É bem provável que você esteja interessado(a) em investir com o intuito de gerar renda passiva com seus investimentos em prol de um futuro/aposentadoria mais tranquilos, acertei?
Bom, não posso afirmar com exatidão, mas imagino que a maioria dos novos investidores que investem com foco no longo prazo, possuem essa meta em comum.
Infelizmente, no nosso país, a carência de educação financeira ainda é muito grande. Tendo isso em vista, é corriqueiro notar que uma boa fatia dos brasileiros procura contribuir o máximo possível com o INSS para se aposentar com o maior salário que conseguirem.
Se você já se deparou com conteúdos sobre investimentos e entendeu que é plausível montar uma carteira de investimentos que lhe gere uma renda passiva capaz de cobrir seus gastos mensais no longo prazo, certamente, já percebeu que o INSS não é a melhor saída para uma aposentadoria tranquila.
Adicionalmente, já notou também que investindo mês a mês de forma disciplinada e estratégica durante alguns anos, você é capaz de construir um patrimônio milionário que alimentará sua conta bancária pelo resto da sua vida.
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Dito isso, vamos ao ponto principal deste artigo.
Uma das maneiras mais utilizadas pelos investidores para construir um patrimônio milionário e gerador de renda passiva é o investimento em ações de empresas boas pagadoras de dividendos.
Os dividendos nada mais são do que um pedaço do lucro dessas companhias, o qual elas distribuem às pessoas que detêm suas ações. Então, de forma simplificada, quanto mais ações dessas empresas vVocê comprar, mais pedaços do lucro você receberá e caso essas companhias continuem dando lucro no longo prazo, mais dinheiro cairá na sua conta!
Dessa forma, se você conseguir poupar todos os meses e utilizar suas economias para comprar ações dessas empresas, daqui a alguns anos, você estará recebendo uma parte do lucro dessas empresas na sua conta que será capaz de cobrir seus gastos mensais e, assim, você conseguirá atingir a sua independência financeira. Simples, não é?
No entanto, uma dúvida muito comum dos investidores iniciantes é: como eu posso saber se uma empresa é uma boa pagadora de dividendos?
1.Setor resiliente
O primeiro ponto a ser avaliado é o setor de atuação da empresa. Se a companhia em questão atua em um setor muito volátil ou dependente de fatores externos para ganhar dinheiro, em qualquer cenário desafiador da economia, pode ser que essa empresa sofra e seu lucro caia.
Um bom exemplo é o setor de Varejo. As varejistas dependem bastante de uma situação econômica favorável. Se tivermos uma taxa de desemprego elevada, uma inflação alta, dentre outros, provavelmente, as varejistas terão queda no seu volume de vendas e isso afetará sua receita e lucro. Desse modo, caso a empresa tenha seu lucro prejudicado, a distribuição de dividendos também será e, portanto, sua renda passiva também.
Diante disso, precisamos buscar negócios que não sejam tão sensíveis a fatores externos e possam passar com tranquilidade por momentos de crise. Para encontrá-los, o exercício é simples, basta pensar naquelas empresas que independente da conjuntura externa, dificilmente param de ganhar dinheiro. Alguns exemplos:
Companhias de energia elétrica, companhias de saneamento básico, companhias de telecomunicações, bancos e seguradoras.
Pense nos produtos e serviços oferecidos por estas empresas e verá o tamanho de sua essencialidade. Dada essa robusta necessidade da presença dessas empresas na vida dos cidadãos e das empresas, é quase impossível que seus produtos e serviços deixem de ser consumidos. Logo, se elas não param de vender, não param de lucrar, continuam sendo capazes de distribuir dividendos aos seus acionistas e sua renda passiva não é comprometida
2 Resultados consistentes e crescentes
Como já dito anteriormente, para pagar dividendos, as empresas precisam lucrar.
No entanto, sabemos que eventos pontuais podem inflar os resultados de uma companhia – venda de ativos, ganhos de processo, etc – por isso, é importante que o(a) investidor(a) analise o histórico da empresa em questão.
Ao avaliar o histórico de resultados de uma companhia, você será capaz de notar como ela se comportou ao longo dos anos. Nesse momento, é crucial observar se os resultados (receita, lucro, dívida, geração de caixa, investimentos, marketshare,..) permaneceram em linha com o que você espera.
