Primeiro ETF de criptomoedas do mundo, o Hashdex Nasdaq Crypto Index Fundo de Índice, da gestora brasilera focada em criptoativos Hashdex, recebeu aprovação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para negociar o fundo de índice no Brasil. É o primeiro produto do tipo disponível no país, e será listado na B3, para qualquer tipo de investidor, sob o ticker HASH11.
O fundo de índice terá como objetivo buscar retornos de investimentos que correspondam à performance em reais do Nasdaq Crypto Index (NCI), índice referenciado em ativos digitais calculado pela Nasdaq e co-desenvolvido pela Nasdaq e pela própria Hashdex.
O produto já estava disponível no Brasil, porém apenas através dos fundos de criptoativos oferecidos pela própria Hashdex, em corretoras nacionais parceiras, e com exposição variada, de 20, 40 ou 100%, sendo o último acessível apenas a investidores profissionais. Agora, os investidores brasileiros, inclusive pequenos investidores, poderão adquirir cotas do ETF diretamente pela B3, sem restrição de exposição.
O Hashdex Nasdaq Crypto Index Fundo de Índice busca ser uma representação do mercado de criptoativos e, por isso, investe em diversos ativos digitais. Atualmente, compõem o ETF as criptomoedas chainlink, bitcoin cash, ether, stellar, litecoin, além da maior criptomoeda do mundo, o bitcoin, e do dólar.
A custódia dos ativos é feita em empresas como BitGo, Coinbase, Fidelity e Gemini, todas sediadas e reguladas nos EUA. Já as negociações dos ativos, realizadas nos rebalanceamentos do fundo de índice, podem ser feitas, além da Coinbase e da Gemini, também nas exchanges BitStamp, itBit e Kraken.
A aprovação de produtos de investimento ligados aos criptoativos nos mercados tradicionais é apontada por especialistas como fator determinante para o crescimento e desenvolvimento do setor, devido ao seu alcance e facilidade de acesso, que podem acelerar a adoção da classe de ativos digitais.
BTG Pactual, Itaú e Genial serão os coordenadores da oferta, e o roadshow vai começar nos próximos dias com investidores institucionais.
A captação mínima para viabilizar a oferta é de R$ 250 milhões, mas, como não há limite de teto, a expectativa é levantar um valor maior.
Opção para os investidores
O ETF deve se tornar uma opção para o investidor de varejo interessado em criptomoedas, hoje com acesso apenas por meio de fundos (que cobram taxas maiores e têm limitação de exposição) ou de corretoras focadas apenas em criptomoedas.
Fontes: Brazil Journal e Exame
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