O QUE É INFLAÇÃO E O CENÁRIO ATUAL DO BRASIL
A inflação está corroendo o nosso dinheiro. A crise da Covid-19 somada a diversas medidas implementadas pelo nosso governo para conter os danos causados pelo vírus fizeram o poder de compra do Real se deteriorar em ritmo acelerado.
Aos que não tem familiaridade com o termo, a inflação é justamente a desvalorização do nosso dinheiro que tem como reflexo principal o aumento generalizado dos preços dos bens e serviços de uma economia.
Tempos de inflação elevada são terríveis. Com o poder de compra do dinheiro corroído, a maior parte das famílias fica com o orçamento do mês apertado e os gastos comprometidos. Nesses momentos, prioridades são firmemente estabelecidas.
Gastos com contas do banco, da luz, da água, da moradia, do seguro e da internet ficam em primeiro lugar e todo o resto é colocado em segundo plano. Sendo assim, se pensarmos em varejistas, por exemplo, veremos como essas empresas tendem a sofrer nessas épocas. Afinal, como vão ganhar dinheiro se o povo não tem dinheiro para comprar quase nada?
Em paralelo, cenários de alta da inflação estimulam o Banco Central a subir as taxas de juros do país. A alta nos juros dificulta a tomada de crédito por parte das empresas e das pessoas, desincentivando o financiamento de projetos, de grandes obras, dentre outros. Além disso, aumenta o retorno de títulos de renda fixa, ou seja, encoraja investidores a migrarem seus investimentos para opções mais conservadoras, desestimulando, portanto, a alocação de capital em negócios de maior risco, os quais são fundamentais para a geração de emprego de uma nação.
Enfim, um contexto de inflação e juros altos são uma trava para o desenvolvimento econômico de um país e é exatamente isso que estamos vivendo no Brasil.
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O PODER DE PRECIFICAÇÃO
Diante de todo o exposto, fica nítido que para ter dinheiro no longo prazo, é preciso investir em ativos capazes de te proteger da inflação. Todavia, para entender como fazer isso no âmbito das ações, precisamos compreender um conceito descrito na biografia de Warren Buffett (“A Bola de Neve”) o poder de precificação.
De maneira resumida, o poder de precificação é o poder que uma empresa tem de repassar o aumento dos custos nos preços dos seus produtos e serviços sem diminuir o volume de vendas, ou seja, subir os preços sem perder os clientes.
Como dito anteriormente, em quadros caóticos da economia, os cidadãos tendem a optar por consumir apenas o necessário. Sendo assim, você já é capaz de ligar os pontos e perceber que companhias que vendem bens e serviços tidos como não-essenciais pela maioria, não costumam gozar do poder de precificação. Afinal, são as primeiras a registrar queda no volume de vendas em um contexto de alta da inflação.
Por outro lado, companhias que comercializem bens e serviços que se encaixem nas prioridades do povo, tendem a ter esse poder de precificação. Já comentamos que em conjunturas de inflação elevada os gastos da população são ordenados conforme sua relevância. Então, todos os produtos e serviços interpretados como vitais, por mais que os preços tenham crescido, não serão cortados do orçamento e, por isso, as empresas que os vendem raramente registrarão perda no seu volume de vendas.
Assim sendo, basta identificarmos que tipo de bens e serviços são esses que configuram-se como prioridades e encontrar as empresas que atuam nesses mercados.
Pois bem, aqui já fica fácil. No 4º parágrafo deste texto já expusemos quais seriam as contas/boletos primordiais a serem pagos quando o dinheiro está curto: conta do banco, da luz, da água, do seguro e da internet. E, por que isso? Porque esses bens e serviços são praticamente indispensáveis na rotina de um cidadão!
Desse modo, entendemos que bancos, companhias de energia elétrica, companhias de saneamento básico, seguradoras e companhias de telecomunicações, seriam os negócios tidos como elementares para se ter em carteira durante estes momentos de crise e, consequentemente, para se proteger da inflação no longo prazo. Afinal, eles conseguem repassar o aumento de custos nos seus produtos e serviços sem que isso se traduza em uma diminuição do seu volume de vendas.
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CONCLUSÃO
Em síntese, empresas dos setores bancário, elétrico, saneamento básico, seguros e telecomunicações comercializam produtos e serviços de elevada demanda, os quais na maioria das vezes, são vistos como prioridade no orçamento dos cidadãos de um país. Seu alto poder de precificação ocorre justamente pela essencialidade de seus bens e serviços que as permitem repassar o aumento de custos nos seus preços sem que ocorra queda no volume de vendas. Assim, essas companhias configuram-se como ótimas alternativas para uma carteira de ações que pretende se proteger da inflação no longo prazo e passar por momentos de crise de uma maneira mais sútil.
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