Inteligência emocional: Como a ansiedade atrapalha a tomada de decisão?
A ciência já comprovou a existência de nove tipos de inteligência e, certamente, a que deve nos ser mais cara é a tal da inteligência emocional. Mas o que é isso afinal?
É a nossa capacidade de nos manter sãos e focados em nossos objetivos, tendo o menor dos prejuízos, apesar de todas as intercorrências da vida e interferências externas.
Disso depende a maior parte do êxito que temos em nossa existência. Nossa habilidade de manter a calma e sermos resilientes nos possibilita contornar os maiores reveses, trazendo soluções, mesmo que inesperadas e improváveis.
Quando, no entanto, o imprevisível faz brotar o medo, ou pior, o pânico, há a alteração de toda a nossa percepção. Serve como uma espécie de cortina de fumaça, que nos impede de enxergar os acontecimentos com clareza. Como consequência, num primeiro momento, temos a tendência a agir por impulso, e contrariar tudo pelo que provavelmente pregaríamos: a cautela, a razão e o comportamento pensado.
Já passou por algo assim? Já se viu fazendo uma escolha completamente absurda por se ver acuado? Sem outra opção melhor? Acabou abandonando sua tática, abrindo mão de seu método e isso lhe causou grande estrago em um futuro?
Quando nos deparamos com situações que estão além do nosso conhecimento, ou que nos pegam desprevenidos, há um potencial gerador de ansiedade. Há um mal-estar, uma sensação de aflição, angústia, agonia, que pode ser fomentada por uma situação real, ou por algo imaginário.
Não raro há um imprevisto real, que serve como um gatilho para nossos pensamentos extrapolarem a razão e partirem para o mundo da fantasia. Quando isso ocorre, a consequência imediata é o aumento da ansiedade. Quer um exemplo? Lembre-se de qualquer matéria expressiva sobre eleições e como ela afetou o mercado.
Ações descontroladas podem ser o desfecho desse caminho… Isso porque percebemos o mundo conforme nossos pensamentos. Nossa mente funciona da seguinte forma: primeiro temos um pensamento, que se segue de um sentimento e, por fim, há a ação.
Se uma situação qualquer o faz pensar que o pior se aproxima, que você está diante de algo que lhe coloca em risco, o próximo passo será sentir-se ameaçado e sua reação, certamente, será a de tentar se defender.
Essa tentativa remete aos comportamentos pré-históricos de sobrevivência, e não raros, não dão tempo para que a mente retome seu funcionamento perfeito e forneça uma solução plausível, para o problema.
Portanto temos aqui duas questões:
A primeira: pode ser que sua mente esteja ampliando a importância de um acontecimento, por ter sido pega desprevenida. A segunda: mesmo que o problema seja realmente tenebroso, com o pânico, perde-se a capacidade de resolvê-lo de forma saudável.
A calma é imprescindível para qualquer tomada de decisão benéfica. Somente ela possibilitará analisar os riscos e ver a melhor relação custo/benefício, decidindo-se por manter o plano original de ação ou por sua flexibilização.
No entanto, a inteligência emocional, que em última instância é a responsável por toda essa possibilidade, assim como qualquer outra inteligência, pode ser exercitada.
A partir do momento que treinamos essa habilidade, ganhamos a famosa expertise e o que seria previsivelmente visto como frustraçõestransformam-se em oportunidades; experiências de valorpara nossa nova maturidade.
Conclusão
Agora já sabe, mantenha a tranquilidade em momentos de crise. Só assim você terá a capacidade de transformá-las em uma ocasião favorável. Está lembrando-se de suas situações de colapsos? A partir desse instante, as enxergue como aprendizados que te levarão a um futuro mais vantajoso, com maior capacidade de ganhos e vitórias.
Sabrina Nigri
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