Recentemente, me surgiu uma dúvida: como foi a performance de um investidor que comprou as ações mais óbvias da bolsa?
A curiosidade era saber como foi a performance daquele investidor que lá atrás aportou apenas ou em algumas daquelas empresas super conhecidas por serem excelentes negócios, como: Weg, Itaú Unibanco, Vale, Petrobras, Cemig e Klabin.
Pois bem, o resultado me surpreendeu e me deu vontade de compartilhar com vocês.
Acredito que o motivo principal para ter pesquisado sobre isso foi, justamente, aquela dificuldade que temos de investir nas empresas que já são reconhecidamente boas, lucrativas, resilientes e consolidadas no mercado.
Parece irônico dizer isso, mas a maioria dos investidores não querem esse tipo de companhia. Grande parte dos investidores procuram empresas em turnaround, Small Caps ou de setores mais frágeis para conseguir obter altos retornos na bolsa. Entretanto, será que fazer o “arroz com feijão” já não é suficiente para quem investe no longo prazo?
Bom, vamos lá. A primeira que vou mostrar para vocês é a Weg #WEGE3, uma empresa do setor industrial nacionalmente conhecida tanto pelo seu excelente histórico de resultados quanto por ser sempre considerada uma ação cara:
Ótima rentabilidade, não? Continuando… vamos dar uma olhada nas ações do Itaú Unibanco #ITUB4 o maior banco do nosso país, também conhecido por dar muito lucro e ser uma instituição super consolidada:
E aí, o que achou? Bom, né? Prosseguindo… vamos ver as ações da Vale #VALE3 uma das maiores mineradoras do mundo e uma das empresas mais valiosas do Brasil:
Quem investiu se deu bem, né? Agora, vamos falar de Petrobras #PETR4, também uma das maiores empresas do Brasil e uma das 12 maiores petroleiras do mundo:
Está surpreso? Não para por aí… vamos ver a Cemig #CMIG4 uma empresa muito antiga do setor elétrico e que sempre pagou ótimos dividendos:
Por fim e não menos importante, a Klabin, a maior produtora e exportadora de papéis do nosso país:
O que achou? Surpreendente ou não? Realmente, as ações dessas empresas nacionalmente populares, lucrativas, pagadoras de dividendos, dentre outros pontos positivos, apesar de serem “muito óbvias” tiveram excelentes performances no longo prazo e todas bateram o Ibovespa (nas janelas analisadas).
Podemos afirmar que o futuro será igual? De jeito nenhum, mas são dados interessantes de serem levados em consideração, afinal, parece que, nos últimos 20 anos, não foi preciso “inventar a roda” para ganhar dinheiro na bolsa.
Grande abraço, João Pedro Mello
Veja as possibilidades de planos