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Setor imobiliário retoma e impulsiona a construção civil no país

A atual pandemia e suas consequências econômicas e sociais impactaram, sem dúvida, a classe de ativos imobiliários no Brasil. No entanto, este ciclo de correção no setor imobiliário foi de certa forma curto, devido a várias políticas de estímulo e baixas taxas de juros de longo prazo que foram inseridas em nosso país.

Outro fator para a retomada em 2021 é que não havia excessos no setor antes do início da crise, por exemplo, em termos de dívida ou incentivos de habitação. Assim, mudanças estruturais, incluindo homeoffice e e-commerce, que se aceleraram devido à crise na área de saúde em nosso país também transformarão alguns segmentos imobiliários, como escritórios e varejo. E, de algum modo, setores logísticos e de serviços residenciais certamente se beneficiaram com isso.

Agora, o momento é de retomada, especialmente para quem busca por imóveis em São Paulo. Afinal de contas, o setor de construção civil entrará 2021 de maneira impulsionada! Confira algumas das principais razões para isso!

O setor imobiliário enfrentou uma recessão global

A pandemia Covid-19 e as medidas de bloqueio generalizadas que se seguiram resultaram em uma recessão global excepcional. Foi uma situação extremamente abrupta, pois as economias pararam repentinamente, praticamente da noite para o dia. A escala da paralisação foi maciça, pois alguns setores de serviços, como hotéis, restaurantes e viagens, que durante as recessões anteriores tinham desempenhado um papel de amortecedores, desta vez, amplificaram a contração da atividade ao parar por completo.

A estimativa é de que a economia mundial continue a se recuperar em 2021, graças às excepcionais medidas de estímulo tomadas por bancos centrais e governos. Nunca os instrumentos de política econômica foram usados ​​de forma tão massiva em tempos de paz por todos os países do mundo.

Expectativas para a construção civil no país

Nossas suposições para o desenvolvimento da pandemia são moderadas. Não prevemos uma segunda onda massiva porque acreditamos que as autoridades de saúde agora sabem como gerenciar os grupos de infecção locais, sem impor outro bloqueio generalizado. Também não prevemos uma vacina ou medicamento totalmente eficaz antes de 2021/2022.

Em outras palavras, teremos que continuar convivendo ainda com a Covid-19 por algum tempo, mas o setor imobiliário não ficará imune a esta situação. Além disso, as recessões anteriores sempre tiveram um impacto na classe de ativos imobiliários. Um aumento nas taxas de desemprego e inadimplência das empresas terá um grande impacto sobre o valor dos aluguéis de imóveis residenciais e comerciais. Como resultado, é provável que os rendimentos de aluguel caiam mecanicamente. O impacto na valorização dos ativos imobiliários deve ser negativo, mas é difícil avaliar isso com certeza, pois depende de outros fatores aqui no Brasil.

A crise da Covid-19 ampliará as mudanças estruturais: e isso é bom!

Para além do impacto negativo de curto prazo desta recessão, algumas mudanças em curso deverão ser sustentáveis ​​e ter um impacto significativo em diferentes segmentos do mercado imobiliário brasileiro. No entanto, essas tendências não serão distribuídas uniformemente. O mercado tornou-se recentemente muito mais granular do que costumava ser. Habitação, varejo, logística, hotelaria e escritórios tiveram um desempenho diferente nos últimos meses.

Este fenômeno é mais antigo do que Covid-19, mas a pandemia aumentou muito essa correlação. Em primeiro lugar, o segmento residencial tem se mostrado notavelmente resiliente no contexto atual. A longo prazo, esta classe de sub-ativos irá, sem dúvida, beneficiar de fatores estruturais favoráveis, tendo em conta as tendências demográficas que vemos hoje. Uma espécie de porto seguro, de certa forma.

No varejo, a situação é muito mais desafiadora no curto prazo, é claro, mas também no longo prazo. Medidas de bloqueio e distanciamento social levaram, sem surpresa, a lojas e shopping centers desertos. A transição no mundo do varejo está apenas começando. No mundo da logística, esse segmento foi (e ainda é) impulsionado pelo boom do e-commerce em todas as regiões do mundo. No futuro, a logística deve, portanto, ser um dos segmentos mais dinâmicos do mercado imobiliário.

O segmento de hospitalidade tem sido um dos mais atingidos pelo Coronavirus, junto com o varejo. No entanto, continuamos confiantes e positivos quanto às tendências de longo prazo que impulsionam este segmento e a atividade de lazer.

No entanto, levará algum tempo para retornar ao que consideramos uma situação “normal”, provavelmente não antes de 2022 ou mesmo de 2023. No que diz respeito aos escritórios, a situação não é fácil de analisar. Embora o aumento do trabalho em casa obviamente se traduza em uma redução do espaço de escritório necessário, por outro lado, será necessário mais espaço de alta qualidade, com ajustes mais inteligentes e tecnologia de comunicação aprimorada.

Em outras palavras, muitos escritórios precisarão ser transformados, reformados ou mesmo reestruturados. Esses desafios trarão oportunidades. Finalmente, outra tendência importante em todos os tipos de imóveis serão os esforços das autoridades, proprietários e inquilinos para atender aos padrões ambientais necessários aos edifícios a serem construídos ou reformados. Isso implicará em mais isolamento e mais tecnologia em futuras construções.

Que posição os investidores devem adotar?

Mantemos nossa convicção no mercado imobiliário. Embora tenhamos motivos para recomendar cautela no curto prazo, acreditamos que, no longo prazo, o setor imobiliário se beneficiará de medidas de estímulo e de fundamentos sólidos que inegavelmente criarão valor para os investidores. Devido à esperada dispersão de retornos entre os segmentos imobiliários, acreditamos ser vital adotar uma estratégia de investimento diversificada com uma abordagem de longo prazo.

É particularmente importante fazer parceria com os administradores imobiliários mais experientes para aproveitar sua experiência e obter a melhor exposição possível a essa classe de ativos, por meio de fundos de investimentos. O mercado imobiliário é fundamental para a alocação de ativos de clientes privados e assim permanecerá, especialmente para quem deseja comprar apartamento em SP ou em grandes capitais brasileiras.

Em linhas gerais, o desafio no contexto atual é, portanto, que os brasileiros se posicionem, de forma ágil, em setores dinâmicos que criarão valor para os investidores nos próximos anos. Assim, certamente todos os setores sairão fortalecidos desta crise sem antecedentes, mas que pode trazer um impacto positivo, se analisada por esta perspectiva de oportunidade, e não de derrota.

Gostou destas dicas e informações sobre de que maneira o setor imobiliário brasileiro tem retomado e impulsionado suas ações no campo de construção civil? Aproveite e compartilhe este post em suas redes sociais, para quem mais pessoas possam analisar estas ideias.

Por: Karla Aguiar

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