O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) desacelerou a alta a 3,23% em outubro depois de subir 4,34% em setembro, com o arrefecimento da alta no atacado compensando a maior pressão para o consumidor.
O dado divulgado nesta quinta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV) ficou ligeiramente acima da expectativa em pesquisa da Reuters de alta de 3,10% no mês.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do índice geral e apura a variação dos preços no atacado, passou a subir 4,15% em outubro, depois de avançar 5,92% no mês anterior.
Esse resultado foi influenciado principalmente pelo minério de ferro, cujos preços passaram a cair 0,71% após alta de 10,81% antes. Com isso a alta das Matérias-Primas Brutas arrefeceu de 10,23% para 5,55%.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30% sobre o índice geral, acelerou por sua vez a alta no mês a 0,77%, de 0,64% em setembro.
A principal contribuição partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação, que subiu 3,10% em outubro de 1,73% no mês anterior, com destaque para a alta de 34,21% da passagem aérea, de 23,74%.
O Índice Nacional de Custo de Construção (INCC), por sua vez, subiu 1,69% em outubro, abaixo da alta de 1,15% no mês anterior.
O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis.


Maiores influências de alta:
- Ao produtor
Soja em grão: 14,96%
Milho em grão: 10,95%
Bovinos: 6,92%
Farelo de soja: 13,45%
Carne bovina: 4,70% - Ao consumidor
Passagem aérea: 34,21%
Arroz: 14,84%
Óleo de soja: 22,87%
Tomate: 11,30%
Automóvel novo: 0,70% - Na construção
Tubos e conexões PVC: 16,28%
Vergalhões e arames: 10,54%
Esquadrias de alumínio: 7,07%
Tubos e conexões de aço e ferro: 7,62%
Tijolo/telha cerâmica: 5,31%
Fonte: Investing e G1
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