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Ibovespa fecha ano com alta de 4,69% e dólar com queda de 5,3%

Ibovespa no dia, no mês e no ano

O principal índice do mercado acionário terminou a quinta-feira em queda de 0,46%, aos 109.734 pontos. O giro financeiro da sessão foi de pouco mais de R$ 24 bilhões, com muitos investidores já no clima do réveillon.

O dólar comercial chegou a cair quase 1% hoje, mas inverteu sinal com a aversão ao risco repentina e fechou em alta de 0,47%, a R$ 5,279 na compra e R$ 5,280 na venda. No mês, a moeda americana acumulou ganhos de 1,48%. Contudo, teve queda de 5,32% em 2022.

Em dezembro, o Ibovespa teve queda pelo segundo mês consecutivo, acumulando baixa de 2,44% no período. Em 2022, a Bolsa brasileira acumulou alta de 4,68%.

Na mínima do ano, em julho, o Ibovespa chegou a valer pouco mais de 95 mil pontos. Três meses antes, em abril, tocou a máxima, ficando acima dos 121 mil pontos.

Dólar

Já o dólar teve em 2022 sua primeira baixa anual frente ao real em seis anos. Subiu hoje 0,43%, fechando o último pregão do ano em R$ 5,27 reais na venda. No acumulado de 2022, a moeda norte-americana somou queda de 5,3% – a primeira baixa anual desde 2016.

Boa parte das perdas deste ano veio no primeiro trimestre, quando o dólar caiu 14,55% frente ao real, maior tombo percentual trimestral desde o período de abril a junho de 2009 (-15,81%).

Líder do ano

Disparada como a campeã de 2022, a Cielo subiu 140,4% — o melhor ano da companhia na Bolsa desde seu IPO. Entre os motivos que colaboraram para a alta expressiva estão a melhora operacional da companhia e o momento mais difícil para as fintechs concorrentes, que permitiu que a Cielo recuperasse o espaço de mercado perdido nos últimos anos.

As ações da BB Seguridade subiram 74,8%.

Após 2 anos de recuo, Ifix supera cenário de juros elevado e encerra 2022 com alta de 2,22%

O resultado positivo dos fundos imobiliários chama atenção porque veio após dois anos seguidos de recuo no indicador. Em 2020, o Ifix registrou queda de 10,24% e de 2,28% em 2021.

Apesar da recuperação do Ifix, o ano foi desafiador para os FIIs. A elevação da Selic – que subiu de 2% para os atuais 13,75% ao ano em apenas 18 meses – influenciou nas cotações dos fundos. O movimento tornou as aplicações de renda fixa mais rentáveis, atraindo os investidores da renda variável, inclusive os de fundos imobiliários.

Fontes: Agência Brasil e Informoney

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