O Mercado Livre (NASDAQ:MELI) anunciou nesta quinta-feira a abertura de cinco novos centros logísticos no Brasil, enquanto reforça sua estrutura após um salto do comércio eletrônico no país na esteira da pandemia da Covid-19.
A companhia terá três novos galpões em São Paulo (dois em Cajamar e um em Guarulhos), um em Governador Celso Ramos (SC) e outro em Extrema (MG). As novas instalações elevam de três para oito o total de centros logísticos do Mercado Livre no país, dobrando a capacidade logística no país, que responde por 55% das receitas totais da companhia com sede na Argentina.
Das cinco novas unidades, que entram em operação entre este mês e o começo de 2021, quatro, serão da modalidade “fulfillment”, com o estoque dos vendedores todo gerenciado pelo Mercado Livre, do armazenamento até a entrega. A empresa prefere centralizar todo o processo para ganhar mais produtividade.
As novas unidades, que estão dentro do plano de investimento de 4 bilhões de reais no país para 2020, agregam 340 mil metros quadrados à malha logística da companhia, que atingirá mais de 600 mil metros quadrados. A expectativa é de que elas criem 13,5 mil empregos diretos.
“Isso vai nos ajudar a ampliar o volume de entregas que fazemos em até dois dias no país”, disse o presidente-executivo do Mercado Livre, Marcos Galperin, em entrevista à Reuters.
O anúncio sublinha a crescente aposta de grandes empresas de comércio eletrônico no Brasil de concentrar todo o processo de coleta e entrega de encomendas de forma a ficarem menos dependentes de terceiros, como os Correios.
Na segunda-feira, a gigante norte-americana Amazon (NASDAQ:AMZN) anunciou a abertura de mais três centros logísticos no Brasil, reforçando posição no país onde o comércio eletrônico teve grande impulso na esteira da pandemia da Covid-19.
O Magazine Luiza (SA:MGLU3) abriu mais 81 lojas apenas no terceiro trimestre, apostando na integração de sua estrutura, já que muitos clientes usam pontos físicos para recolherem os pedidos feitos de forma online.
O próprio Mercado Livre anunciou na semana passada que passou a ter uma frota própria com quatro aviões para entregas de suas encomendas, também como parte do esforço para conseguir entregar ao menos 80% das encomendas em até 48 horas. A empresa também tem 600 carretas e 10 mil vans.
“Estamos tendo despesas menores com entregas, inclusive com questões ligadas à segurança, e ganhando produtividade”, disse Galperin.
Os anúncios de robustos investimentos em logística revelam a aposta desses e de outros competidores de que a participação do comércio eletrônico no país, que subiu de 5% para 11% das vendas no varejo, continuará avançando, mesmo com o relaxamento do isolamento social, a exemplo de geografias como América do Norte e China, onde esse percentual supera 20% do total.
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