Preço/Lucro: Entenda melhor esse Indicador

Preço/Lucro: Entenda melhor esse Indicador

Um dos indicadores mais tradicionais usados na análise fundamentalista de ações é o P/L. O Indicador , que mede a relação entre o preço atual das ações e o lucro por ação acumulado nos últimos quatro trimestres, é uma medida simples de avaliação de ações. Esta simplicidade, porém, pode trazer vantagens e desvantagens.

De forma simplificada, o P/L indica o quanto o investidor está disposto a pagar por real de lucros. Ou seja, um P/L de 10 indica que o preço atual da ação representa 10 vezes o lucro gerado pela empresa nos últimos quatro trimestres. Vale lembrar que alguns analistas trabalham com o conceito de P/L esperado, que considera a previsão de lucro dos próximos quatro trimestres.

Definição

O índice P/L apura a razão preço por lucro de uma empresa. O preço é sempre o valor por ação que está listado na Bolsa. Lucro é o ganho por ação, ou seja, o lucro líquido da empresa dividido pelo número total de ações.

Um exemplo simples: suponha que a empresa XYZ tem ações cotadas na Bolsa a R$ 20 por ação e possui um lucro projetado, anualmente, de R$ 4 por ação. Para encontrarmos o índice P/L montamos a seguinte regra:

P/L = 20/4 = 5

O número resultante do cálculo, neste caso 5, demonstra que o acionista teria de volta, em 5 anos, o valor investido naquela ação. O índice representa a capacidade de gerar lucros para seus acionistas e é usado para precificar seu potencial diante de seu setor. É preciso lembrar que alguns cuidados precisam ser observados quando pensamos nos parâmetros dos cálculos:

Use sempre o preço mais recente da ação, de preferência do último fechamento;

O lucro deve ser o ganho por ação projetado para o fim do ano corrente. Por isso a importância das reuniões entre gestores e acionistas.

Também cabe frisar que o índice P/L deve ser usado como um comparativo entre diversas empresas. Se analisado sozinho, sua eficácia é duvidosa, já que não há ponto de referência para saber se o tempo de retorno do investimento é mais interessante que a de outras concorrentes.

Medida de valor

Em condições ideais, uma ação que negocia a um P/L de 15 pode ser considerada mais cara do que um papel com P/L de 10. Esta análise, porém, pode levar a conclusões errôneas no dia-a-dia do mercado, já que outras variáveis devem ser levadas em consideração. Existem limitações para esta forma de análise, de modo que comprar uma ação somente porque o P/L é baixo pode ser uma estratégia arriscada.

Quando comparado aos indicadores de papéis do mesmo setor, um P/L elevado indica que o mercado está adotando uma postura otimista em relação ao crescimento da empresa. Assim, uma companhia cujas ações tenham P/L elevado terá que melhorar seus resultados no futuro, ou seu preço pode se ajustar para baixo.

Diferenciais

Ao comparar P/Ls de empresas diferentes, vale a pena ficar atento a alguns fatores que podem distorcer a análise. Em primeiro lugar, empresas em trajetória de rápido crescimento tendem a mostrar P/Ls mais elevados, refletindo a perspectiva do mercado de resultados crescentes.

Setores diferentes podem apresentar P/Ls diferentes. Assim como na utilização de outros indicadores comparativos, é mais seguro comparar o P/L de uma ação com um papel de uma empresa do mesmo setor. Por exemplo, O P/L de papéis de empresas de tecnologia, que contam com maiores perspectivas de crescimento, tende a ser mais elevado que o indicador para o setor de energia elétrica.

Comparações entre empresas de países diferentes também podem trazer distorções. Economias com melhor percepção de risco podem ter como reflexo P/Ls mais elevados para suas empresas. Isso explica, por exemplo, parte da grande diferença entre P/Ls de empresas norte-americanas e latino-americanas, por exemplo.

Vale a pena analisar, mas com cuidado

Mesmo levando os fatores acima em consideração, o P/L não deve ser o único fator a ser levado em consideração quando analisando se uma ação está barata ou cara. Uma limitação importante diz respeito á qualidade dos dados, mais especificamente os números referentes ao lucro por ação.

O lucro de uma empresa pode ser influenciado por diversos fatores, muitos deles extraordinários e que podem não refletir o desempenho operacional da companhia. Muitas vezes o P/L de uma empresa pode parecer baixo, mas o que ocorre é que os lucros foram impulsionados por fatores extraordinários e que não irão se repetir, distorcendo a análise.

Também diferenças em padrões contábeis podem distorcer a análise comparativa entre empresas de países diferentes. Assim, enquanto o preço pode servir como um indicador bastante relevante, o lucro muitas vezes pode deixar a desejar como comparativo entre o desempenho de duas ou mais empresas.

A conclusão é que, embora útil, o P/L não deve servir como única referência para a decisão de comprar ou não uma ação. Vale sempre a pena analisar outros indicadores, principalmente referentes às perspectivas da empresa, antes de arriscar seu dinheiro.

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P/L Abaixo da Média

Você sabia que essa pode ser uma estratégia interessante?

Essa estratégia é a essencial para a pessoa que queira comprar ações mais baratas que o histórico dela.

Existe um indicador muito conhecido chamado Preço / Lucro, que divide o preço que você paga por uma ação pelo Lucro que a empresa gera anualmente. A divisão de um pelo outro, mostra em quantos anos você terá retorno do dinheiro investido.

Portanto em tese quanto menor melhor. Mas existem empresas que historicamente negociam a 20 x Preço / Lucro enquanto outras historicamente operam a 6x. Nesse caso você comprar a 7x Preço / Lucro a de 6x histórico seria uma entrada cara, enquanto pegar a 15x a empresa que historicamente opera a 20 x P/L seria uma ótima entrada. Note que mesmo sendo o dobro do indicador da outra a de 15x está barata e a de 7x está cara.

Como todas as estratégias mostradas até aqui, para entrar nessa carteira precisa obedecer a alguns critérios:

  1. Lucro positivo em no mínimo 27 dos últimos 36 trimestres anualizados.
  2. Volume de negociação diário superior a 80 mil reais por dia.
  3. P/L atual maior que zero, ou seja, não pode estar atualmente com prejuízo anualizado.
  4. Estar abaixo da média histórica de Preço / Lucro.

Essa estratégia também é conservadora, mas como vocês podem ver nessa estratégia podemos ver empresas que geraram prejuízos no passado. O foco aqui é comprar empresas lucrativas e baratas, mas nem sempre consistentes.

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Fonte: Dica de Hoje

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