Volatilidade é sempre risco? (Carteira Z)
Queremos agradecer a todos que assistiram e participaram da live que ocorreu no dia 21 de fevereiro, com o Gestor Cesar Paiva, do Real Investor. Uma verdadeira aula de Value Investing. Se você não assistiu, clique aqui.
Talvez você tenha algum fundo em carteira, talvez não. Talvez goste, talvez odeie, mas alguns fatos são indiscutíveis:
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Um gestor de um fundo não faz milagres. Ele está exposto ao mesmo cenário em que um investidor comum está.Num fundo de ações, enquanto a bolsa cai em determinado período, ele tem a missão de tentar fazer seu fundo cair menos (nem sempre é possível), e, nos períodos de alta, fazer com que suba mais (também não é uma garantia).
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Expertise de Gestão
Além da expertise da gestão, em geral, eles conhecem muito bem as empresas em que alocam: fazem altas diligências, estudam as empresas nos últimos 5 anos pelo menos, leem o formulário de referência, os resultados trimestrais, as notas explicativas, participam das teleconferências, pesquisam sobre a empresa, sobre o setor e também os seus concorrentes.
Em várias empresas fazem vários calls com o RI, diretor financeiro, e muitas vezes com o presidente. Com frequência vão visitar essas empresas, participam das assembleias, conversam com outros gestores de fundos que têm posição relevante nas empresas.
Tudo isso é feito pra ter o máximo de informação possível para a tomada de decisão. Isso, realmente, faz a diferença.
Infelizmente, um investidor, que tem um valor de 10, 20 ou 30 mil reais em determinada empresa, dificilmente vai conseguir o mesmo acesso que um gestor que possui 10, 20 ou 30 milhões de reais alocados na empresa.
O grau de detalhamento é muito alto e conseguimos perceber isso nos resultados de longo prazo, pelo menos, dentro dos fundos da Carteira Z.
A única forma de não se apavorar com as quedas é conhecer bem o negócio no qual está alocado.
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Aproveitamos uma aula do gestor do fundo Alaska Black, Henrique Bredda, e seus posicionamentos, com algumas adaptações no texto a seguir:
Quando um gestor monta e idealiza um fundo, não tem uma arma na cabeça obrigando a ter alavancagem de “X”, ou volatilidade de “Y”, ou ainda drawdown (perdas) de “Z”. É livre arbítrio. O gestor tem liberdade total para desenhar aquilo que ele se sente mais confortável para ter mais retorno.
Quem gosta de ter pouco drawdown, na realidade, é por acreditar que essa defesa dará mais retorno no longo prazo, pois assim, defendendo as quedas não precisará dar tanta porrada nas altas. Quem cai 50% precisa dar 100% para voltar onde estava. A motivação de ter baixo drawdown é gerar mais lucro.
Quem gosta de ter pouca volatilidade, na realidade acredita que alta volatilidade pode ser destrutiva para o retorno total, ou não conseguirá lidar com tanta sacudida de preço, preferindo menos sacolejo de preço para ganhar dinheiro.
Quem gosta de trabalhar sempre com um percentual em caixa, independente do tipo de mercado, no fundo, é porque acredita que essa reserva é útil para ser usada em momentos oportunos de quedas acentuadas em ativos de interesse, sendo uma boa estratégia para se ganhar mais dinheiro no longo prazo.
Hedge
Quem gosta de ter hedges e proteções, acredita que essas defesas darão mais retorno no longo prazo, pois defendendo as quedas não precisará dar tanta porrada nas altas. A motivação de se ter proteções é agregar mais lucro no longo prazo.
Quem gosta de trabalhar com carteira mais diversificada, ou só com smallcaps, ou só ações líquidas, ou qualquer outro tipo de nicho.
Na realidade é porque se sente confortável em ganhar mais dinheiro dessa forma, pois o objetivo é ter mais lucro no longo prazo.
Em alguns fundos da Carteira Z Hard não há proteções com frequência, não há alavancagem em ações, não há venda em nomes específicos. Mas isso não é uma imposição, ou obrigação por causa do STF. Esses fundos se sentem confortáveis em ganhar dinheiro assim.
É óbvio que em períodos de análise curtos podem favorecer um tipo de fundo em detrimento de outro.
Em mercados de alta forte, quem carrega muito caixa tende a ficar pra trás, mas é compensado nas baixas.
Quem sempre carrega proteções, consegue ter mais resiliência nos mercados de queda ou muito voláteis, no entanto, em longos períodos de análise, ocorrerão vários períodos favoráveis e outros tantos desfavoráveis para o seu nicho. Tudo passa a ser comparável.
Não existe beneficiado e prejudicado. Teve de tudo. Proteções, caixa, diversificação, short, entre outros, que ajudaram e atrapalharam.
E, depois de longos períodos, depois que você escolheu algumas restrições e características que te ajudam a ganhar mais dinheiro, depois de você lidar com todo tipo de risco, já se pode colocar tudo no mesmo saco, tudo pode ser comparável e você pode perguntar:
Ganhou quanto?
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Qualquer dúvida, sugestão ou crítica serão muito bem-vindas.
Abraços e bons investimentos.
RAFAEL ZATTAR