O mercado formal de trabalho registrou em setembro a geração líquida (admissões menos demissões) de 278.085 empregos, o que reforça a desaceleração em relação ao ano passado, quando foram abertos 316.993 postos 1 uma queda de 12,3% — , segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. Além disso, o salário médio real de admissão voltou a cair, segundo o Ministério do Trabalho: no mês passado estava em R$ 1.931.13, uma queda de 0,64% sobre o mês anterior.
O resultado do setembro do Caged também foi ligeiramente inferior ao registrado em agosto, quando foram abertas 278.639 cagas com carteira de trabalho assinada. Entre janeiro e setembro deste ano, foram criados 2,147 milhões empregos considerando dados consolidados, uma queda de 15,5% sobre o acumulado no igual período de 2021, que somou 2,541 milhões de vagas formais, segundo os dados do governo.
No mês passado, os empregos com carteira assinada foram puxados pelo setor de serviços, com 122.562 contratações. Aparecem sem seguida comércio, que abriu 57.974 vagas e indústria, 56.909. Na construção civil, foram criados 31.166 postos de trabalho e na agropecuária 9.474.
De acordo com o Caged, o nível do emprego formal subiu em todos os estados em setembro. O estoque de trabalhadores com carteira assinada atingiu resultado recorde de 42,825 milhões.
Fonte: Extra
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