Agenda da Semana: Mercado volta a reduzir estimativa do PIB e IPCA e vê Selic a 3,25% em 2020

FOCUS

Após mais uma semana de revisões de instituições financeiras para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2020, devido aos efeitos negativos do coronavírus na economia, os economistas ouvidos pelo Boletim Focus do Banco Central (BC) também ampliaram a estimativa retração na economia brasileira no ano corrente.

A mediana das previsões dos economistas consultados no Boletim divulgado nesta segunda-feira foi de queda de 1,18%, contra -0,48% na edição da semana passada. Por outro lado, os analistas mantiveram as apostas de crescimento econômico de 2,50% para 2021, 2022 e 2023.

Os analistas também revisaram para baixo a inflação oficial de 2020, de 2,94% da projeção da semana passada para 2,72%. Há quatro semanas, a aposta era de um IPCA a 3,20% no fim do ano. A aposta para o fechamento do ano-calendário segue abaixo do centro da meta de 4,00% e dentro da margem de tolerância de 1,5 ponto percentual, mas próxima do piso de tolerância.

Houve manutenção nas estimativas de inflação para 2021, com os analistas estimando o IPCA em 3,57%. A estimativa fica abaixo do centro da meta de inflação estipulado para o ano que vem, de 3,75%.

Os analistas também estimam que o ciclo da alta de juros se inicie ano que vem, com uma Selic a 4,75% no fim de 2021. Já para 2022 segue em 6,00%, como a de 2023, em 6,25%.

Em relação ao dólar, as apostas de 2020 foram mantidas em R$ 4,50, após encerrar 2019 a R$ 4,0195. A moeda americana iniciou o forte período de volatilidade após o Carnaval, quebrando sucessivos recordes máximos de fechamento até semana passada, sem perspectiva de trégua. Na semana passada, a moeda americana encerrou negociada acima de R$ 5,30.

Há quatro semanas, os analistas projetavam um dólar a R$ 4,20 no fim do ano. No ano que vem, as estimativas foram elevadas para R$ 4,30, depois de uma elevação na semana anterior para R$ 4,29.

Fonte: Investing

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Agenda da Semana

Varejo

Mais um indicador de atividade relevante será o de vendas do varejo, medido pelo IBGE, na terça-feira (7).

Como os dados serão referentes a fevereiro – ou seja, sem os impactos da quarentena imposta pelo coronavírus – os números ainda vão trazer uma realidade, agora, inexistente na economia brasileira.

IPCA

Na quinta-feira (9), será conhecida a inflação oficial do governo, medida pelo IPCA do IBGE, referente a março.

A prévia da inflação oficial do governo – o IPCA-15 – já havia sido a menor desde o início do plano Real, em 1994.

IBC-Br

Ainda no Brasil, na quinta-feira, o Banco Central divulga a prévia do PIB, o IBC-Br, referente a fevereiro.

Neste caso, também vai trazer números que não condizem mais com a realidade econômica.

Emprego americano

Nos Estados Unidos, os investidores vão se manter atentos aos dados de pedido de seguro-desemprego, previstos para quinta-feira (9).

Fomc

Por fim, na quarta-feira (8), outro evento de extrema importância será a divulgação da última ata do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc).

Trarão detalhes da decisão, anunciada em pleno domingo, no último dia 15 de março, por parte do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) do corte dos juros.

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