Hoje nós temos diversas crises espalhadas pelo mundo: guerra na Ucrânia, alta dos preços de energia em decorrência da baixa oferta, com possível escassez, principalmente na Europa, alta inflação e os bancos centrais elevando juros em praticamente todas as partes do mundo.
De um lado nós temos uma Europa que, com a alta de juros para controlar a inflação, pode acabar ocasionando uma recessão forte, já que diversos países possuem uma dívida muito alta, como a Itália, por exemplo, com uma Dívida/PIB de mais de 150%.
A Itália é o caso mais emblemático, mas outros países também possuem dívidas altas, como a França, Espanha e Portugal, com todos esses com Dívida/PIB acima de 110%. Todas essas são economias super importantes para o continente europeu.
Além da Europa, podemos citar, nesse “mesmo lado”, a China, país que ainda tem feito lockdowns severos em algumas regiões e seu PIB para 2022 é constantemente revisado para baixo. Há pouco tempo atrás a meta do próprio governo chinês era de um crescimento de 5,5% em 2022, e agora, alguns bancos já estão projetando um crescimento de menos de 3% neste ano e ao redor de 4% no ano que vem.
Portanto, por mais que sempre tenham oportunidades, a China e a Europa são locais pouco confiáveis para se investir hoje, já que o grau de visibilidade é baixo, com um nível de incerteza bem elevado. Creio que aqui a situação da Europa seja bem pior que a da China, que está em uma situação econômica melhor e o governo já deu alguns indícios que vai voltar com os incentivos, mas ainda carece de tempo para ver se realmente vai “engrenar”.
Do outro lado estão, entre alguns outros, o Brasil e os Estados Unidos. Ao contrário da China, o PIB do Brasil tem sido constantemente revisado para cima, enquanto a inflação tem sido revisada para baixo. Já existem previsões que a inflação deste ano no Brasil vai ficar ao redor de 5,5%. Nos Estados Unidos, como falaremos abaixo, o desemprego está em 3,5%, o PIB também foi revisado para cima recentemente e deve crescer um pouco abaixo de 2% em 2022, com a economia americano se mostrando muito resiliente.
Fonte: Exame
Essa inflação menor no Brasil pode ser que leve a uma queda nas taxas de juros de uma forma mais rápida que o esperado. Hoje, as projeções é que o banco central do Brasil só comece a reduzir os juros em meados de 2023 e essa queda de juros vai ajudar a diminuir a dívida do Brasil, que está hoje ao redor de 80% do PIB (lembram que eu falei que a da Itália está acima de 150%, bem pior, né?).
Esse possível alívio na dívida em decorrência de menores juros fazem com que o risco de se investir no Brasil diminua e isso leva a uma apreciação do real.
1 Dólar, que já chegou a valer mais de R$ 5,70 no período de 1 ano, hoje está ao redor de R$ 5,20. Com um segundo turno de eleições para frente, e possíveis governos com bastante diferença, creio que, dado também o histórico da moeda, esse valor de câmbio é um valor muito bom para enviar dinheiro para o exterior.
O dólar pode cair mais? Até pode, mas o banco central americano ainda está subindo os juros, enquanto o do Brasil aparentemente já parou de subir. Então o diferencial de juros entre os países vai aumentar, enquanto a incerteza, ao menos no curto prazo, é relativamente alta para o Brasil.
Se o Brasil tomar um caminho de mais gastos no ano que vem, algo que pode acontecer independente da eleição, e eu diria que é bem possível com qualquer um dos eleitos (não vou entrar no mérito da eleição aqui), isso pode gerar mais inflação, juros mais altos por mais tempo e possivelmente um câmbio mais desfavorável lá na frente.
Eu acho que hoje um Brasil é uma das grandes regiões para se investir, mas a principal continua sendo os Estados Unidos.
Mesmo com toda a dificuldade deste ano, os Estados Unidos ainda devem crescer ao redor de 2%, o desemprego está em 3,5%, enquanto as taxas de juros já estão próximas do teto. Há quem diga que os juros nos EUA vai parar em 4,5% e há quem diga que vai parar em 5%.
Com os juros já ao redor de 3,25%, o FED deve subir os juros mais 3 ou 4 vezes.
E mesmo com todos os acontecimentos no mundo, que não são poucos, o que tem levado a queda das bolsas americanas são os juros. Quando os juros pararem de subir, ou ao menos quando o mercado tiver mais certeza de quando será o topo, a bolsa deve voltar a subir.
E sabe onde isso aconteceu recentemente? No Brasil!
O banco central do Brasil parou de subir os juros nos últimos meses e a bolsa saiu de 96 mil pontos em julho para 116 mil pontos em outubro. São mais de 20% em 3 meses.
Sabe onde possivelmente isso vai acontecer nos próximos meses?
Nos Estados Unidos!
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Abraços e bons investimentos,
Raphael Rocha.
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