Qual é a inflação verdadeira?

Existem vários índices de inflação, e a gente fica bastante confuso com eles. É o seu caso?

Nos jornais, televisão, no rádio e nos portais de notícia o governo comemora a inflação na casa dos 4%. Mas quando meu aluguel é reajustado (pela inflação, como manda o contrato) em quase 8%, fica difícil compartilhar dessa mesma alegria. Para não falar de quantas vezes meu salário foi reajustado por um dígito bem menor do que o alardeado nas manchetes…

Poxa vida, mas qual a inflação verdadeira?

Cada índice mede a inflação de uma cesta de produtos diferentes, simples assim. E cada um deles reflete com maior precisão como os preços subiram ou desceram, em média, para determinado perfil de consumidores. E, assim, são mais ou menos adequados para cada tipo de contrato. Aluguel, por exemplo, é reajustado pelo IGPM, conhecido por isso como “a inflação do aluguel”; salários, em geral, pelo INPC (veja mais no tabelão abaixo).

Tabelão da inflação

ÍNDICE PERIODICIDADE QUEM CALCULA? QUAL A CESTA DE PRODUTOS? COMO MEXE COM O BOLSO?
PCA-15 – ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR AMPLO 15 MENSAL IBGE Usa exatamente a mesma metodologia do IPCA. A diferença é que, enquanto o IPCA mede a inflação do primeiro ao último dia do mês, o IPCA-15 mede a inflação em 30 dias de um dia 15 ao outro. Não há reajustes atrelados ao índice.
IPCA – ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR AMPLO MENSAL IBGE Os 400 itens mais consumidos por famílias com renda mensal entre 1 e 40 salários mínimos, de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Vitória, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Brasília, Goiânia e Campo Grande. Afeta o rendimento dos seguintes títulos públicos: Tesouro IPCA+ (NTN-B Principal) e IPCA com juros semestrais (NTN-B). Na renda fixa, há opções pós-fixadas, como letras de crédito, que pagam o CDI mais o IPCA do período.
IPC-S – Índice de Preços ao Consumidor Semanal SEMANAL IBRE/FGV Mede o ritmo de preços de 338 bens e serviços consumidos por famílias com renda entre 1 e 33 salários mínimos mensais. Cobre sete capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre e Brasília. Usado para reajustar salários e contratos de alugueis.
IPC-3i TRIMESTRAL IBRE/FGV Ele aponta a variação média de preços para família predominantemente composta por pessoas acima dos 60 anos em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre e Brasília. É usada como referência para a execução de políticas públicas nas áreas de saúde da terceira idade e previdência.
IPA-M – Índice de Preços ao Produtor Amplo-Mercado MENSAL IBRE/FGV Índice que mostra o sobe e desce de preços de produtos agropecuários e industriais nas transações entre empresas, ou seja, feitas antes do consumo final do produto. Não há reajustes atrelados ao índice.
INPC – ÍNDICE NACIONAL DE PREÇOS AO CONSUMIDOR MENSAL IBGE Calcula a variação média de preços dos mesmos 400 produtos e nas mesmas localidades do IPCA – mas para famílias de baixa renda, que ganham entre 1 e 5 salários mínimos. Não há investimentos atrelados ao índice. Em geral, é utilizado para reajustar salários.
INCC – Índice Nacional de Custo da Construção MENSAL IBRE/FGV Variação média de preços da construção civil, esse índice reflete a dinâmica de custos de 7 capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre e Brasília Normalmente, reajusta contratos de compra de imóveis enquanto a obra está em execução.
IGP-M – ÍNDICE GERAL DE PREÇOS DO MERCADO MENSAL IBRE/FGV Observa preços no atacado para produtores (60% do índice) e no varejo para consumidores (30%) e construção civil (10%). É a principal referência para o reajuste de alugueis e tarifas públicas, como energia elétrica. Fundos imobiliários também remuneram com base no índice.
IGP-DI – Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna MENSAL IBRE/FGV Mesma metodologia do IGP-M. A diferença é que, enquanto IGP-M registra o movimento médio dos preços em 30 dias fechados, IGP-DI mede de um dia 21 ao outro. Também utilizado para o reajuste de alugueis e tarifas públicas.
PCA-15 – ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR AMPLO 15 MENSAL IBGE Usa exatamente a mesma metodologia do IPCA. A diferença é que, enquanto o IPCA mede a inflação do primeiro ao último dia do mês, o IPCA-15 mede a inflação em 30 dias de um dia 15 ao outro. Não há reajustes atrelados ao índice.
IPCA – ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR AMPLO MENSAL IBGE Os 400 itens mais consumidos por famílias com renda mensal entre 1 e 40 salários mínimos, de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Vitória, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Brasília, Goiânia e Campo Grande. Afeta o rendimento dos seguintes títulos públicos: Tesouro IPCA+ (NTN-B Principal) e IPCA com juros semestrais (NTN-B). Na renda fixa, há opções pós-fixadas, como letras de crédito, que pagam o CDI mais o IPCA do período.
IPC-S – Índice de Preços ao Consumidor Semanal SEMANAL IBRE/FGV Mede o ritmo de preços de 338 bens e serviços consumidos por famílias com renda entre 1 e 33 salários mínimos mensais. Cobre sete capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre e Brasília. Usado para reajustar salários e contratos de alugueis.
IPC-3i TRIMESTRAL IBRE/FGV Ele aponta a variação média de preços para família predominantemente composta por pessoas acima dos 60 anos em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre e Brasília. É usada como referência para a execução de políticas públicas nas áreas de saúde da terceira idade e previdência.
IPA-M – Índice de Preços ao Produtor Amplo-Mercado MENSAL IBRE/FGV Índice que mostra o sobe e desce de preços de produtos agropecuários e industriais nas transações entre empresas, ou seja, feitas antes do consumo final do produto. Não há reajustes atrelados ao índice.
INPC – ÍNDICE NACIONAL DE PREÇOS AO CONSUMIDOR MENSAL IBGE Calcula a variação média de preços dos mesmos 400 produtos e nas mesmas localidades do IPCA – mas para famílias de baixa renda, que ganham entre 1 e 5 salários mínimos. Não há investimentos atrelados ao índice. Em geral, é utilizado para reajustar salários.
INCC – Índice Nacional de Custo da Construção MENSAL IBRE/FGV Variação média de preços da construção civil, esse índice reflete a dinâmica de custos de 7 capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre e Brasília Normalmente, reajusta contratos de compra de imóveis enquanto a obra está em execução.
IGP-M – ÍNDICE GERAL DE PREÇOS DO MERCADO MENSAL IBRE/FGV Observa preços no atacado para produtores (60% do índice) e no varejo para consumidores (30%) e construção civil (10%). É a principal referência para o reajuste de alugueis e tarifas públicas, como energia elétrica. Fundos imobiliários também remuneram com base no índice.
IGP-DI – Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna MENSAL IBRE/FGV Mesma metodologia do IGP-M. A diferença é que, enquanto IGP-M registra o movimento médio dos preços em 30 dias fechados, IGP-DI mede de um dia 21 ao outro. Também utilizado para o reajuste de alugueis e tarifas públicas.

