Pré-mercado: Petrobras e pós-Copom

Dando sequência à temporada de resultados, teremos mais nomes no Brasil e lá fora.

O destaque, porém, fica para a Petrobras, que brilhou ontem (4) na divulgação de seus resultados, surpreendendo com lucro 68% maior que a mediana das estimativas.

Lá fora, as ADRs da petroleira já disparavam 14% no after hours de Wall Street, vetor de alta fortalecido depois de quarta-feira ter representado um dia mais difícil para a estatal.

Com alta nas principais Bolsas europeias e dos futuros americanos nesta manhã, poderíamos esperar por um movimento de compra forte ao longo do pregão de hoje (5).

Contudo, precisamos ponderar o Copom, que elevou a Selic – em tese, renda variável deveria sofrer um pouco, apesar de que parte da decisão de ontem já estava nos preços. Será um cabo de guerra, resta ver qual tom vencerá nesta quinta-feira.

De 4,25% para 5,25% e rumo aos 6,25%

Ontem (4), o Comitê de Política Monetária (Copom) endureceu seu tom ao anunciar o novo patamar para a taxa de juros básica em 5,25%.

Foi a quarta elevação em 2021, em um processo de normalização dos juros iniciado em março deste ano, em resposta aos indicadores de inflação elevados – a expectativa é que a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), nossa medida oficial de preços, encerre o ano em 6,79%, bem acima do teto da meta, estabelecido em 5,25%.

Sobre isso, desde o segundo semestre de 2020, temos convivido com maiores pressões inflacionárias, derivadas, entre outras coisas, da alta nos preços das commodities (encarecem os custos, em especial alimentos e combustíveis), da quebra da cadeia de suprimentos (desbalanceia oferta e demanda) e da desvalorização do real, sem falar da geada, que mais recentemente vem afetando os preços de energia.

A decisão, por sua vez, veio em linha com o esperado, com o Banco Central (BC) adotando um tom “hawkish” (contracionista do ponto de vista monetário, ensejando retirada de liquidez da economia) ao elevar em 100 pontos-base a taxa Selic (sua maior alta desde 2003), para seu patamar mais agudo desde outubro de 2019 – vale ressaltar que, ainda assim, a taxa de 5,25% está abaixo dos padrões brasileiros.

A novidade, contudo, veio no comentário, no qual a autoridade monetária contratou mais 100 pontos-base de ajuste para a próxima reunião, levando a Selic para 6,25% em breve, admitindo que a inflação pede um nível acima da taxa neutra (hoje, o juro neutro roda ao redor de 6,5% ao ano, aproximadamente, a depender do modelo utilizado).

Até o final do ano, devemos caminhar para uma Selic de algo como 7% ou 7,5%, endereçando a questão da inflação para o ano que vem (Selic deverá ficar entre 7% e 7,5% em 2022), uma vez que para 2021 o BC já encara essa como uma batalha perdida.

Como o movimento já estava bem precificado, dificilmente veremos uma reação escandalosa dos ativos de risco, principalmente porque temos motivos para estarmos felizes – resultados bons da Petrobras, alta internacional nesta quinta-feira e alívio depois da queda de ontem.

De qualquer forma, juros mais elevados indicam maior atratividade relativa, mesmo que marginal, da renda fixa frente à renda variável.

Ainda, um maior diferencial de juros apontaria para uma apreciação adicional do real.

Entretanto, como o movimento já estava bem precificado, até lido como positivo estruturalmente para a economia por ancorar melhor as expectativas de inflação, dificilmente teremos alguma surpresa hoje.

Fonte: Money Times

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