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Preços do petróleo sobem com sinais positivos do mercado de trabalho dos EUA

Os preços do petróleo mantinham a maior parte de seus ganhos no início das negociações em Nova York na quarta-feira (1), após dados sugerindo que a queda de empregos em maio e junho não havia sido tão severa quanto o temido reforçarem a confiança na resiliência dos EUA.

A ADP, processadora de folhas de pagamento privadas, disse que o setor privado dos EUA criou 2,369 milhões de empregos no mês passado. Embora isso esteja abaixo das expectativas, a empresa também revisou drasticamente sua estimativa de perda de empregos de maio, deixando a contagem líquida de empregos, no balanço, acima do esperado.

Os preços do petróleo caíram logo após a divulgação dos dados, mas recuperaram parte de suas perdas depois de reavaliar o cenário mais amplo. Às 11h18 (horário de Brasília), o petróleo dos EUA subia 1,2%, a US$ 39,73 por barril, tendo sido negociado anteriormente em até US$ 40,58 por barril. O índice de referência internacional Brent subia 1%, para US$ 41,70 por barril.

Como o relatório oficial de emprego, que foi alterado em um dia para quinta-feira para evitar confrontos com o feriado de 4 de julho, os dados da ADP cobrem apenas o ocorrido até meados do mês anterior, portanto, os números mais atualizados sobre o mercado de trabalho serão os pedidos semanais de seguro-desemprego, que devem ser divulgadas na quinta-feira, como de costume.

A imagem pouco clara do mercado de trabalho coloca mais um ônus na pesquisa do ISM industrial e no relatório semanal do governo sobre estoques de petróleo às 11h30 para fornecer clareza sobre a força da demanda dos EUA. Os números do Instituto Americano de Petróleo divulgados na terça-feira mostraram uma queda de 8,16 milhões de barris nos estoques de petróleo, muito acima do esperado.

“Nos EUA, a recuperação é muito mais precária do que as pessoas esperavam ou planejavam”, disse Ed Morse, chefe de pesquisa de commodities do Citigroup, à Gulf Intelligence em uma entrevista em na quarta-feira.

Morse disse que não espera que a demanda mundial volte aos níveis do final de 2019 antes do final do próximo ano. Apesar disso, ele disse que espera que o setor de shale dos EUA melhore, argumentando que há “muito pouca desvantagem” da baixa de vários anos da semana passada para plataformas de perfuração e apontando para um aumento na atividade de produção que já está ocorrendo.

“Certamente, de US$ 35 a US$ 40 para o WTI, há petróleo lucrativo a ser explorado”, disse Morse à GI.

Além disso, a Petroleum Argus informou que a Líbia havia conseguido retomar a produção em um de seus campos menores, embora seus campos maiores, voltados para a exportação, continuem bloqueados pela guerra civil. Em outros lugares, o mercado foi absorvido com pouca sinalização do bloco da Opep +, relatado pela Reuters, confirmando especulações de que o grupo continuará com seu planejado relaxamento de cortes de produção no final do mês. Segundo os planos atuais, o bloco pretende devolver ao mercado 2 milhões de barris por dia de produção em agosto, dos 9,7 milhões de bpd que cortou em maio

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