Renda variável: Quais fatores econômicos influenciam

Série Primeiros Passos: Fatores econômicos influenciam a renda variável?

Você que busca opções para  aumentar a rentabilidade de aplicações financeiras  visando objetivos ao longo prazo (como plano de aposentadoria), pode se deparar com a renda variável e o mercado de ações.

A percepção de que esta categoria de investimentos é excessivamente arriscada e sujeita a flutuações drásticas, provocadas por mudanças econômicas, muitas vezes inibe a inclusão dessas aplicações na carteira de pequenos investidores.

Se você gostaria de diversificar investimentos, mas teme colocar em risco o patrimônio arduamente acumulado, saiba que investir em ações não é nenhum bicho de sete cabeças. A seguir, entenda melhor o que é renda variável e como alguns fatores econômicos influenciam sua rentabilidade.

 

Crescimento econômico

 

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A forma tradicional de avaliar o crescimento de fatores econômico de um país é medir o crescimento de seu Produto Interno Bruto  (PIB). Quando se pretende fazer comparações internacionais o método mais eficaz é o método da Paridade do poder de compra. Outros métodos que utilizam a taxa de câmbio geralmente sofrem enviesamentos devido à especulação no mercado cambial ou políticas cambiais. E, além disso, a taxa de câmbio não têm em conta os produtos não transacionáveis internacionalmente, como os serviços (barbeiro, alimentação, hotéis, saúde, etc.).

Convém distinguir crescimento econômico de desenvolvimento econômico: enquanto o primeiro se refere ao PIB, o desenvolvimento econômico é um conceito que envolve outros aspectos relacionados com o bem-estar duma nação, como os níveis de Educação, Saúde, entre outros indicadores de bem-estar.

 

Como a economia influencia a renda variável?

 

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Podemos separar o efeito das condições econômicas nos lucros das empresas – e, portanto, nos preços das ações – em alguns fatores principais. Vamos a eles:

 

Crescimento do PIB

Com o crescimento da economia, há redução no nível de desemprego e aumento da renda da população, o que resulta em maior volume de vendas para as empresas. Isso se reflete em aumento das receitas e, consequentemente, em maiores lucros.

Taxa de juros

Praticamente todas as empresas precisam conviver com algum nível de endividamento, seja para manter suas operações corriqueiras, seja para realizar novos investimentos.

A queda na taxa básica de juros reduz o custo dessas dívidas, o que se traduz em menores despesas financeiras, além de incentivar novos projetos de expansão de capacidade da empresa, permitindo seu crescimento. Por fim, menores juros também facilitam a obtenção de crédito pelo consumidor, aumentando as vendas.

Inflação

O aumento generalizado de preços tem impacto direto na estrutura de custos das companhias, reduzindo os lucros. Além disso, níveis altos de inflação costumam ser combatidos pelo Banco Central com aumentos na taxa de juros, o que provoca um efeito contrário ao descrito no parágrafo anterior.

Câmbio

A desvalorização do real em relação às outras moedas (principalmente ao dólar) tem efeitos distintos dependendo do setor econômico: empresas que usam muitos insumos importados têm seus custos aumentados; já exportadores veem crescer suas receitas, já que os produtos que comercializam ficam mais baratos para seus clientes estrangeiros.

 

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Outras variáveis do cenário econômico brasileiro

 

Embora o bom entendimento das variáveis econômicas que expliquei aqui dê uma boa perspectiva sobre os rumos da economia é importante lembrar que a economia é afetada por muitos outros fatores, que possuem a importância variável de acordo com o momento e situação do país estudado.

Veja alguns exemplos de variáveis importantes que abrangem outros pontos como o social e político:

 

Variável Sócia Econômica

Também são fundamentais para entender as melhorias e transformações que a sociedade passa:

– O aumento de renda da população amplia o mercado consumidor domestico beneficiando a toda a sociedade.

– A melhoria nos níveis de educação e alfabetização mostram a criação de uma mão de obra mais qualificada para garantir que a competitividade e produção cresçam de modo sustentável.

– A porcentagem de jovens empregados mostra se a mão de obra do futura está sendo devidamente preparada (problema grave que está ocorrendo em países europeus atualmente).

– Capacidade de o governo sustentar a população aposentada no futuro (um problema extremamente preocupante que irá ocorrer no Brasil em um futuro próximo caso nada seja feito).

