A diferença do risco sistêmico e o Idiossincrático

Risco

O risco é um dos fatores mais considerados pelos gestores de investimento para a formação de uma carteira de investimentos.

Uma das principais máximas do mercado é que não existe investimento completamente seguro. No entanto, é essencial que um investidor saiba diferenciar entre risco sistemático e não sistemático.

Essa diferenciação é importante para saber como minimizar sua exposição a eles da maneira correta. Portanto, se você entender quais são as distinções básicas entre ambos, pode melhorar sua estratégia de investimento.

O que é risco de mercado?

Existem certas situações que são tão importantes que afetam toda a economia. A elas, damos o nome de risco de mercado (ou risco sistemático). Esse tipo de questão, portanto, é algo inerente a todos os tipos de ativos da sua carteira.

Assim, é seguro dizer que o risco de mercado é aquele do qual não dá para se proteger com diversificação. Ou seja, é um risco não diversificável. Afinal, todos os ativos que você pode ter na carteira são vulneráveis a ele.

É importante ter em mente, no entanto, que nem todos os ativos são afetados igualmente por todos os riscos sistemáticos. Por exemplo, a oscilação da inflação afeta mais os títulos de Renda Fixa do que ações da Bolsa.

Temos dois grupos de riscos os sistêmicos e os Idiossincráticos ou não sistêmicos.

RISCO IDIOSSINCRÁTICO (DIVERSIFICÁVEL, NÃO-SISTEMÁTICO OU ESPECÍFICO)

O risco idiossincrático é a componente do risco de investimento e que é característica específica de um determinado ativo (como ações de uma determinada empresa), de um grupo de ativos (como ações de empresas de um determinado setor). É a componente diversificável do risco (possível de eliminar através da diversificação), sendo a outra componente o risco sistemático.

Significado de Idiossincrático

Idiossincrático é uma expressão usada para fazer referência, muitas vezes, a situações incomuns ou até impróprias.

A palavra idiossincrático não é encontrada no dicionário da língua portuguesa, porém, é a forma mais usual da palavra idiossincrásico.

Idiossincrásico é um adjetivo que se refere à idiossincrasia, que é a maneira de ver, de sentir e de reagir, própria de cada pessoa. É uma forma incomum de se portar perante a sociedade.

A palavra idiossincrático é empregada em diversos contextos além do comportamental, sempre no sentido de situações incomuns, inconvenientes.

Na área da Economia pode-se exemplificar com a relação do “risco idiossincrático” e os resultados das aplicações no mercado financeiro brasileiro.

Na área tributária, “o pagamento de impostos no Brasil, está sujeito às idiossincrasias da atual legislação”.

Risco idiossincrático no mercado

O risco idiossincrático, às vezes também conhecido como risco não sistemático, é o risco inerente envolvido no investimento em um ativo específico, como uma ação. Ações ordinárias Ações ordinárias são um tipo de título que representa a propriedade do patrimônio de uma empresa. Existem outros termos – como ação ordinária, ação ordinária ou ação com direito a voto – que são equivalentes às ações ordinárias. O risco idiossincrático é o risco particular de um investimento específico – ao contrário do risco que afeta todo o mercado ou uma carteira de investimentos inteira. É o oposto do risco sistêmico, que afeta todos os investimentos dentro de uma determinada classe de ativos. Riscos sistêmicos Risco sistemático O risco sistemático é a parte do risco total que é causada por fatores além do controle de uma empresa ou indivíduo específico. O risco sistemático é causado por fatores externos à organização.Todos os investimentos ou valores mobiliários estão sujeitos a risco sistemático e, portanto, é um risco não diversificável. incluem coisas como mudanças nas taxas de juros ou inflação.

Os riscos idiossincráticos estão enraizados em empresas individuais (ou investimentos individuais). Os investidores podem mitigar riscos idiossincráticos diversificando suas carteiras de investimentos.

Formas comuns de risco idiossincrático

Cada empresa e suas ações enfrentam seus próprios riscos inerentes. Alguns dos tipos mais comuns de riscos idiossincráticos incluem as escolhas que a administração de uma empresa faz em relação às estratégias operacionais, políticas financeiras e estratégia de investimento. Outras formas de risco idiossincrático regularmente recorrente incluem a cultura geral e a força da empresa interna e onde suas operações estão localizadas.

Fatores de risco idiossincrático:

  • Estratégias operacionais
  • Políticas financeiras
  • Cultura corporativa
  • Estratégia de investimento

Abaixo temos um exemplo didático. Quanto mais ações você tiver na sua carteira, de empresas e setores diferentes, mais você consegue reduzir o risco não sistêmico. Se uma notícia é ruim para o setor de varejo (por exemplo o juro), talvez ela possa ser recompensada no setor financeiro.

Nesse sentido, você acaba reduzindo a volatilidade da carteira.

Claro, não ´é trivial. Há a parte do risco sistêmico que não será reduzido com a adição de mais ações. A vantagem é que nós conseguimos ter uma boa ideia do que seria esse risco para cada empresa, cada setor.

É aí que entra o Beta. Ele mensura o quanto a ação varia em relação ao benchmark (no nosso caso, o Ibovespa). Em outras palavras, se o Beta for superior a 1, quer dizer que a ação é mais volátil, ou seja, em tempos bons, ela renderá mais, mas em tempos ruins, tenderá a sofrer mais também. Se for menor que 1, temos a situação contrária.

Risco Sistemático

O Risco Sistêmico é aquele que afeta a economia de uma forma geral. Podemos dar como exemplo um colapso no sistema financeiro ou de capitais, uma grande variação na taxa de juros ou mesmo nas taxas de câmbio.

Este tipo de risco é extremamente difícil de ser reduzido pois afeta a economia como um todo.

De forma geral, podemos dizer que o risco sistêmico é ocasionado por uma instabilidade catastrófica no sistema financeiro que afete os grandes players do mercado financeiro.

Os bancos e as demais instituições financeiras são extremamente interligadas. O pedido de falência de uma instituição ou grupo financeiro pode desencadear uma falência generalizada dos demais bancos.

Estes riscos sistêmicos costumam apresentar pequenos avisos. Podemos interpretar como um sinal, por exemplo, quando uma instituição financeira não tem recursos o suficiente para pagar a outra.

Esta inadimplência afeta então a outra instituição financeira o que acaba acarretando uma reação em cadeia nos intermediários financeiros causando um colapso em toda a Estrutura Sistema Financeiro Nacional.

Os riscos sistêmicos, ao contrário do Idiossincrático, afetam todo o mercado como um todo. Eles incluem políticas tributárias, inflação, taxas de juros. Taxa de juros Uma taxa de juros se refere ao valor cobrado por um credor a um tomador por qualquer forma de dívida, geralmente expressa como uma porcentagem do principal. e crescimento ou declínio econômico.

Riscos sistemáticos são:

  • variação do dólar;
  • oscilação da taxa Selic;
  • variação da inflação;
  • crise que afeta toda a economia (como a do coronavírus);
  • crise política;
  • insegurança jurídica no país;
  • queda do PIB e outros elementos do cenário macroeconômico.

Conclusão

Todo investimento traz consigo riscos inerentes. Compreender os vários riscos associados a um investimento, tanto sistêmicos quanto idiossincráticos, é importante para ajudar os investidores a planejarem suas carteiras de investimento com sabedoria.

Marcelo Rabinovici

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