De Olho no Óleo – Panorama Semanal do setor de Petróleo e Gás Natural

– Petrobras assina contrato para construção e instalação da 7ª unidade em Búzios:

A Petrobras informou ao mercado nesta segunda-feira (10) que assinou um contrato para a construção e instalação da sétima unidade no Campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos. A P-78, montada pela Keppel Shipyard, será do tipo FPSO, unidade flutuante que produz, armazena e transfere petróleo, com capacidade de processamento de 180 mil barris de óleo por dia e 7,2 milhões de metros cúbicos (m3) de gás por dia. A entrega está prevista para 2024.

É a retomada das contratações das plataformas próprias da Petrobras, depois dos FPSOs replicantes do pré-sal. O contrato será no modelo EPC (engenharia, suprimento e construção) e prevê 25% de conteúdo local, com serviços a serem executados no Brasil por meio de parceria ou subcontratação de empresas nacionais. (Fonte: Estadão Conteúdo) (Eu explico a história da Petrobras e a descoberta do pré-sal no livro Ouro Negro)

– Petrobras assina contrato com Açu Petróleo que permite mais que dobrar exportações pelo terminal:

A Petrobras assinou um contrato com a Açu Petróleo que a permitirá mais do que dobrar o volume de óleo exportado por meio do empreendimento, disse o terminal privado do Porto do Açu em comunicado. O aditivo, assinado em abril, prevê que a petroleira estatal escoe até 240 milhões de barris de óleo, ou aproximadamente 300 mil barris por dia, pelo Porto do Açu em até dois anos. Anteriormente, o contrato contemplava a exportação de 100 milhões de barris.

Responsável por 25% da exportação de petróleo nacional, a Açu Petróleo já atende todas as operadoras que atuam no Brasil e está trabalhando na ampliação do terminal. Os planos de investimento incluem o projeto de expansão com a construção do Parque de Tancagem e conexão dutoviária à malha existente. Desde 2016, a companhia realizou mais de 270 operações de transbordo de petróleo, o que representa cerca de 260 milhões de barris movimentados. (Fonte: Reuters)

– Governo aciona termelétricas e importa energia para driblar falta de chuva:

O governo decidiu acionar todas as usinas termelétricas que estejam disponíveis para garantir o suprimento de energia, diante de uma seca histórica na região das usinas hidrelétricas, além de importar eletricidade do Uruguai e da Argentina. O Ministério de Minas e Energia (MME) garante que as medidas afastam o risco de racionamento, mas a conta de luz tende a ficar mais cara ao longo do ano.

O Brasil tem mais de cem dessas usinas integradas ao sistema, mas há questões como manutenção e acesso a combustível que precisam ser consideradas antes de acioná-las. Elas são movidas a gás natural (34,61% do total das usinas), óleo (21,29%), carvão (8,36%) e biomassa (35,3%). Desde fevereiro, a produção de energia por meio de termelétricas tem aumentado semanalmente.

Além de permitir o acionamento das termelétricas, o governo está importando energia da Argentina e do Uruguai desde o início do ano, mas há uma limitação técnica para isso: depende do quanto as linhas de transmissão que ligam o Brasil a esses países conseguem suportar.

Dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apontam que, no período entre setembro e abril, foi registrada a pior afluência para os reservatórios da região onde estão as hidrelétricas desde que isso começou a ser registrado, em 1931. Ou seja, foi o período em que menos entrou água das chuvas nas barragens em pelo menos 90 anos. O resultado é que o nível dos reservatórios da região Sudeste/Centro-Oeste finalizou abril com o menor valor verificado para o mês desde 2015, quando o país também enfrentou crise hídrica severa. Essa é a principal região para o armazenamento de água do Sistema Interligado Nacional. (Fonte: Lohan Santana – O Globo)

– Estoques de Petróleo nos EUA:

Na última quarta-feira (12/maio) foram divulgados os números dos estoques semanais de petróleo bruto dos EUA pela agência “Energy Information Administration (EIA)”. Os estoques de petróleo reduziram 427 mil barris na semana passada, em comparação com as expectativas dos analistas de redução de -2,817 milhões de barris.

Os estoques de destilados, que incluem diesel e óleo para aquecimento, caíram em 1,733 milhão de barris na semana, contra as expectativas de uma queda de 1,080 milhão de barris. O refino de petróleo caiu 223.000 barris. A taxa semanal de utilização das refinarias caiu 0,4%, de acordo com o relatório da EIA.

Os estoques de gasolina aumentaram em 378.000 barris na semana passada em comparação com as expectativas de uma queda de 600.000 barris. (Fonte: Investing.com)

– Número de sondas americanas em atividades:

Ontem foi divulgado, pela empresa de serviços de energia Baker Hughes, a contagem do número de sondas de perfuração em atividade nos EUA. A contagem desta semana registrou um aumento de 8 sondas em relação semana passada, registrando um total de 352 sondas de perfuração em atividade. Na semana retrasada esta contagem tinha registrado um aumento de 2 sondas totalizando 344 sondas. Esses dados indicam um sinal de retomada da produção americana de Shale-Oil, no entanto, ainda está bem longe de recuperar os números de antes da pandemia, quando registrava em março a faixa de 680 sondas em atividades. Vamos ficar de olho! (Fonte: EUA – Contagem de Sondas Baker Hughes – Investing.com)

– Panorama Semanal do preço do Barril do Petróleo:

Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta sexta-feira (14/maio), impulsionados pela desvalorização do dólar ante a maioria das moedas, que torna os preços da commodity mais atraentes. Além disso, o movimento ocorre após a forte queda do barril ontem, de mais de 3%, seguindo a restauração das operações do oleoduto da Colonial Pipeline nos Estados Unidos. O mercado observa ainda as perspectivas para oferta e demanda nos próximos meses, diante do persistente avanço do coronavírus em importantes mercados como na Índia.

A Colonial Pipeline informou na noite de quinta-feira que havia reiniciado todo seu sistema de oleodutos, retomando entregas a todos os seus mercados, depois de dias com operações paralisadas na sequência de um ataque cibernético.

As ações globais subiram e o dólar caiu nesta sexta-feira, depois que autoridades do Federal Reserve (banco central dos EUA) disseram que não há qualquer ação iminente para um aperto da política monetária da maior economia do mundo. Como o petróleo é negociado em dólares, a desvalorização da moeda norte-americana deu suporte à commodity, já que a torna mais barata para detentores de outras moedas.

Os contratos futuros do Brent para o mês de julho/2021, terminaram o dia com um aumento de 2,65%, encerrando o dia negociados a US$ 68,83 o barril na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres. preços do WTI para o mês de junho/2021 apresentaram um aumento de 2,65%, sendo negociado a US$ 65,51 o barril na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex). No acumulado semanal, a referência global Brent apresentou um aumento de 0,81% e a referência americana WTI aumento de 0,94%. (Fonte: Reuters / Estadão Conteúdo)

Até a próxima semana!

Abraços

Leo Bittencourt

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