Estrategistas, hoje teremos um artigo diferente; nele compilamos as diversas estratégias com opções e separamos em três categorias: direcionais, renda e volatilidade. Veja abaixo as tabelas com as estratégias separadas pela sua categoria:
ESTRATÉGIAS DIRECIONAIS:
As estratégias direcionais com opções são operações no qual a direção do movimento do preço do ativo-objeto é determinante para o seu resultado. Essa direção do preço da ação poderá ser tanto para cima, para baixo ou até mesmo ficar lateralizado.
- Compra a seco: nesta estratégia o objetivo é especular com as opções, podendo ser utilizadas as calls ou Nesta estratégia não é necessário ter o ativo-objeto (ação), o investidor irá comprar calls na expectativa do ativo-objeto se valorizar, com isso a call ficará cada vez mais ITM (dentro do dinheiro) à medida que a ação subir e assim o prêmio dela ficará cada vez maior. Assim, o investidor irá vender suas opções calls obtendo o lucro pela diferença entres os prêmios na compra e na venda (descontado o IR e custos operacionais).
O raciocínio com a compra de put é o mesmo, no entanto a expectativa é de queda na cotação do ativo-objeto, quanto mais a ação se desvalorizar mais ITM (dentro do dinheiro) a put ficará e assim o prêmio irá se valorizar. O risco da estratégia é o mercado agir contrário a expectativa do investidor e com isso as opções compradas se desvalorizarem muito até o seu exercício podendo virar pó, ou seja, valerem R$ 0,00, com isso o prejuízo máximo poderá ser o valor testosterone propionate for sale todo investido. Essa estratégia não tem uma relação risco/retorno muito bom, visto que é muito difícil obter uma consistência de acertos no longo prazo.
- Venda à descoberto: essa estratégia possui alto grau de risco, o investidor vende call ou put sem possuir o ativo-objeto. O seu lucro máximo é o prêmio recebido na venda das opções, mas caso seja exercido o investidor é obrigado a comprar o ativo-objeto na mesma quantidade de opções vendidas e o seu prejuízo será o valor gasto na compra das ações menos o prêmio recebido. O prejuízo teórico máximo é ilimitado visto que uma ação teoricamente pode subir indefinidamente (no caso de venda à descoberto de calls) ou a ação teoricamente pode cair até zero (no caso de venda à descoberto de puts). Muitas corretoras exigem margem em garantia para o investidor aplicar à estratégia para assim garantir a liquidez da operação caso as opções venham à exercício.
Basta olhar o gráfico de payoff para percebemos que a relação risco/retorno dessa estratégia é péssima, são poucos os cenários de um lucro limitado e o prejuízo teoricamente é infinito.
- Trava de alta com call: nesta estratégia combinamos uma compra à seco de call com uma venda de call por um strike inferior, com isso temos dois efeitos: diminui o custo de montagem – operação net debit – e limita o prejuízo. Em muitos casos é uma operação com baixo custo de montagem e por isso é bastante utilizada quando o mercado ou o ativo-objeto tem tendência de alta enquanto durar a estratégia. O objetivo é que o ativo-objeto fique num intervalo de preço do strike da opção comprada e strike da opção vendida. Teremos lucro máximo limitado na estratégia quando a ação fica com o preço exatamente igual à do strike da opção vendida e o prejuízo máximo que o investidor terá é o custo da montagem da operação.
A estratégia tem boa relação risco/retorno apesar do lucro máximo ser limitado, o prejuízo não passará do custo da montagem.
- Trava de alta com put: é uma operação semelhante a anterior, mas possui algumas particularidades. A estratégia consiste em comprar opções puts com strike menor e em seguida venda de opções puts com strike maior, como as puts com strike maior terão um prêmio maior que as puts compradas na operação, o investidor irá receber dinheiro em sua montagem – operação net credit. A expectativa aqui é que a ação oscile dentro da faixa dos strikes das puts compradas e vendidas e a montagem ideal é perto do vencimento das opções (um mês ou um pouco menos) pois assim fica menos provável da ação passar a cair e tornar a operação desvantajosa podendo ocorrer em prejuízo. Nessa estratégia temos prejuízo máximo limitado, assim como o lucro, tendo assim uma boa relação risco/retorno.
O lucro máximo obtido ocorre caso a ação fique em um preço igual ou superior ao strike da put vendida.
