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Inflação do aluguel: IGP-M desacelera a 0,52% em maio; em 12 meses, alta é de 10,72%

Conhecido como “inflação do aluguel” — por ser usado para reajustar grande parte de contratos do setor — o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) subiu 0,52% em maio, ante 1,41% no mês anterior, informou a FGV (Fundação Getulio Vargas) nesta segunda-feira (30).

Com o resultado, o índice acumula alta de 7,54% no ano. O índice mostra desaceleração tanto no resultado mensal quanto em relação ao registrado há um ano. Em maio de 2021, o índice havia subido 4,10% e acumulava alta de 37,04% em 12 meses.

IPA

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 0,45% em maio, ante 1,45% em abril.

Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais variou 0,51% em maio. Em abril, a taxa registrada foi de 3,10%. Segundo a FGV, a principal contribuição para o resultado partiu do subgrupo combustíveis para o consumo, que passou de 10,80% para 0,01%, no mesmo período. O índice relativo a Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, subiu 1,04% em maio, ante 2,04% no mês anterior.

A taxa do grupo Bens Intermediários passou de 3,40% em abril para 1,40% em maio. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, que passou de 12,04% para 1,21%. O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 1,44% em maio, após subir 1,78% em abril.

Já as matérias-primas brutas variaram -0,58% em maio, após queda de 1,82% em abril. Contribuíram para a taxa menos negativa do grupo os seguintes itens: soja em grão (-7,02% para 1,67%), milho em grão (-7,22% para -3,62%) e cana-de-açúcar (-0,45% para 3,81%). Em sentido oposto, estão os minérios de ferro (-1,54% para -4,71%), aves (15,47% para 0,96%) e mandioca/aipim (12,35% para -7,72%).

IPC

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,35% em maio, ante 1,53% em abril. Todas as categorias apresentaram alta em suas taxas de variação.

A FGV destaca que a principal contribuição para o índice veio dos transportes, que foram de 1,15% para 2,94%, puxados pela variação do preço da gasolina, que foi de 1,36% em março para 5,86% em abril.

Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos educação, leitura e recreação (0,44% para 1,57%), saúde e cuidados pessoais (0,17% para 0,75%), habitação (0,75% para 0,93%), despesas diversas (0,26% para 0,84%), alimentação (1,73% para 1,82%), vestuário (0,91% para 1,23%) e comunicação (-0,12% para 0,00%).

A alta desses grupos teve relação com a variação dos seguintes itens:  passagem aérea (1,73% para 9,50%), medicamentos em geral (0,26% para 2,44%), gás de bujão (2,02% para 6,07%), serviços bancários (0,20% para 1,24%), aves e ovos (0,33% para 2,38%), calçados (0,68% para 1,65%) e tarifa de telefone residencial (-1,26% para 0,73%).

INCC

Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,87% em abril, ante 0,73% em março.

Segundo a FGV, materiais e equipamentos registraram alta de 0,29% para 1,35%, enquanto serviços passou de 0,79% para 0,73% e mão de obra foi de 1,12% para 046%.

Fonte: CNN

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