segurança jurídica para a quebra de monopólio da Petrobras. Uma das mudanças permite, por exemplo, que outras empresas acessem a infraestrutura já existente, que pertence à estatal. Além disso, a proposta proíbe relações societárias entre a empresa que contrata o serviço de transporte e a transportadora, com o objetivo de vedar privilégios na contratação e acesso aos serviços. Outro ponto importante da proposta diz respeito a construção de gasodutos que passará a ser feita pelo regime de autorização, não mais de concessão. Isto é, a empresa que quiser construir um gasoduto deverá somente pedir permissão para a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O novo modelo também vale para ampliação, operação e manutenção das instalações. (Fonte: G1)

– Gás natural chega a 300 indústrias em SC e novo marco legal traz otimismo:

Neste mês de agosto, a SCGás, distribuidora de gás natural em Santa Catarina, realizou a ligação número 300 para indústrias no Estado. A empresa contemplada foi a Bovenau, de equipamentos automotivos em Laurentino, Alto Vale do Itajaí. O plano da concessionária pública SCGás é conectar à rede de gás natural mais 100 indústrias até 2024. Esse marco à indústria catarinense chega num momento de grande otimismo do mercado para o insumo, motivado pela aprovação da câmara dos deputados da Nova Lei do Gás. – “A Nova Lei do Gás tem potencial para reduzir muito o preço do insumo, o que significa competitividade para a indústria” – afirma Mario Cezar de Aguiar, presidente da Federação das Indústrias de SC (Fiesc). Segundo o empresário, a nova lei trará segurança jurídica, o que dá tranquilidade para a realização de investimentos. (Fonte: Estela Benetti – NSC Total)

– Estoques de Petróleo nos EUA:

Na última quarta-feira (dia 2/setembro) foram divulgados os números dos estoques semanais de petróleo bruto dos EUA pela agência “Energy Information Administration (EIA)”. Na semana passada foi registrada uma queda nos estoques de -9,3 milhões de barris de petróleo bruto. Os estoques de petróleo caíram muito mais do que o esperado pelo mercado, os analistas previam uma queda média de -1,8 milhões de barris. Esta foi a sexta queda semanal consecutiva, o que levou os estoques a chegarem ao seu nível mais baixo desde o início de abril, consequência da forte queda das importações e do declínio da produção americana. Na divulgação da semana anterior, as reservas já haviam caído -4,6 milhões de barris.

Os furacões Laura e Marco (no Golfo do México) provocaram uma queda da produção, assim como o fechamento (temporário) de várias refinarias e vários portos no Golfo, o que também contribuiu para uma queda das importações americanas. A taxa de utilização das refinarias americanas caiu de 82,0% na semana anterior para 76,7% na semana passada. A previsão era de 76,6%. A produção média diária de petróleo nos EUA caiu para 9,7 milhões de barris, frente 10,8 milhões da semana passada. (Fonte: AFP)

– Número de sondas americanas em atividades:

Ontem foi divulgado, pela empresa de serviços de energia Baker Hughes, a contagem do número de sondas de perfuração em atividade nos EUA. A contagem desta semana registrou um aumento de apenas 1 nova sonda em relação semana passada, com um total de 181 sondas de perfuração em atividade. Na semana passada esta contagem tinha alcançado 180 sondas. O ritmo parece realmente ter estagnado neste patamar, não parece uma retomada e nem parece que deva cair mais que esta faixa. Vamos ficar de olho! (Fonte: EUA – Contagem de Sondas Baker Hughes – Investing.com)

– Panorama Semanal do preço do Barril do Petróleo:

Os preços do barril do petróleo recuaram mais que 3% nesta última sexta-feira, e registrando a maior baixa semanal desde junho, com temores de uma recuperação lenta da economia da pandemia de Covid-19 gerando preocupações com uma demanda fraca pela commodity. Os preços foram pressionados por novas quedas no mercado de ações dos EUA e por um relatório mostrando que o crescimento do emprego no país perdeu mais força em agosto.

Os contratos futuros do Brent para o mês de novembro, terminaram o dia com uma queda de -3,93%, encerrando o dia negociados a US$ 42,34 o barril na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres. Os preços do WTI para o mês de outubro caíram -4,52%, sendo negociado a US$ 39,50 o barril na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex). No acumulado semanal, a referência global Brent caiu -6,02% e a referência americana WTI caiu -8,08%. (Fonte: Reuters / Investing.com)

Até a próxima semana!

Abraços

Leo Bittencourt

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