- Trava de baixa com call: é uma estratégia bastante utilizada pelos investidores que possuem expectativa de queda no preço do ativo-objeto ou que o preço dele fique numa faixa de preço. Consiste na compra de calls OTM (fora do dinheiro) e venda de calls com strike ainda menor que as calls É uma operação net credit, ou seja, o investidor recebe dinheiro na montagem, visto que a call vendida possui um prêmio maior que a call comprada. O lucro máximo dessa operação ocorre pela diferença ou spread entre as calls vendidas e compradas, já o prejuízo máximo é a diferença dos preços de exercícios das calls menos o valor recebido na montagem.
O ideal é montar a estratégia com um mês ou pouco menos para o vencimento das opções, para assim ter pouco risco de que a ação reverter a tendência de queda. Esta trava também possui boa relação de risco/retorno.
- Trava de baixa com put: nesta estratégia o investidor monta também quando há expectativa de baixa geral no mercado ou do ativo-objeto ou que ele fique dentro de uma faixa de preços. Para a montagem compra-se opções put que estão perto do dinheiro ATM e em seguida vende-se puts fora do dinheiro OTM, portanto compra-se opção mais cara e vende-se uma mais barata, portanto é uma operação net credit. Ambas puts possuem o mesmo vencimento. A trava de baixa com put tem o mesmo raciocínio da trava de alta com call, porém como citamos anteriormente, a expectativa é de queda do ativo-objeto. O ideal é montar com puts com vencimento mais longo possível (2 a 3 meses). Esta trava também limita o lucro e o seu lucro máximo ocorre quando o preço do ativo-objeto fica exatamente igual ao strike da put vendida, há lucro menor quando a ação fica entre os strikes das puts comprada e vendida. O prejuízo começará a ocorrer quando a ação estiver cotada próxima do strike da put comprada e se estiver acima disso teremos prejuízo máximo limitado.
A trava possui boa relação risco/retorno, o custo para a montagem não é tão elevado e uma boa análise do ativo-objeto aumenta as chances de lucro da operação.
ESTRATÉGIAS DE RENDA:
São estratégias que se bem utilizadas geram renda recorrente para o investidor, os ganhos podem ser maiores que os obtidos pelos dividendos. Com consistência podem dar retornos robustos para os investidores e em muitos casos podem ser utilizados em todas as séries de opções.
- Venda coberta com call ou put: essa estratégia pode ser considerada a mais simples para rentabilizar uma carteira de ações via venda de opções call. O investidor necessita ter o ativo-objeto em sua carteira e vender opções de compra (call) da ação de sua posse. Com isso, é firmado um compromisso de vender essa ação por um determinado strike e determinado tempo, que é o tempo de exercício da call. O investidor recebe o prêmio das opções vendidas e limita o seu lucro pois se o ativo-objeto subir muito, as calls serão exercidas e assim perde a valorização da ação. Mas o foco desta estratégia é rentabilizar uma carteira de ações e assim obter renda constantemente ciclo após ciclo de opções. O investidor não deve ficar preso as valorizações e desvalorizações das ações pois a estratégia é focada na renda que os prêmios das opções vendidas dão ao investidor e é uma estratégia de longo prazo.
A melhor forma de operar a estratégia é vender calls no dinheiro ATM, as chances de obter lucro são maiores e de não ser exercido também, se comparadas com as calls ITM. O investidor poderá escapar de ser exercido se conseguir rolar o exercício para o próximo ciclo, dessa forma consegue manter a ação na carteira e repetir o processo de venda da opção de compra. É uma estratégia que possui excelente relação risco/retorno, o risco de grande prejuízo ocorrerá com uma queda muito forte no ativo-objeto e isso é difícil de ocorrer em apenas um ciclo da opção.
Trava Calendário: essa estratégia consiste na montagem de uma trava que é formada pela compra de opção call e em seguida venda de call, ambas do mesmo ativo-objeto e strike, a diferença é a característica horizontal, ou seja, a opção comprada tem vencimento diferente da opção vendida. Em toda estratégia com travas, a opção comprada limita o risco da opção vendida, ou seja, o prejuízo é limitado assim como o lucro. A compra da call deverá ser com vencimento mais distante, 2 a 3 meses por exemplo, já a call vendida deverá ter vencimento para o próximo ciclo. Isso se deve ao fato das opções se desvalorizarem com a passagem do tempo, portanto quanto mais perto do vencimento menor a probabilidade de mudança repentina no ativo-objeto. Na montagem da operação o investidor gastará mais nas opções compradas e receberá um valor menor nas opções vendidas, próximo ao vencimento das opções vendidas iremos desmontar a operação: iremos comprar as opções vendidas e vender as opções que compramos e assim auferir o lucro. Após a desmontagem o investidor poderá montar uma nova Trava Calendário para assim rentabilizar novamente.
Portanto, a estratégia possui boa relação risco/retorno, o montante a ser utilizado na montagem da estratégia não é alto e o lucro assim como o prejuízo é limitado.
