Resumo dos Resultados: Minerva, Vale, Cielo, Smiles e Raia

Minerva reverte prejuízo no 1T20

A Minerva (BEEF3) teve lucro líquido no 1T20 de R$ 271,2 milhões. Dessa forma a empresa reverte o prejuízo de R$ 31,4 milhões no 1T19.

O EBITDA do 1T20 foi o maior já registrado pela companhia em um primeiro trimestre, atingindo R$ 381,5 milhões, alta de 16% na base anual, alcançando uma margem EBITDA de 9,2%, aumento de 40 bps ante o 1T19.

Veja mais detalhes na tabela. Para acessar o release com os comentário da Minerva sobre os números, clique aqui.

Vale lucra US$ 239 milhões no 1T20

A Vale (VALE3) registrou um lucro líquido de US$ 239 milhões no 1T20 contra um prejuízo de US$ 1,562 bilhão no 4T19 e prejuízo de US$ 1,64 bilhão no 1T19.

O balanço foi divulgado na noite desta terça, 28.

Segundo a mineradora, no 1T20, o EBITDA ajustado pró-forma, excluindo as provisões e despesas incorridas relacionadas a Brumadinho, totalizou US$ 3,041 bilhões, ficando US$ 1,636 bilhão inferior ao 4T19.

Veja mais dados na tabela.

Cielo tem queda no lucro no 1T20. Empresa suspende pagamento de dividendos trimestrais

A Cielo anunciou nesta terça-feira que seu lucro de janeiro a março somou R$ 166,8 milhões, queda de 69,4% em relação ao 1T19.

O Ebitda do 1T20 foi de R$ 573,9 milhões, queda de 30,7% em relação ao 1T19.

A companhia afirmou ter sido afetada pela forte queda na atividade econômica em função da pandemia do novo coronavírus.

A Cielo informou também nesta terça, 28, que em reunião realizada nesta data, o conselho de administração resolveu alterar a periodicidade do pagamento de dividendos e/ou juros sobre o capital próprio do exercício de 2020 de trimestral para anual e, por consequência, suspender, até 31 de dezembro de 2020, a aplicação do item 3.1 da Política de Proventos da Companhia, que rege sobre a distribuição trimestral de proventos.

“Esta mudança abrange, inclusive, os proventos calculados com relação aos resultados apurados no primeiro trimestre de 2020 e justifica-se por estar em linha com a estratégia de preservação e gestão de caixa adotada pela companhia desde o início do surto de Covid-19”, explicou a Cielo.

A empresa também ressaltou que diante de possíveis cenários de extensão do isolamento social e consequente alongamento de restrições de liquidez do mercado, acredita que possui capacidade de gerenciar seu caixa de forma a fazer frente a todos seus compromissos.

A administração da companhia afirmou que permanece inalterada a distribuição do dividendo obrigatório anual, não inferior a 30% do lucro líquido ajustado do exercício relativo ao resultado apurado no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2020, a ser pago no primeiro trimestre de 2021.

Smiles

A administradora do programa de milhagem Smiles registrou queda de 60,3% no lucro, a R$ 56,3 milhões. A companhia diz que começou o ano confiante em bons resultados, por conta do desempenho em janeiro e fevereiro. Mas a pandemia do novo coronavírus influenciou sensivelmente a operação da empresa a partir de março.

  • Lucro líquido: R$ 56,3 (↓60,3%)
  • Receita líquida: R$ 171,3 milhões, (↓28,8%)
  • Ebitda:  R$ 86 milhões (↓49,7%)

Raia Drogasil

Diferentemente da Vale, a Raia Drogasil saiu ganhando com a pandemia e registrou lucro líquido de R$ 152,8 milhões no 1º trimestre de 2020. O número representa alta de 44,8% em comparação ao mesmo período do ano passado. A companhia citou “impacto profundo” do covid-19 nas operações, com destaque para a demanda digital e a reiteração de guidance:

  • Lucro líquido:  R$ 152,8 milhões (↑44,8%)
  • Receita líquida: R$ 4,949 bilhões (↑25% )
  • Ebitda: R$ 327,5 milhões (↑36,8%)

Fontes:Finance News, Seu dinheiro e Estado

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