Em momentos de incerteza e volatilidade nos mercados, é natural que investidores se sintam tentados a mudar de estratégia, buscando proteção ou ganhos rápidos. Um exemplo clássico foi durante a pandemia de 2020, quando muitos correram para a renda fixa ou venderam suas posições em ações após fortes quedas. Em pouco tempo, esses mesmos ativos se recuperaram com força, e quem saiu do mercado perdeu boa parte da alta que veio em seguida. O mesmo vale para movimentos de euforia: diversos investidores compraram criptomoedas ou ações de empresas sem fundamentos sólidos durante o pico de 2021, na esperança de lucros rápidos, e acabaram amargando grandes perdas nos anos seguintes.
Uma das formas mais eficazes de atravessar ciclos econômicos com consistência é manter uma alocação estrutural bem definida, que distribui os investimentos entre diferentes classes de ativos, como renda fixa, ações no Brasil, fundos imobiliários e ações no exterior. Essa divisão não apenas contribui para a diversificação do portfólio, mas também protege o investidor contra decisões impulsivas motivadas por movimentos de curto prazo.
A lógica da alocação estrutural é simples, mas poderosa: estabelecer percentuais ideais para cada classe de ativo com base no perfil de risco e nos objetivos de longo prazo, e manter essa estrutura ao longo do tempo. Isso exige disciplina, especialmente nos momentos em que um determinado ativo está em queda e passa a representar um percentual menor do que o planejado. Nessas horas, é justamente esse ativo que deve receber novos aportes, reequilibrando a carteira e aproveitando oportunidades de compra com preços mais atrativos.
Nos últimos anos, essa disciplina foi colocada à prova para quem investe globalmente. As ações internacionais, especialmente nos Estados Unidos, vinham de uma sequência forte de valorizações e, por isso, muitas vezes ultrapassavam o percentual da alocação definido pelo investidor, dispensando novos aportes.
Agora, o cenário mudou.
Em 2025, o índice S&P 500 (principal índice da bolsa americana) está em queda e pode registrar seu primeiro ano negativo desde 2022. Essa reversão cria uma janela de oportunidade para aqueles que seguem uma estratégia disciplinada: é o momento de comprar ativos internacionais a preços mais baixos e restabelecer o peso dessa classe na carteira.
A disciplina de rebalancear a carteira é o que diferencia o investidor que colhe bons resultados no longo prazo daquele que se perde em movimentos táticos de curto prazo. Quando o investidor se guia por uma alocação bem construída, ele reduz a ansiedade de “acertar o timing” e se concentra no que realmente importa: manter o plano, investir com regularidade e respeitar os percentuais de cada classe de ativo, mesmo quando isso parece desconfortável.
É contraintuitivo investir mais em um ativo que está em queda, mas é essa a essência de comprar barato e vender caro. A alocação estrutural não é apenas uma forma de diversificar, mas um guia que ajuda o investidor a manter o foco e a racionalidade em todas as fases do mercado. Ao seguir com disciplina o plano estabelecido, o investidor se protege de armadilhas emocionais e constrói, pouco a pouco, um patrimônio mais resiliente e sustentável.
Nós temos três assinaturas diferentes com exposição no mercado internacional, em que não só recomendamos as empresas, como também falamos do cenário macro e da importância de não pegar a “faca caindo”.
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Abraços e bons investimentos,
Raphael Rocha.
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