Petróleo avança diante do otimismo do mercado com a demanda global

Os preços do petróleo operavam em alta nesta quinta-feira, ampliando os fortes ganhos da sessão passada, graças ao otimismo gerado pelas exportações recordes de petróleo dos EUA e a dúvidas em relação à eficácia da proposta ocidental de aplicar um teto de preços ao óleo russo.

Às 10h45 de Brasília, o petróleo norte-americano avançava 1,89%, a US$ 89,56 por barril, enquanto o Brent se valorizava 1,23%, a US$ 94,91 por barril, no mercado futuro.

Ambos os contratos subiram cerca de 3% na sessão passada e devem encerrar a semana no positivo, após dados divulgados pela Administração de Informações Energéticas dos EUA, na quarta-feira, mostrando que as exportações petrolíferas americanas dispararam para a máxima recorde de 5,1 milhões de barris por dia, um sinal da resiliência da demanda global, apesar da alta da inflação e dos juros.

“Os fluxos semanais de comércio podem ser menos precisos e apresentam grandes flutuações, mas não surpreende o fato de que os EUA estejam se tornando a última alternativa para obtenção de barris, diante do afastamento da Europa em relação à Rússia”, afirmaram analistas do Citi, em nota.

Esse tom positivo continuou na quinta-feira, após notícias de que a economia dos EUA, que é a maior do mundo, se recuperou no terceiro trimestre após seis meses de contração, com seu Produto Interno Bruto crescendo 2,6% em bases anuais.

No primeiro e segundo trimestres do ano, o PIB americano registrou contrações de 0,6% e 1,6%, respectivamente, o que ressalta a resiliência da economia do país, que é o maior consumidor de petróleo do planeta, apesar das agressivas elevações de juros por parte do Federal Reserve.

 

Enquanto isso, autoridades dos EUA e do Ocidente estariam finalizando planos de impor um teto aos preços do óleo russo, mas estão surgindo dúvidas quanto à eficácia dessa política.

A Bloomberg News informou que essas autoridades estavam sendo forçadas a recuar em relação aos planos de tabelamento, devido ao número reduzido de países participantes e da cotação elevada do barril.

Isso corre após alertas do Banco Mundial de que qualquer plano nesse sentido exigiria a participação ativa das economias de mercados emergentes.

Além disso, um relatório da Agência Internacional de Energia prevê um pico na demanda global por combustíveis fósseis na próxima década, no momento em que a crise energética provocada pela guerra na Ucrânia acelera a transição para a energia verde, mas com pouco impacto no sentimento.

No noticiário corporativo, as duas maiores empresas de energia da Europa, a Shell (LON:RDSa) e a TotalEnergies SE (EPA:TTEF), registraram lucros de mais de US$ 9 bilhões no 3º tri, beneficiando-se dos preços altos dos combustíveis.

Fonte: Investing

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