(Por: Leo Bittencourt)
– Refinarias da Petrobras voltam a produzir no nível pré-pandemia e batem recorde de produção de Diesel S-10 e comercialização de GLP:
A Petrobras está retomando o perfil de produção de derivados de petróleo em suas refinarias, não só o processamento da matéria-prima aumentou, como o cardápio de produtos mudou e voltou ao que era fabricado antes da cotação do petróleo despencar no mercado internacional. Em vez do óleo combustível marítimo, que nos primeiros meses de 2020 ajudou a empresa a fazer caixa, o óleo diesel, a gasolina e o gás liquefeito de petróleo (GLP) (conhecido como “gás de cozinha”), voltaram à lista de prioridades da estatal.
A Petrobras também informou que bateu recorde de produção de Diesel S-10 (diesel de baixo teor de enxofre) e o recorde de comercialização de gás liquefeito de petróleo (GLP) em agosto. As suas refinarias processaram 1,84 milhão de metros cúbicos do produto em agosto, volume ligeiramente maior em relação ao de julho, quando atingiu 1,81 milhão e metros cúbicos, e 15% superior à marca de junho, de 1,6 milhão de metros cúbicos. (Fonte: Estadão / Valor)
– BR Distribuidora e Golar Power negociam sociedade no mercado de GNL:
A BR Distribuidora e a Golar Power trabalham na formação de uma sociedade para atuar na distribuição de gás natural liquefeito (GNL). Mas apesar do plano da Petrobras de liquidar a posição remanescente de 37,5% no capital da BR, a presença da petroleira no negócio desperta preocupações de concorrências no CADE (“Conselho Administrativo de Defesa Econômica”). A BR Distribuidora pode exercer uma opção de compra de até 50% da Golar Distribuidora, operação que pode não apenas representar a entrada das duas empresas no segmento, como também um crescimento do mercado de distribuição de GNL, ainda insipiente no Brasil. “As partes pretendem aliar a expertise do grupo Golar na logística de GNL com a infraestrutura e experiência da BR na distribuição de combustíveis para desenvolver uma nova solução energética para o mercado brasileiro”, diz o documento enviado ao CADE, que analisa a operação. A Golar Power é uma multinacional com presença nos mercados de GNL e energia. No Brasil, tem uma “Unidade Flutuante de Armazenamento e Regaseificação” (FSRU) de gás natural liquefeito e 50% das Centrais Elétricas de Sergipe (Celse) no projeto integrado de GNL e geração de energia no Porto de Sergipe. (Fonte: Gustavo Gaudarde – EPBR)
– A produção de petróleo dos Emirados Árabes Unidos fica acima da cota estipulada pela OPEP:
Os Emirados Árabes Unidos (tradicionalmente um parceiro leal do líder do grupo, a Arábia Saudita) bombearam um pouco mais do que o limite acordado em julho, segundo dados da OPEP. O país admitiu ter feito o mesmo em agosto. A Agência Internacional de Energia, em seu relatório sobre o mercado de petróleo estimou que os Emirados bombearam 3 milhões de barris por dia em julho, e de acordo com a Petro-Logistics, que acompanha os movimentos internacionais de transporte de petróleo, a oferta do país foi ainda maior em agosto. A meta estabelecida pelo OPEP para o país era de 2,500 milhões de barris diários da produção. A estatal do país se pronunciou e prometeu aumentar significativamente os cortes das exportações em outubro. No entanto, segundo traders de petróleo, a percepção de que uma peça-chave da OPEP não está cumprindo sua cota tem influenciado os preços. (Eu explico a história da criação da OPEP e OPEP+ no livro Ouro Negro). (Fonte: Bloomberg)
– Governo do Pará concede licença de instalação para Usina Termoelétrica em Barcarena:
O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), concedeu na semana passada (3/setembro) a licença de instalação que permite o início das obras da termelétrica “Novo Tempo”, localizada na Vila do Conde, em Barcarena. Segundo o governo, o investimento é estimado em R$ 1,6 bilhão.
A “Novo Tempo” é uma das térmicas a gás natural vencedoras do Leilão de Energia Nova A-6, realizado em outubro de 2019. A empresa vencedora, Centrais Elétricas de Barcarena (Celba), que tem como sócias a Golar Power e a Evolution Power Partners (EPP), implantará uma unidade de geração de energia elétrica a gás natural com potência total instalada de 605 MW, e vai prover energia a partir de janeiro de 2025, em um contrato com duração de 25 anos. O projeto também contempla uma “Unidade Flutuante de Armazenamento e Regaseificação” (FSRU) de gás natural liquefeito, com capacidade para entregar 21 milhões de m³/dia, píer de atração e gasoduto. O investimento nas obras está avaliado em quase R$ 4 bilhões, com previsão para gerar 7.500 empregos diretos e indiretos. Para o governador, a termelétrica será uma nova fonte de energia para atender as indústrias do estado. (Fonte: G1 PA)
– Estoques de Petróleo nos EUA:
Na última quarta-feira (dia 9/setembro) foram divulgados os números dos estoques semanais de petróleo bruto dos EUA pela agência “Energy Information Administration (EIA)”. Na semana passada foi registrado um aumento de 2 milhões de barris de petróleo bruto, sendo que os analistas previam uma queda média de -1,3 milhões de barris. Foi o primeiro aumento nos estoques de petróleo bruto desde meados de julho, interrompendo uma série de quedas de seis semanas seguidas. Na semana retrasada foi registrado uma queda de -9,4 milhões de barris. (Fonte: Investing.com)
– Número de sondas americanas em atividades:
Ontem foi divulgado, pela empresa de serviços de energia Baker Hughes, a contagem do número de sondas de perfuração em atividade nos EUA. A contagem desta semana registrou uma queda de 1 nova sonda em relação semana passada, com um total de 180 sondas de perfuração em atividade. Na semana passada esta contagem tinha alcançado 181 sondas. O ritmo parece realmente ter estagnado neste patamar, não parece uma retomada e nem parece que deva cair mais que esta faixa. Vamos ficar de olho! (Fonte: EUA – Contagem de Sondas Baker Hughes – Investing.com)
– Panorama Semanal do preço do Barril do Petróleo:
Os preços do petróleo terminaram com uma segunda semana de perdas, o que deixou o mercado em queda de mais de 10% na última quinzena, já que os estoques de petróleo bruto mais altos do que o previsto agitaram os investidores já preocupados com a demanda de combustível com o fim da temporada de pico de viagens de carro nos EUA. Além disso, no início da semana, os preços do petróleo caíram acentuadamente, com o Brent recuando abaixo de US$ 40 por barril pela primeira vez desde junho e a commodity cotada nos EUA recuando quase 8%, depois que a petrolífera estatal da Arábia Saudita, Aramco, cortou os preços oficiais de venda para outubro de seu petróleo leve árabe, um sinal de redução da demanda. “Os cortes de preços sauditas anunciados no domingo tornaram o WTI pouco atraente para os compradores asiáticos”, disse o analista de energia localizado no Colorado, Phil Verleger, da PK Verleger LLC.
Os contratos futuros do Brent para o mês de novembro, terminaram o dia com uma queda de -0,65%, encerrando o dia negociados a US$ 39,80 o barril na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres. Os preços do WTI para o mês de outubro aumentaram 0,21%, sendo negociado a US$ 37,38 o barril na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex). No acumulado semanal, a referência global Brent caiu -6,70% e a referência americana WTI caiu -6,01%. (Fonte: Reuters / Investing.com)
Até a próxima semana!
Abraços
Leo Bittencourt
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