Bem me quer, mal me quer: Versão mercado financeiro
Querer certeza quando se trata de renda variável é como fechar a porta com as mãos, trancar com a chave e então bater com a cabeça para abrir.
Investir em renda variável é uma ótima forma de gerar valor, principalmente se você tem paciência e estiver disposto a gerenciar o risco de acordo com o seu perfil (entende-se por perfil o que deixa você dormir à noite, ou seja, não te faz perder o sono, a paz, a saúde, etc.). Mas se você não tem paciência, não quer estudar o que está comprando, for mais emocional do que racional, excessivamente otimista e acreditar que promessas de deixará milionário, ou então extremamente pessimista, daqueles que vende todas as posições no primeiro raio da tempestade, a probabilidade de perder dinheiro na primeira correção mais significativa de mercado é enorme, e acredite… pode demorar muito para recuperar, e dinheiro parado não rende.
E sabemos que ilusão e negócios/dinheiro não devem se misturar. Deixe a ilusão para o livro, a série, etc. Quem já está no mercado há mais tempo sabe que períodos otimistas são aqueles de ganho fácil em renda variável, mas costumam deixar um rastro de ex-investidores mais pobres do que quando entraram no mercado. Isso é natural, afinal, no curto prazo se dá mais atenção à volatilidade (que gera o pânico) do que aos resultados dos negócios/empresas/ativos, ou seja, a massa gera força mesmo sem agir de forma racional e isso vale para as altas e também para as quedas.As projeções indicam uma alta do mercado acionário (índice), logo, o gatilho emocional acionado é: compre isso, porque existe uma projeção quase unânime de alta. Porém, algumas pessoas substituem a palavra “projeção de muitos” por “certeza absoluta” e desconsideram qualquer outra variável, afinal a “certeza” é suficiente para definir que é um negócio imperdível.
Exemplo: ativo A, empresa madura, lucros constantes e crescentes, sem dívida, com market share considerável, receita crescente, sem dívida, crescendo inflação, muitos diriam que ela estava barata quando o viés do índice era de alta, ágios pagos sem medo, sem necessidade de desconto. Já na virada de mão do mercado, o discurso muda: está cara, cresce pouco, prefiro renda fixa.
Bem me quer, mal me quer…
Esse tipo de análise não leva em consideração as projeções do negócio, e sim a volatilidade. Logo entende-se que: se você achava ela barata quando tudo estava subindo, mas não acredita nela agora que o mercado mudou a tendência, mesmo que ela não tenha grandes impactos nos números decorrentes dos fatores que fizeram o índice recuar, está na hora de rever seu investimento nesse negócio e os critérios usados na escolha/compra.
Afinal, quando as coisas “improváveis” acontecem, e elas sempre irão acontecer, mexem com a volatilidade do mercado (medo, pânico, que a propósito sabemos que são ótimas ferramentas de rentabilização), afetam os resultados de alguns setores e o Sr. mercado faz seu trabalho, e então o que era um “ágio” perfeitamente compreensível no preço do ativo, se transforma em uma ilusão e alguns investidores acabam perdendo dinheiro.
O investidor sem muito conhecimento e experiência não entende o que está acontecendo com a “possibilidade” de ganhos “prometida” inicialmente, apenas enxerga a cotação caindo e seu dinheiro “desaparecendo”. No ímpeto emocional, a primeira ação dele é vender para não “perder tudo”, e comprar quando chegar a vez do “bem me quer”, ou seja, índice recuperar.
Nada substitui o conhecimento e a gestão da carteira quando investimos em negócios, isso vale para o mercado acionário e também para os empreendedores.
Comprar ações para investimento no médio e longo prazo é um ato de confiança, afinal você confia seu dinheiro a um negócio, a seus gestores e aos consumidores, e sabemos que somente vai existir retorno positivo se esse negócio for eficiente, com estratégias adequadas de manutenção e aumento de demanda, eficiência e capital para superar a concorrência, se o produto/serviço for algo que será consumido e poderá ser ampliado e melhorado no futuro, e a lista continua.
Então, caso você seja um investidor de médio e longo prazo, atente ao fato de que mercados funcionam com base em volume e que empresas são negócios além de índice. Investir em uma empresa é comprar um negócio. Por mais alto (pontuação) que o índice estiver, se o negócio onde você investir não for saudável e não produzir resultados, você vai perder dinheiro.
É por isso que algumas pessoas veem oportunidades onde alguns veem apenas pânico.
Daniel Nigri com apoio da Patrícia Rossari
O analista Daniel Nigri CNPI1810 é o responsável pelas informações perante a ICVM 598
As informações não constituem recomendação de compra ou venda de qualquer ativo
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