 

Variáveis Políticas Econômicas

Estas variáveis mostram o alinhamento do governo em garantir que a economia seja competitiva e que as melhorias realizadas sejam sustentáveis no longo prazo e garantam uma melhor qualidade de vida à população:

 

– Níveis de corrupção.

– Independência do Banco Central em realizar a política monetária de acordo com a condição econômica e não de interesses políticos.

– Capacidade e vontade de o governo respeitar os acordos já estabelecidos previamente, garantindo um ambiente mais seguro para investimentos de longo prazo.

– Eficiência do setor público em agir conforme o necessário e desburocratizar processos, facilitando o processo de investimento, criação de empresas, etc.

– Capacidade do setor público em gastar o dinheiro arrecadado de forma eficiente, gerando melhoria de vida à população.

 

A importância das bolsas de valores para a economia globalizada?

 

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Em linhas gerais, as Bolsas de Valores representam os ambientes em que os ativos e derivativos das empresas são negociados. Nesta lógica, as grandes empresas captam recursos para os investimentos por meio de ações.

Estas ações representam ativos que são comercializados no ambiente da Bolsa de Valores. Com o dinheiro da captação dos recursos (dos acionistas), as empresas conseguem investir e melhorar as suas estruturas, tendo interferência direta na venda dos produtos e serviços.

Desta forma, as bolsas de valores representam uma grande oportunidade para a organização se posicionar no mercado e captar recursos para expandir os negócios.

A bolsa de valores como um termômetro

O reflexo da bolsa em um determinado país consiste na seguinte situação, vamos supor um momento de crise econômica mundial: os bancos e investidores aplicam fortunas de olho no mercado mundial e no crescimento econômico, mas ao sentirem que o mercado está em crise os investidores começam a tirar o dinheiro do mercado, sem dinheiro as ações aumentam em quantidade e perdem valor, afetando diretamente o investidor e a própria empresa, que, dependendo da crise econômica, precisa cortar gastos e consequentemente demitir funcionários, aumentando os índices de desemprego.

O mercado econômico é um ciclo bem complexo, uma atitude errada por parte do governo ou dos grandes investidores pode interromper o fluxo econômico mundial, provocando um efeito cascata.

Podemos dizer que a bolsa é a melhor opção para diagnosticar sinais de crise ou ótimos momentos de investimento em ações, títulos de capitalização, poupança, imóveis, negócios imobiliários e constituição do negócio próprio.

 

Conclusão

O mercado de capitais pode ser uma alternativa para criar novas tendências para o crescimento sustentável de um país e principalmente para setor empresarial, com isso temos um progresso econômico relevante.

Países como os EUA refletem esse diagnóstico, pois uma parte considerável da população investem na bolsa de valores, contra um percentual muito pequeno  da população brasileira.

A economia mundial está progredindo a passos largos, por isso países emergentes por sua vez, terão e têm oportunidades de ascendência econômica. As economias tendem cada vez mais a serem globalizadas, e isto exige do setor privado inovações e avanços para que possa ter sobrevivência e resultados positivos dentro de seu ramo de atividade.

Por estes motivos, existem basicamente dois fatores que são essências para o crescimento da empresa: ter aporte de capital e tecnologia. O primeiro é o foco para o empresário ter o segundo.

As formas de captar créditos são variadas, contudo o mercado de capitais tem vantagens comparativas que podem atrair as companhias, visto os custos, a transparência que a bolsa de valores apresenta, por outro lado, há exigência da capacidade de gestão empresarial, pois a empresa necessita apresentar resultados aos seus acionistas devido ao fato deles investirem ou desprezarem as ações da empresa, esse fato faz com que o papel da empresa tenha liquidez.

 

Dica importante

Por tudo isso que já falamos e por outra infinidade de motivos que não caberiam neste artigo, afirmo com a convicção de um aficionado por economia, investimentos e mercado de capitais: “Precisamos conhecer melhor a Bolsa de Valores”.

Somente assim atribuiremos a ela sua real importância e, principalmente, teremos o conhecimento necessário para investir evitando os erros que a maioria dos investidores despreparados comete.

Antes de querer sair investindo seus recursos, procure conhecer um pouco melhor o funcionamento da Bolsa. Tenho certeza que isso irá ampliar seus horizontes para novas possibilidades e te ajudar a ser um investidor bem-sucedido.

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Marcelo Rabinovici

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