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Eleições à caminho? Entenda como proteger sua carteira das turbulências políticas

Talvez o assunto mais em voga de 2022 sejam as eleições. Mais uma vez, os brasileiros se dividem entre dois candidatos que prometem fazer com que Outubro seja um mês de alta volatilidade para o mercado.

Apesar de todas as especulações acerca da política brasileira, a verdade é que não sabemos o que irá acontecer. Em 2003, por exemplo, ano de início do primeiro mandato de Luiz Inácio (PT), uma série de projeções pessimistas foram criadas na bolsa. No entanto, de 2003 a 2008, o Ibovespa disparou e quem estava posicionado, ganhou muito dinheiro.

Fonte: TradingView

Por outro lado, sabendo que rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura, precisamos também estar protegidos caso o cenário piore. Concorda?

Diante disso, o objetivo deste artigo é te mostrar uma das maneiras que você pode se proteger contra uma possível turbulência política e deterioração da economia brasileira no decorrer dos próximos períodos.

Não sei se você já se deu conta, mas um dos melhores indicadores de sentimento do mercado aqui no Brasil é o dólar. Pode parecer que não, mas a alta ou a baixa do dólar pode nos trazer muitos insights sobre os investidores brasileiros e estrangeiros.

 

Observe que nos momentos em que o medo, a incerteza e a cautela tomam conta do mercado, o dólar costuma se valorizar frente ao real. Isso não acontece por acaso, existe uma explicação racional por trás desse efeito.

O dólar é mundialmente reconhecido como uma moeda forte. É a moeda utilizada no mercado de commodities, é a moeda da maior economia do mundo, é uma moeda aceita em vários países fora dos Estados Unidos, dentre outros. Historicamente, as pessoas assimilaram que o dólar é uma moeda segura e que pode ser utilizada como refúgio quando as coisas pioram.

 

Antes de darmos sequência ao raciocínio, é importante relembrar o que faz uma moeda se valorizar ou se desvalorizar. Quando tratamos de moedas fiduciárias, como o dólar e o real, precisamos ter em mente que quando um se valoriza frente ao outro, significa que indivíduos e instituições estão trocando um pelo outro. Sendo assim, pensando que em situações caóticas o dólar se valoriza frente ao real, compreendemos que detentores de reais (R$) estão trocando suas moedas por dólares (US$).

Tendo em vista o exposto, é factível imaginar que o dólar, de fato, é um bom indicador de sentimento do mercado, correto? Afinal, a valorização ou desvalorização do dólar frente ao real representa como os detentores de reais (R$) estão se comportando.

Desse modo, se testemunharmos uma alta do dólar frente ao real, entenderemos que há um maior fluxo de troca de reais por dólares, ou seja, investidores estão tirando o seu dinheiro do Brasil. Assim, essa valorização pode nos indicar que estes investidores estão inseguros com o andamento do nosso país. Compreendeu?

Portanto, eu imagino que você já deve ter chegado a conclusão sozinho. O que podemos fazer para nos proteger contra possíveis turbulências políticas, incertezas sobre o futuro, medidas populistas, etc?

Dolarizar a carteira!

Ao ter ativos dolarizados, como: ações de empresas exportadoras, ETFs estrangeiros, fundos cambiais, caso a conjuntura brasileira se agrave e os investidores comecem a fugir do Brasil comprando dólares, você estará protegido.

É claro, sua carteira não estará 100% imune as oscilações do mercado brasileiro, no entanto o impacto que essa complicação interna terá no seu portfólio será bem menor caso você tivesse todo o seu dinheiro alocado apenas no Brasil.

Fez sentido?

Grande abraço e bons investimentos,

João Pedro Mello

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