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Método Bazin: como escolher empresas boas pagadoras de dividendos

Se você perguntar a um investidor ou investidora sobre ações que pagam bons dividendos e pedir uma recomendação de livro sobre o assunto, é bem provável que ele(a) te recomende: “Faça Fortuna com Ações Antes que Seja Tarde” do jornalista e investidor, Décio Bazin.

 

Apesar de ter sido publicado na década de 90, as informações contidas na obra de Bazin permanecem atuais. Como forma de contar um pouco de suas vivências, experiências e estratégias, Décio decidiu compilar todo o conhecimento adquirido após anos, anos e anos de investimento neste livro.

Na minha visão, um dos grandes diferenciais do livro é que Décio era um homem comum.

Décio Bazin

Sendo, um jornalista que escrevia sobre economia para o Gazeta Mercantil e outros jornais, Bazin viu nas ações uma oportunidade de gerar renda passiva. Através do investimento em ações que pagam dividendos, Décio compreendeu que se acumulasse uma quantidade grande delas, ele poderia obter uma renda passiva capaz de cobrir todos os seus gastos e, assim, poder se aposentar.

A mesma lógica que muitos que procuram esse tipo de investimento hoje tem, não é?

Bom, tendo em vista que o objetivo de Bazin era selecionar ações boas pagadoras de dividendos para investir, ele desenvolveu um método para tal. Vamos conhecê-lo…

 O famoso Método Bazin, é composto por três passos simples:

  1. Empresa sem envolvimento em escândalos

O primeiro passo é observar se a empresa ou seus controladores já se envolveram em algum tipo de escândalo. De acordo com Décio, qualquer evento que gere controvérsias quanto à gestão de uma companhia já deteriora a confiança dos investidores, assim, não faz sentido ser sócio de uma empresa na qual não podemos confiar.

  1. Cash Yield > 6%

 O segundo passo é avaliar o indicador chamado por ele de Cash Yield. Na época de Bazin, as taxas de juros no Brasil eram de 6% ao ano, adicionalmente, o país passava por um período de escalada da inflação e desvalorização do real frente ao dólar. Diante disso, ele exigia que as ações retornassem pelo menos 6% do investimento na forma de dividendos em dólar.

Para fazer este cálculo, Décio dividia o último dividendo pago convertido em dólares pelo preço da ação também convertido em dólares e multiplicava por 100. Se o resultado da conta fosse maior do que 6%, ele considerava uma ação interessante, se não a descartava.

  1. Baixo endividamento

Por fim, o terceiro passo elencado por Bazin era analisar o endividamento da empresa. Segundo ele, companhias com dívidas elevadas costumam ter dificuldade na manutenção de sua saúde financeira e, consequentemente, na sustentabilidade do pagamento de dividendos. Sendo assim, empresas muito endividadas também eram desconsideradas por Décio.

No livro, Bazin não detalhou o que seria uma empresa “muito endividada” para ele. No entanto, uma métrica que costuma ser utilizada é o indicador Dívida Líquida/EBITDA, o qual empresas que o possuem abaixo de 2,5x é julgado como um patamar saudável de endividamento.

Em síntese, o livro “Faça Fortuna com Ações Antes que Seja Tarde” é excelente. Para investidores iniciantes que, muitas vezes, ficam perdidos e não compreendem muito bem como selecionar ações, a obra pode se traduzir em um ótimo começo.

Grande abraço e bons investimentos,

João Pedro Mello

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