IFIX: saiba o que é, como funciona e para que serve

 

IFIX: saiba o que é, como funciona e para que serve

Por: Marcelo Rabinovici

 

O que é o IFIX?

O Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX) é o indicador do desempenho médio das cotações dos fundos imobiliários que têm cotas negociadas nos mercados de bolsa e de balcão organizado da B3,.

Representa uma carteira teórica dos fundos imobiliários mais negociados e de maior liquidez da bolsa brasileira. Essa carteira é revista pela B3 a cada quatro meses e rebalanceada de acordo com os fundos que ainda preenchem os critérios para fazer parte do IFIX.

Fundos que tenham deixado de preencher os critérios são retirados da carteira, e aqueles que não faziam parte do índice e passaram a atender aos critérios são integrados ao indicador.

Em outras palavras, o IFIX está para o mercado de fundos de investimento imobiliário (FII) como o Índice Bovespa (Ibovespa) está para o mercado de ações como um todo. Ele indica o desempenho do mercado de fundos imobiliários negociados em bolsa e dá, para o investidor, uma ideia de como estão se saindo os FII brasileiros.

 

Para que serve o IFIX?   

A função do IFIX é muito importante, porque até o momento ele é o único índice referente ao mercado de FII.

Não existem outros parâmetros que podem nos oferecer condições de avaliar uma eventual média do mercado de FII, sem ser o IFIX.

Ainda não há nenhum fundo de investimento baseado no desempenho do IFIX, tampouco alguma ETF que sigam esse índice.

Como ele é calculado?

O IFIX representa um valor médio de uma carteira com cotas dos principais fundos imobiliários:

  • Os fundos selecionados para esta carteira teórica são aqueles de maior liquidez, ou seja, que são comprados e vendidos mais frequentemente.
  • Fundos maiores têm maior peso nesta carteira, portanto suas variações de preço são “mais sentidas” pelo índice.

 

Composição do IFIX

De quatro em quatro meses, a B3 (antiga BM&FBovespa) reavalia a listagem dos FIIs e seus pesos no índice. Os fundos imobiliários devem seguir os quesitos da metodologia da B3 nos 9 meses anteriores para se manterem no índice.

Carteira atual do IFIX

 

Critérios para um fundo imobiliário integrar o IFIX

  1. Estar entre os fundos imobiliários mais negociados, de acordo com seus Índices de Negociabilidade, no período de vigência das últimas três carteiras teóricas. O cálculo de Índice de Negociabilidade leva em consideração tanto número de negócios quanto volume financeiro negociado.
  2. Ser negociado em 60% dos pregões, no mínimo, no período de vigência das últimas três carteiras teóricas.
  3. Não ter cota com valor médio ponderado inferior a um real, durante o período de vigência da carteira teórica anterior. Isto é, não ser classificado como “penny stock”.
  4. Não ter sido objeto de resgate total pelo fundo emissor durante a vigência da carteira teórica.

 

É possível Investir no IFIX?

O IFIX é um ótimo indicador para quem deseja acompanhar o desempenho médio do mercado de fundos imobiliários. É uma boa medida para saber, por exemplo, se os FII, no geral, têm sido ou não um investimento rentável. Também serve para o investidor saber se os FIIs da sua própria carteira estão sendo capazes de superar o índice.

Ainda não é possível investir no IFIX. Em geral, é possível investir em índices de mercado por meio de Exchange Traded Funds (ETF), fundos de investimento com cotas negociadas em bolsa que replicam fielmente o desempenho das carteiras teóricas dos seus índices de referência.

Por exemplo, é possível investir no desempenho do Ibovespa por meio do ETF BOVA11, fundo cujo desempenho é colado ao do Ibovespa.

Há ETF referenciados em diversos índices, como o Índice Small Cap (SMLL), que reúne as ações das principais empresas de baixo valor de mercado, e o Índice Dividendos (IDIV), que reúne as ações das empresas que mais pagam dividendos.

Por ora, ainda não há no mercado um ETF referenciado no IFIX.

 

Existem outros índices importantes para o mercado imobiliário?

Claro! Você deve estar atento a alguns indicadores para tomar suas decisões de investimento em fundos imobiliários. Vejamos alguns a seguir:

 

1 – Taxa Selic

A taxa Selic é a taxa básica de juros no Brasil. Quando a taxa Selic sobe, outros investimentos (como os de renda fixa) podem se tornar mais atrativos.

Além disso, quando a taxa Selic sobe, a economia tende a esfriar. Cuidado! Isso pode levar a um aumento de imóveis desalugados (principalmente os comerciais), diminuindo os rendimentos de um fundo imobiliário.

 

2 – IGP-M

O IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) é um indicador de inflação importante no mercado imobiliário. Muitos contratos de aluguel de imóveis são reajustados de acordo com este indicador.

 

3 – IPCA

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é um dos mais importantes indicadores da economia brasileira. Ele corresponde à medida brasileira oficial da inflação. O Banco Central considera esse elemento para acompanhar o andamento da inflação e se o teto será alcançado.

Inicialmente, foi criado para corrigir os valores relacionados a empresas de diversas áreas. Medido e divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existe desde 1999 e se consolidou como uma ferramenta essencial para a gestão econômica do Brasil.

 

Conclusão

Como investidores, é sempre bom nos atualizarmos sobre os termos do mercado, para assim, tomarmos decisões mais conscientes. Este artigo foi uma breve explicação sobre IFIX, um índice muito importante para os FIIs, que pode nos ajudar a enxergar o crescimento desse mercado.

Como a alocação de ativos tem como premissa reduzir custos, stress e tempo dentro do mercado, o investimento em fundos imobiliários vai de encontro a essas três premissas.

Na data em que escrevi esse artigo não temos um fundo ETF para acompanhar o IFIX (Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários), este passaria a ser uma alternativa para diversificar a carteira com fundos imobiliários, mantendo as premissas supracitadas do investimento passivo.

Fundos Imobiliários são excelentes produtos para quem busca uma renda mensal extra com capital muito inferior à compra de imóveis, porém é importante estudar cada fundo para fazer as escolhas certas.

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