De maneira resumida, empresas que no decorrer dos últimos 5 anos apresentaram crescimento de receita, lucro, geração de caixa e marketshare, bom controle sob suas dívidas e investimentos assertivos que contribuíram para expansão do negócio, tendem a ser boas companhias.
3.Política de Remuneração ao Acionista e Payout
Assim como os resultados são importantes, não basta a empresa ter lucro e não ter interesse em pagar dividendos.
De acordo com a Lei das S.A, promulgada em 1976, todas as empresas com ações listadas na bolsa de valores brasileira devem distribuir pelo menos 25% do lucro líquido do exercício na forma de dividendos aos acionistas. Apesar disso, algumas companhias optam por elevar esse percentual mínimo ou pagar dividendos extraordinários aos seus acionistas, consequentemente, estas são as que investidores de dividendos mais tem interesse.
Para saber como é a política de remuneração das empresas que você está estudando, entre no site de relação com investidores e abra o Estatuto Social. Neste documento, você encontrará qual o dividendo mínimo obrigatório da empresa (25% ou mais).
Por fim, como os dividendos extraordinários não costumam ser muito previsíveis, uma forma que investidores utilizam para saber se uma empresa está de fato interessada em pagar dividendos é verificar o histórico do Payout da empresa.
Payout é um indicador que mede o quanto do lucro líquido de uma companhia foi destinado ao pagamento de dividendos. Por exemplo, se o Payout da empresa XYZ do ano 2020 foi de 50%, significa que 50% de todo o lucro líquido apurado no ano foi distribuído na forma de dividendos aos acionistas.
Assim, compreendemos que quanto maior o Payout, mais disposta a empresa está em pagar dividendos. Logo, empresas com Payout elevado também tendem a ser proveitosas para investidores que buscam renda passiva.
4.Baixo endividamento
Cuidado com as dívidas!
Antes de iniciar esta parte sobre endividamento, vale a pena ressaltar que é incomum encontrar companhias que não tem dívidas. Isso acontece porque muitas vezes as empresas tomam dívidas para financiar projetos que, futuramente, serão rentáveis para elas e trarão um ganho superior ao custo da dívida que contrataram.
Entretanto, quando pensamos em empresas que pagam bons dividendos precisamos entender o momento que ela está vivendo.
Como já comentado, na maioria das vezes, companhias se endividam para buscar crescimento. Mas, se a companhia está procurando crescer, faz mais sentido para ela não pagar dividendos, concorda? Senão ela estaria gastando um dinheiro que poderia auxiliar no cumprimento desta dívida ou no próprio financiamento do projeto de expansão.
Dessa maneira, cabe observar se é uma empresa que, historicamente, pagou dividendos e, atualmente, está com outro foco (o que pode ser interessante a longo prazo) ou se é uma empresa que desde a sua entrada na bolsa está realmente apenas focada em crescer e talvez, no futuro, possa pagar bons dividendos.
Via de regra, companhias com elevado endividamento tendem a preservar mais capital em busca de cobrir os juros das dívidas que contraíram e não pagar dividendos enquanto seu endividamento não retorna a um patamar mais confortável.
A maneira mais fácil, mas não completa, de avaliar o endividamento de um negócio é comparar seu resultado operacional (EBITDA) com a dívida líquida (dívida bruta – caixa e equivalentes de caixa). Para isso, o indicador Dívida Líquida/EBITDA é comumente divulgado nos relatórios trimestrais das companhias, pois ele mostra bem essa relação que citamos acima.
O indicador Dívida Líquida/EBITDA não deve ser o único a ser avaliado para compreender totalmente a situação de endividamento de uma empresa, no entanto, muitos investidores tem como parâmetro um Dívida Líquida/EBITDA de 2,5x como um patamar saudável de endividamento.
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CARTEIRA DICA AÇÕES
Em síntese, analisar negócios que pagam/podem pagar bons dividendos no longo prazo, pode ser uma tarefa árdua.
Costumo dizer que para quem trabalha fora do mercado financeiro e concentra suas energias em outras tarefas, a melhor saída é ter o acompanhamento de profissionais que façam essas análises. Em paralelo, assim como em toda profissão, é preciso buscar profissionais sérios com anos de experiência e que possam te dar o direcionamento correto.
Diante disso, se você quer ter na palma da sua mão as melhores oportunidades do mercado de ações e saber quais são as melhores empresas boas pagadoras de dividendos através de uma carteira de ações de longo prazo montada de forma estratégica, sugiro que conheça o nosso plano, Dica Ações.
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