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Somos os Resultados das Nossas Decisões: um Convite à Maturidade Financeira

Embora simples, esta frase carrega um significado profundo e incontornável, especialmente no âmbito financeiro. A decisão de adotar um estilo de vida além das suas possibilidades, de resignar-se à própria realidade sem qualquer tentativa de transformá-la, ou de seguir, conscientemente, a premissa fundamental de que não se deve gastar mais do que se ganha, determina, invariavelmente, os rumos da sua trajetória patrimonial.

Investir, sobretudo em renda variável, é frequentemente tratado pelo senso comum como uma atividade de elevado risco, quase um ato irresponsável. Ao mesmo tempo, decisões cotidianas como a aquisição de passivos que comprometem a renda futura — financiamentos onerosos, consumos impulsivos, os jogos de azar no celular que são a bola da vez  — são aceitas com naturalidade, mesmo que resultem em endividamento prolongado e pagamento de juros que corroem o patrimônio ao longo da vida.

Esse paradoxo ilustra bem como os males do senso comum se perpetuam de geração em geração, e por isso devem ser combatidos com educação, racionalidade e, sobretudo, maturidade.

Muitas pessoas se interessam pelo mercado de investimentos, em especial pela renda variável, mas desistem antes mesmo de iniciar, dominadas pelo medo de errar e de perder dinheiro. Trata-se de uma lamentável renúncia à possibilidade de construir riqueza ao longo do tempo.

Por que isso acontece? Porque, em grande parte dos casos, falta maturidade para compreender o mercado como ele realmente é: um ambiente que oferece oportunidades, mas também exige visão de longo prazo, paciência e capacidade de gerenciar riscos.

Infelizmente, muitos dos que se aventuram na renda variável o fazem sem preparo, iludidos pela promessa de ganhos extraordinários e rápidos. São aqueles que, sem qualquer experiência, acreditam que poderão operar índices ou ações e se tornar milionários em poucos meses; ou ainda os que se deixam seduzir por propostas de rentabilidade irrealista, acreditando ser possível multiplicar patrimônio sem esforço, estudo ou disciplina.

O desfecho é previsível: quando perdem tudo, seja o que tinham ou o que alavancaram irresponsavelmente, saem do mercado desiludidos, prometendo nunca mais voltar. Ou então retornam, na próxima onda de euforia, repetindo o mesmo ciclo.

Outro exemplo é aqueles que veem movimentos extraordinários de alguns papéis e acreditam, ingenuamente, que tais valorizações são fenômenos corriqueiros, que se repetem semanalmente e, sempre, em trajetória ascendente. Se assim fosse, todos seríamos milionários.

Esses investidores deslumbram-se com movimentos como os registrados após o primeiro turno das eleições, entram no topo de ativos já esticados — muitos sem qualquer fundamento — e, infelizmente, não sobrevivem à próxima correção do mercado. São eles que, ao final, saem proferindo que “a bolsa é um cassino”.

O Sr. Mercado é frequentemente ignorado na euforia, mas invariavelmente culpado nas quedas.

Como adultos, precisamos adotar uma postura racional. O medo de errar não pode ser impeditivo para que se construa riqueza através da renda variável. Ao contrário: o medo deve ser ferramenta útil para fomentar a prudência, para reforçar a necessidade de conhecer os riscos, diversificar e proteger o capital. Mas nunca deve ser paralisante.

Quando um investimento não entrega o resultado esperado, não se deve reagir como um adolescente teimoso, insistindo no erro até o limite da frustração, apenas para evitar admitir a própria responsabilidade. A maturidade exige reconhecer que, no mercado, não existem garantias absolutas, tampouco culpados externos. Existem decisões. E elas envolvem riscos.

Investir é, fundamentalmente, um exercício contínuo de avaliação do custo de oportunidade, de escolhas conscientes e realistas — muito distante das ilusões de ganhos fáceis e exponenciais.

Sejamos, pois, aqueles que reconhecem que todo investimento envolve risco, mas que esse risco pode ser mitigado através do conhecimento, da disciplina e do planejamento.

Libertar-se do medo não significa ignorar os riscos, mas sim enfrentá-los com responsabilidade e inteligência, conscientes de que perder o medo é parte do processo de amadurecimento financeiro.

Investir não é, nem deve ser, um jogo de sorte. É um projeto de longo prazo, que requer comprometimento, paciência e estratégia.

E, sobretudo, exige uma escolha: a de deixar de ser refém das crenças limitantes do senso comum e assumir, com maturidade, o controle do seu patrimônio e da sua liberdade.

“Construa seus próprios sonhos, ou alguém vai contratá-lo para construir os seus” Farrah Gray

E encerro nossa conversa com um trecho do livro Psicologia Financeira que diz o seguinte:

“É possível medir, estatisticamente, se algumas decisões foram acertadas ou não. Porém, no mundo real, no dia a dia, não fazemos isso. É complicado. Preferimos as histórias simples, que são menos complexas, mas, com enorme frequência, diabolicamente enganosas…. A revista Forbes não coloca na capa os investidores falidos que tomaram boas decisões, mas que, ainda assim, experimentaram o lado infeliz do risco. Porém, quase sempre coloca os investidores ricos que tomaram decisões corretas, ou até mesmo imprudentes, e tiveram sorte. Ambos lançaram a mesma moeda, que, por acaso, caiu com um lado diferente virado para cima. O aspecto perigoso disso é que todos nós estamos tentando aprender o que funciona e o que não funciona em relação ao dinheiro… Nossa tendência é tirar lições observando sucessos e fracassos e dizendo: “Faça o que fulana fez, evite o que beltrano fez.” Se tivéssemos uma varinha de condão, descobriríamos exatamente quais desses resultados se devem a atitudes que podem ser replicadas e aqueles que, de alguma forma, foram influenciados pelo papel aleatório do risco e da sorte. Mas não temos uma varinha de condão. Temos cérebros que preferem respostas fáceis, sem apetite por nuances. Portanto, identificar todas as características que devemos imitar ou evitar pode ser bastante complicado.”

Por isso insistimos tanto na diversificação dos investimentos, na gestão adequada do risco, de investir de acordo com o seu objetivo e sua tolerância a volatilidade.

Um abraço e até a próxima.

Patrícia Rossari.

Contabilidade-Gestão de Negócios e Logística.

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