A Petrobras (PETR3, PETR4) divulgou na noite desta quinta-feira, 21, o relatório de produção e vendas.
A petroleira estatal registrou uma produção total, em média de óleo, LGN e gás natural no segundo trimestre de 2022 (2T22), de 2,65 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed). Esse número corresponde a um recuo de 5,1% em relação ao mesmo período de 2021 (2T21) e sobre o 1º trimestre deste ano (1T22)
“Este resultado se deu, principalmente, em razão do início da vigência do Contrato de Partilha de Produção dos Volumes do Excedente da Cessão Onerosa de Atapu e Sépia, em 2 de maio, com redução de participação da Petrobras nestes campos (com impacto, no 2T22, de 90 mil boed no volume de produção destes campos que cabe à Petrobras), além do maior número de paradas para manutenções e intervenções nas plataformas do pré-sal e do pós-sal, efeitos parcialmente compensados pelo início de produção do FPSO Guanabara (campo de Mero) e pela continuidade dos ramp-ups dos FPSOs Carioca (campo de Sépia) e P-68 (campos de Berbigão e Sururu), localizados no pré-sal da Bacia de Santos”, afirmou a petroleira, destacando que esses efeitos já estavam previstos no planejamento e não impactaram o guidance de produção para 2022.
A produção total no pré-sal foi de 1,94 MMboed, representando 73% da produção total da Petrobras.
A produção total operada pela Petrobras, por sua vez, atingiu 3,55 MMboed no 2T22, 2,9% abaixo do 1T22, principalmente devido ao maior número de perdas com paradas para manutenções e intervenções nas plataformas do pré-sal e do pós-sal, atenuado pelo ramp-up das unidades P-68, FPSO Carioca e início da operação do FPSO Guanabara, no campo de Mero.
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