 

Fonte: valor/ Investing

Inflação oficial x inflação real

A pergunta que faço é, será que essa é a real inflação para uma família que se observou nesse ano? Digo isso por ter claro que o impacto da alta dos preços para população é muito maior do que os números oficiais apontam. E para que uma família tenha essa certeza disso é muito simples, basta fazer uma comparação de seus gastos cotidianos desse mês com os dados oficiais.

É muito comum ouvir que ‘trabalho mais do que meus pais trabalhavam, ganho mais, mas mesmo assim não consigo manter o mesmo nível de vida que eles tinham a 30 – 40 anos atrás’ ou que ‘A vida está muito mais cara hoje em dia’. Isto acontece não porque estamos ganhando menos, mas, sim, porque perdemos o poder de compra de nosso patrimônio sem sentir

Tomar qualquer decisão com base nesse índice oficial é preciso uma análise aprofundada dos gastos. “Ocorre que as pessoas não possuem o costume de anotar os valores que utilizam. Por isso, recomendo que a partir de agora passe a fazer esse exercício, utilizando um apontamento de despesas.

Conclusão

Diante desse cenário minha orientação é que as pessoas, antes de sair pagando as contas mensais, façam um diagnóstico da sua situação financeira. Relacione todas as despesas fixas e variáveis para descobrir o comprometimento dos seus ganhos. Investigue para onde está indo cada centavo dos seus ganhos.

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