As ações da Cielo sobem forte nesta quarta-feira
Na parte da tarde desta quarta-feira, as ações da Cielo (SA:CIEL3) operam com forte valorização e se destacam na liderança do Ibovespa. O mercado recebeu bem a notícia do jornal Valor Econômico de que o Banco do Brasil (SA:BBAS3) está revendo suas participações no setor de cartões, podendo levar até a venda de ativos. O objetivo do banco é conseguir mais valor nas operações.
Às 15:30h as ações da Cielo (CIEL3) saltavam +3,79% cotadas em R$ 7,41.
Notícia
Os papéis sobem com uma notícia divulgada pelo jornal Valor Econômico.
A reportagem destaca que o presidente do banco, Rubem Novaes, e o presidente do conselho de administração, Hélio Guimarães, estão diretamente envolvidos na proposta. Até o meio do ano deverá ser concluído um estudo tendo em vista o crescimento do mercado de meios de pagamentos.
A publicação aponta que os negócios do Banco do Brasil (SA:BBAS3) incluem uma administradora de cartões e participações na credenciadora Cielo (SA:CIEL3), na empresa de vouchers de alimentação Alelo, na Cateno, que processa as transações com cartões de débito, e na bandeira de cartões Elo. O investimento nesses ativos estava avaliado em R$ 9,2 bilhões no balanço de setembro de 2019, sendo que na quinta-feira o BB irá divulgar os números do final do ano passado.
O jornal diz ainda que o banco está realizando uma grande aposta na sua carteira digital, que está em desenvolvimento e quer competir com a iti, do Itaú Unibanco (SA:ITUB4), e o PicPay, controlado pelo Original. A ideia é que o lançamento aconteça ainda neste semestre.
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Banco do Brasil
O Banco do Brasil colocou sob revisão as suas participações no setor de cartões, o que poderá levar a uma reorganização da área e até à venda de ativos, informa o Valor Econômico. O objetivo é estudar como “extrair mais valor” dessas operações. Os negócios do BB incluem uma administradora de cartões e participações na credenciadora Cielo, na empresa de “vouchers” Alelo, entre outras.
Em relatório, o Bradesco BBI avaliou a possível venda com cautela. “Desinvestir na emissão de cartões pode colocar a operação inteira de varejo em risco. Claramente, esta opção está sobre a mesa porque a privatização do Banco do Brasil não parece ser uma opção do ponto de vista político. A solução então parece ser levantar valores com a venda de ativos em certas áreas. Nos cartões, parcerias com outros bancos, como o Bradesco e a Caixa, tornam a reorganização uma tarefa desafiadora”, avalia o BBI.
Fontes: Valor Econômico e Investing
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