Fundo Verde: Se verde está assim, Imagina Maduro…(Carteira z)
Fundo Verde, o famoso fundo que tem quase 13 bilhões sob gestão total, do renomado gestor Luis Stuhlberger, foi reaberto após 10 anos.
Talvez você tenha visto a notícia sobre a reabertura do fundo e seu expressivo resultado desde que foi criado, em 1997. Em mais de duas décadas, o seu resultado foi de expressivos 15.180% no período, contra 1.991% do CDI. Se formos comparar desde abril de 2006, o fundo operou com volatilidade média de 7.81%, enquanto o Ibovespa 27.40%. Mesmo não sendo o índice de referência do fundo, salientamos que nesse período o Ibovespa rendeu 94% e o Fundo Verde estrondosos 856%.
Antes de continuar, queremos convidá-lo a dar um passo adiante em seus investimentos, com uma cobertura completa de ações, fundos imobiliários e fundos de investimento, sendo membro GOLD, através desse Link.
O fundo VERDE AM X60 ADVISORY FIC FIM, inicialmente, está sendo oferecido pela XP e pela RICO e tem o valor mínimo de entrada de 50 mil reais, com taxa de administração de 2% a.a. e de performance de 20% do que exceder 100% do CDI.
Mas será que vale a pena investir nesse fundo?
Como o fundo irá comprar cotas do Fundo Verde Master, de longo histórico, e irá replicar a sua estratégia, iremos analisá-lo.
Veremos a estratégia do referido fundo e até onde o gestor pode ir para conseguir os resultados.
O Fundo Verde pode operar no Brasil, em renda fixa e em ações, e no exterior, bem como em ações globais, através de estratégias de investimento baseadas em cenários macroeconômicos de médio e longo prazos e busca uma rentabilidade acima do Certificado de Depósito Interbancário – CDI.
Como já sabemos, os anos de 2016 e 2017 foram anos positivos para a bolsa, mas a gestão do Fundo Verde estava bem pessimista com o Brasil. Luis chegou a afirmar que foi “lerdo como investidor a fazer uma reflexão sobre suas reações a respeito do mercado”. Fonte
Em 2015, a aposta foi na alta do dólar e o fundo rendeu 29%, mais que o dobro do CDI, mas, em 2016 e 2017, o fundo sofreu e rendeu menos de 100% do CDI, pois não conseguiu aproveitar a alta da bolsa brasileira. Menos de 5% do patrimônio do fundo estava investido em ações brasileiras e a aposta na desvalorização da moeda chinesa fez o fundo ter um baixo rendimento. Boa parte do patrimônio do fundo estava investido em títulos públicos atrelados à inflação.
Veja abaixo o comparativo do Fundo com o Ibovespa em 2016 e 2017:
Nós entendemos que no mundo dos investimentos há espaço para erros. O importante é que haja uma boa fluidez no longo prazo. Veja acima que, num período de mais de uma década, os equívocos de 2 anos consecutivos e, com certeza, outros no meio do percurso, não interferiram na qualidade do fundo e nas decisões que foram tomadas ao longo dos anos, fazendo com que a média fosse de 328% do CDI. Se considerarmos as 6 (seis) ações da bolsa que mais renderam nos últimos 10 anos, (Ambev, Renner, Weq, Itaú, Totvs e Bradesco), segundo levantamento da Infomoney,com reinvestimento de dividendos, vemos que 1000 reais se transformaram em 4861,53 reais (média entre elas). Se você tivesse aplicado no Fundo Verde, nos últimos 10 anos, teria transformado 1000 reais em 4360 reais, um valor similar, correndo um risco de aproximadamente a 300% mais baixo.
Ressaltamos nesse artigo que o mais importante é que haja espaço e tempo para a gestão trabalhar. Resultados negativos ou pífios em meses, ou até em poucos anos não determinam o sucesso de uma gestão. Em muitos casos é preciso ter paciência. A ansiedade, por muitas vezes, atrapalha o investidor.
Desde que a sua escolha tenha sido criteriosa, analisando a estratégia do fundo, a qualidade da gestão e analisado indicadores, é necessário tempo para que se obtenha eficácia.
Conclusão
Nós, da Carteira Z – Dica de Hoje, convidamos você a conhecer nossas carteiras, que têm rendido acima dos seus Benchmarks com consistência. Assinando o Dica de Hoje você tem direito a todos os nossos relatórios. Para assinar, clique aqui.
Neste ano, nossa Carteira Z LIGHT, com produtos de renda fixa, tem a rentabilidade média de 128% do CDI; a Carteira Z PLUS, com baixa volatilidade, 140% do CDI; e a Z MEDIUM, com pequena parcela em renda variável, bate o CDI e o IBOVESPA.
Nossa Carteira agressiva Z HARD acumula, desde 2017, alta de 70,45% contra 27,22% do índice. Mesclamos fundos de ações, com proteções que têm amortecido a carteira em momentos de stress do mercado.
Para conhecer a Carteira Z e ter direito a relatórios quinzenais, além de atualização periódica das Carteiras.
Abraços,
Rafael Zattar