- Poor´s man covered call: essa interessante estratégia simula uma venda coberta com calls, para tal o ativo-objeto é substituído por uma call dentro do dinheiro ITM e com vencimento mais distante. O investidor irá montar a estratégia vendendo calls com vencimento para o próximo exercício e comprar calls dentro dinheiro ITM com exercício mais longo (2 ou 3 meses) e que possuem um delta próximo dos 0,90. Opções com um delta desta magnitude perdem pouco valor com a passagem do tempo. Vejam que o gráfico de payoff assemelha-se com o da venda coberta (vide tabela acima).
É uma estratégia interessante pois possui boa relação de risco/retorno e exige um baixo capital na montagem se compararmos com o que é exigido na venda coberta.
- Borboleta: essa estratégia é a combinação de outras duas: Trava de alta e trava de baixa. Na montagem espera-se que o ativo-objeto se movimente dentro de uma faixa de preços até o dia do vencimento das opções. Para tal, o investidor irá comprar calls com strike abaixo do preço atual do ativo-objeto, em seguida irá vender calls (em número duas vezes maior que as calls compradas) com um strike intermediário e finalmente irá comprar calls com strike superior ao atual preço da ação. Para obter lucro, o investidor espera que a ação fique numa faixa de preços estabelecidas pelos strikes das calls compradas (asas da borboleta, vide tabela de payoff acima). O lucro máximo é se ação estiver cotada no valor igual ao strike da call O prejuízo máximo ocorrerá quando o ativo-objeto estiver cotado acima do strike da última call comprada no dia do vencimento, neste caso todas as opções serão exercidas, mas para mitigar este risco antes do vencimento o investidor poderá desmontar a operação antes do exercício das opções, para isto basta vender as calls compradas e comprar as calls vendidas, esta desmontagem antes do vencimento é muito comum pois assim diminui o risco de o ativo-objeto subir muito até o dia do exercício.
A borboleta possui boa relação risco/retorno, possui baixo custo para a montagem e tem o lucro e o prejuízo limitado.
ESTRATÉGIAS DE COMPRA DE VOLATILIDADE:
Essas estratégias se baseiam na expectativa da alteração da volatilidade de um ativo-objeto e com isso há possibilidades de ganhos tanto na alta como na queda do preço do ativo-objeto (ação), não há limite máximo de lucros quando a operação é lucrativa e o prejuízo é limitado ao valor investido na compra das opções.
1) Straddle: essa estratégia de compra de volatilidade consiste na compra de call e put do mesmo ativo-objeto, mesmo vencimento, mesma quantidade e mesmo strike. É uma operação montada nas duas pontas. Para a estratégia funcionar bem é necessário que se compre call e put no dinheiro ATM pois assim aumenta a chance de ser exercido. É considerada compra de volatilidade pois em sua montagem a expectativa é de que o ativo-objeto tenha um significativo aumento em sua volatilidade, ou seja, que o seu preço aumente muito ou caia muito. Após a montagem caso a ação suba muito o prêmio das calls irão valorizar fortemente ao passo que as puts irão se desvalorizar em proporção menor. O contrário se ocorrer, ou seja, se o preço do ativo-objeto cair muito as calls irão se desvalorizar em razão menor que a desvalorização das puts. Resumindo, quanto mais o preço do ativo-objeto se deslocar do strike, tanto para cima quanto para baixo, maior será o lucro da operação.
A estratégia possui boa relação risco/retorno, o custo de montagem é um pouco baixo comparado a outras estratégias e possui prejuízo limitado e lucro teórico ilimitado (uma ação teoricamente pode subir indefinidamente ou cair até zero).
2) Strangle: essa estratégia é muito semelhante a anterior: compra de calls e puts do mesmo ativo-objeto, mesma quantidade e mesmo vencimento, a diferença é o strike, as puts compradas deverão ter strike menor que o preço atual do ativo-objeto e as calls compradas deverão ter strike maior que o preço atual do ativo-objeto. Em sua montagem a expectativa também é de aumento na volatilidade do preço do ativo-objeto tanto para cima quanto para baixo. O custo de sua montagem é inferior a do straddle, porém é necessário cuidado na escolha dos strikes pois quanto maior a diferença do strike tanto da call e da put para o preço do ativo-objeto maior será o risco da operação e maior o possível prejuízo.
Esta estratégia também possui boa relação risco/retorno, o custo de montagem é baixo o lucro teoricamente pode ser ilimitado (visto que a ação pode subir indefinidamente ou cair até zero) e o prejuízo é limitado, pode ser levada até o dia do exercício.
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