Pra onde vai a Bolsa? CARTEIRA Z

Pra onde vai a Bolsa? CARTEIRA Z

Nesse artigo da Carteira Z, iremos responder uma pergunta de um investidor que nos chegou por e-mail:

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“ Zattar, entrei recentemente no fundo Alaska Black e não gostei. Tive uma queda de mais de 6% em março. Vi que a liquidez é em 30 dias. O que faço para resgatar logo antes que perca tudo?”

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Antes de responder ao questionamento, quero te convidar a ser membro Gold Dica de Hoje, tendo acesso a um rico material, agregando conhecimento e fazendo você ter boas escolhas ao seu alcance. Não se esqueça: os melhores juros são adquiridos através do conhecimento. Acesse esse link.

As pessoas costumam criar muitas expectativas no mercado acionário, seja através de ações ou através de fundos de investimento.
Warren Buffet, o maior investidor de todos os tempos, conseguiu a rentabilidade média de 20% a.a. ao longo de sua vida de investidor.
Não devemos nos iludir acreditando que alcançar essa média é fácil.
A primeira pergunta que devemos fazer a nós mesmos é:

Por qual motivo eu irei aplicar nesse fundo/ação?

 

Vamos às principais premissas para investir em um fundo como o Alaska Black:

1- Não precisar do dinheiro no curto, nem no médio prazo;
2- Preferencialmente ter um horizonte de mais de uma década para esse capital;
3- Ter estômago forte e não olhar a cota diariamente;
4- Não alocar parte significativa do Capital (de preferência menos de 15%);
5- Conhecer a gestão, a equipe e a estratégia do fundo; e
6- Ter um portfólio balanceado, de forma que possíveis oscilações sejam compensadas por outros investimentos descorrelacionados a esse fundo.

 

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O Fundo por vezes vai cair mais que o Ibovespa.

Pense em uma coisa:

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“Quanto mais você puxar a corda do estilingue para trás, maior a distância que o objeto irá alcançar”.

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Então, vamos à realidade:

A bolsa caiu no Joesley day 9% em 40 dias e o fundo Alaska 28%.

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De fevereiro de 2013 a janeiro de 2016 a bolsa caiu 35% e o fundo 52%.

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De agosto a setembro de 2018 a bolsa caiu 8% e o fundo 24%.

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O investidor, protagonista de nosso artigo, que ficou apavorado com a queda de 6% do fundo em março de 2019, não estaria preparado para essas quedas e possivelmente iria arrancar as calças pela cabeça com tais cenários.

 

Para exemplificar essa ideia de que no longo prazo os riscos vão se diluindo, pegamos um trecho escrito pelo próprio Henrique Bredda, gestor do Alaska:

Discursos políticos influenciam a bolsa? Sim e não. Votações de PECs influenciam a bolsa? Sim e não. Tweets do Trump ou Bolsonaro influenciam a bolsa? Sim e não. STF influencia a bolsa? Sim e não.
Qual a diferença entre o “sim” e o “não”?
O tempo.

Vejamos um caso prático de uma empresa muito bem gerida: Lojas Renner. Repare nos últimos 10 anos o que aconteceu com o preço da ação e o lucro líquido por ação.

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Voltamos às perguntas originais:

Discursos políticos, votações de PECs, tweets do Trump ou Bolsonaro, STF influenciam a bolsa? Sim, no curto prazo, e não, no longo prazo. Repare nas quedas no meio do caminho. Quantas e quantas vezes a ação desabou por várias idiotices de Curto Prazo.
E não são quedas pequenininhas. São quedas de matar qualquer “investidor” de CDI, ou de multimercado de low vol do coração. Mata mesmo, pelo menos financeiramente. Quedas de 70%, 28%, 31%, 30%, 20%, 26%, etc. Todas as quedas com motivos extremamente fortes e convincentes.

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Nesse caso, o investidor despreparado ficaria com essa cara pouco animada:

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Apesar das neuroses com discursos políticos, votações de PECs, tweets do Trump ou Bolsonaro, STF, etc, reparem que o preço da ação corre atrás do lucro da empresa. Essa lógica funciona para a Renner, pra Magazine Luiza, para Rumo, pro S&P500, pro IBOVESPA. Essa lógica é soberana.

Lanço a seguinte pergunta: se a reforma da previdência passar hoje, amanhã ou só daqui 8 meses, vai mudar SUBSTANCIALMENTE o lucro da Renner, Magazine ou da Rumo de 2023 ou de 2025? Pois é pra lá que vai o preço da ação.

Mas se o seu jogo for o curto prazo, o de tentar antecipar/adivinhar conteúdos dos discursos políticos antes de acontecerem, como serão as votações de PECs, qual o próximo tweet do Trump ou Bolsonaro, pouco importa pra onde o lucro da empresa vai. Aliás, pouco interessa a companhia.

Seguimos a mesma conduta por aqui no Alaska. Hora de dar uma boa rebalanceada. Vendendo algumas que estão se aguentando, caindo pouco ou até subindo, e colocando um capital adicional nas que estão caindo exageradamente.

 

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Qualquer dúvida ou sugestão serão muito bem-vindas.
Abraços e bons investimentos.

RAFAEL ZATTAR

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