IPCA: Inflação oficial cai para 0,23% em maio e acumula 2,95% este ano

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, ficou em 0,23% em maio deste ano. A taxa é menor que a de abril último (0,61%) e de maio de 2022 (0,47%). 

Com o resultado, divulgado no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (7), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA – a inflação oficial  do país – é de 2,95% no ano. Em 12 meses, o acumulado é de 3,94%, abaixo dos 4,18% acumulados até abril.

O principal impacto na inflação de maio veio do grupo de despesas, saúde e cuidados pessoais, que registrou alta de preços de 0,93%, puxada por itens como planos de saúde (1,20%), itens de higiene pessoal (1,13%) e produtos farmacêuticos (0,89%).

Queda de preços

Dois grupos de despesas acusaram deflação (queda de preços) e evitaram uma inflação maior: transportes (-0,57%) e artigos de residência (-0,23%).

O comportamento dos transportes foi influenciado pela queda de preços das passagens aéreas (-17,73%) e combustíveis (-1,82%) como óleo diesel (-5,96%), gasolina (-1,93%) e gás veicular (-1,01%).

Os alimentos continuaram registrando inflação (0,16%), mas em nível abaixo de abril (0,71%), devido ao comportamento de itens como preços das frutas (-3,48%), do óleo de soja (-7,11%) e das carnes (-0,74%).

Inflação dividida pelos grupos

 

  • Alimentação e bebidas: 0,16%
  • Habitação: 0,67%
  • Artigos de residência: -0,23%
  • Vestuário: +0,47%
  • Transportes: -0,57%
  • Saúde e cuidados pessoais: +0,93%
  • Despesas pessoais: +0,64%
  • Educação: +0,05%
  • Comunicação: +0,21%

 

Saúde, habitação e despesas pessoais foram as maiores altas

 

Os grupos de Saúde e cuidados pessoais, Habitação e Despesas pessoais foram os que apresentaram os maiores impactos positivos sobre o IPCA, segundo o IBGE.

Dentro de saúde, além do destaque para os planos de saúde, que passaram por fortes reajustes nos últimos meses, o instituto também destaca o avanço de 1,13% nos itens de higiene pessoal, especialmente os perfumes (que subiram 3,56%) e os produtos farmacêuticos (0,89%).

Carla, da CM Capital, pontua que as altas dos perfumes e do subgrupo de itens de higiene pessoal, como um todo, podem ser entendidas como um “choque inflacionário”, ou seja, um impacto extraordinário, que neste caso foi motivado pelas celebrações de Dia das Mães. Assim, para o próximo mês a expectativa é que os preços sejam normalizados.

No grupo de Habitação, foram as contas mais básicas as responsáveis pelo aumento da inflação: as taxas de água e esgoto subiram em diversos estados depois de reajustes e acumularam alta de 2,67% em nível nacional, assim como a energia elétrica residencial, que avançou 0,91%.

Já nas Despesas pessoais, a inflação foi puxada pelo reajuste de 15% no valor de apostas, resultando um avanço de 12,18% em todo o subgrupo de jogos de azar. Gastos com alimentos para animais, empregados domésticos e cinema, teatro e concertos também subiram.

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